HTML5 e CSS3

(7 minutos de leitura)


Em 1991, Tim Berners-Lee projetou o HTML para possibilitar o compartilhamento de documentos de forma mais prática e rápida. Com a criação da World Wide Web, o HTML se transformou em uma ferramenta utilizada para tudo e por todos.

Em consequência do crescimento do HTML surgiu o CSS, pois quanto mais se usava o HTML, mais os desenvolvedores usavam da criatividade para deixar as páginas bonitas e estilosas. Porém, toda essa parte estética era escrita no mesmo arquivo da parte estrutural, deixando-os gigantes e cada vez mais difíceis de entender. Sendo assim, em 1995, foi criado o CSS para dar conta da parte estética da página, de forma separada da estrutura, ou seja, do papel do HTML.


HTML

Seu nome tem origem do inglês Hyper Text Markup Language, que significa “linguagem de marcação de hipertexto”, ou seja, HTML não é considerado uma linguagem de programação.

Imagine uma página web, como essa do nosso blog que você está lendo agora. É possível notar que existem diversos elementos separados, tais como cabeçalho, título, parágrafos, imagens e muitos outros. Toda a organização desses elementos é feita pelo HTML. Ele é usado para criar toda a estrutura da página e, para isso, utiliza as famosas tags para sinalizar onde cada tipo de elemento será implementado.

Por exemplo, se você deseja inserir um parágrafo na tela, poderá utilizar a tag <p></p> para isso, colocando o texto desejado dentro do elemento, como mostrado abaixo:


<p>Este é um parágrafo</p>


Resumindo, podemos dizer que existem diversas tags de diversas estruturas para montar o esqueleto da página. 

O HTML5 é uma versão aprimorada do padrão HTML original (se quer saber mais sobre HTML5 leia esse outro artigo em nosso blog).

O HTML5 foi desenvolvido para atender as crescentes demandas apresentadas pelas necessidades atuais da mídia, cross-device e internet móvel. É uma excelente ferramenta para desenvolvimento de aplicativos móveis multiplataforma porque muitos dos seus recursos foram adaptados com a consideração de acesso em dispositivos de baixa potência, incluindo Tablets e Smartphones.

O HTML5 oferece uma interface comum para tornar os componentes de carregamento mais simples. Por exemplo, o HTML5 não requer o plugin Flash porque o elemento será executado sozinho.


HTML5

Como dito anteriormente, HTML5 é a versão mais recente da linguagem de marcação usada para criar sites. Embora seja muito parecido com as versões anteriores, ela tem alguns recursos novos que são uma super mão na roda. 

Abaixo seguem os principais benefícios do HTML5:

- O HTML5 tem reprodução de vídeo e áudio, nas versões anteriores, os desenvolvedores eram obrigados a usar programas de terceiros para reproduzir vídeos e áudios. Isso acabava gerando muitos erros. O HTML5 resolveu este problema com todo o suporte para vídeo e áudio.

- O HTML5 oferece armazenamento em cache offline, assim os visitantes podem carregar determinados elementos em uma página da Web sem uma conexão ativa da internet (mas para isso é preciso que ele tenha acessado o site antes). Se a conexão de internet de um visitante for baixa, ele ainda pode carregar os elementos principais do site.

Agora, como como é possível deixar esse parágrafo colorido? Ou mudar a fonte da letra? Aí entra a nossa próxima tecnologia: CSS.


CSS

Cascading Style Sheet, mais conhecido como CSS, é uma linguagem de estilos que, assim como o HTML, não é considerada uma linguagem de programação. Ela é responsável por separar a parte estrutural da aplicação (que ficará nas mãos do HTML) da parte estética. Para utilizar o CSS, usamos da seguinte sintaxe:


strong {
	color: blue;
}

h1 {
	font-style: italic;
}


O seletor será o elemento que iremos estilizar (pode ser uma tag, uma classe, um identificador, etc.), a propriedade é o que queremos alterar (color, font-size, width, etc) e o valor é a alteração a ser feita.

Ao usar uma tag HTML, como a do exemplo acima, pode-se estilizá-la assim para que os parágrafos fiquem azuis.


p {
    color: blue;
}


Uma coisa bem interessante do CSS é que ele pode ser escrito dentro de um arquivo HTML, utilizando o style como elemento <style> ou como atributo de algum outro elemento <p style=””>. Assim como também pode ser escrito em um arquivo separado, apenas de CSS, importando-o no documento HTML da seguinte forma:


<link rel=”stylesheet” href=”nome_do_arquivo_css.css”>


É importante destacarmos que há a possibilidade de usar mais de um arquivo CSS ao mesmo tempo, para estilizar a aplicação. Daí a palavra “cascata”. Isso permite várias interações diferentes, porém é preciso tomar cuidado para não se perder e deixar o código confuso, seguindo sempre as regras para isso.


CSS3

O CSS sempre foi uma ferramenta extraordinária, com a qual se realiza inúmeros projetos de forma fácil, rápida e eficaz.  Essa nova versão, a CSS3, é ainda mais simples e foi muito bem aceita pela dos desenvolvedores web. 

Abaixo listamos as principais mudanças no CSS3:

- CSS3 é compatível com as versões antigas da linguagem, ou seja, os designers não precisam abandonar os trabalhos que fizeram com as versões anteriores ao CSS3. Essa nova linguagem pode ser retrabalhada em módulos antigos também. No entanto, pode haver alguns problemas de velocidade durante a conversão.

- CSS3 é feito de pequenos módulos que tornam a aplicação mais fácil e simples de usar. Seletores, cores, fundos, bordas, efeitos de texto e transformações 2D ou 3D são alguns dos módulos mais úteis que o CSS3 oferece.

- CSS3, por ser independente, carrega muito mais rápido que os seus precursores. Ela é bastante compatível com todos os navegadores disponíveis. Os módulos individuais também ajudam a economizar muito tempo durante o desenvolvimento, implementação e final da produção.


CONCLUSÃO

Com o uso do HTML5 e o CSS3, as empresas estão, cada vez mais, desenvolvendo e expandindo conteúdo na web e aplicativos com o propósito de criar páginas e sistemas bem definidos e precisos que podem ser acessados em diferentes dispositivos, navegadores e sistemas operacionais.

Portanto, conhecer bem a fundo essas duas linguagens irá fazer com que você se destaque no mercado de trabalho. Sem dizer que com eles você economiza tempo, deixa seu código mais curto e diminui as chances de erros.

Se você estava na dúvida se valeria a pena estudar essas duas linguagens, pode se jogar que com certeza não irá se arrepender.


O que achou do nosso artigo? Não deixe de nos seguir nas redes sociais e acompanhar o nosso blog para ficar atualizado!
Compartilhe este artigo em suas redes sociais:
Avalie este artigo:

Outros artigos que você pode ter interesse em ler

  • Todos (185)
  • Bem estar (18)
  • Carreira (38)
  • Competições (6)
  • Desenvolvimento (112)
  • Design (8)
  • Diversidade e Inclusão (3)
  • Eventos (3)
  • História (15)
  • Indústrias (6)
  • Inovação (38)
  • Liderança (8)
  • Projetos (23)
Você gostaria de ter um artigo ou vídeo seu publicado no blog e redes sociais da beecrowd? Caso tenha interesse, envie-nos um e-mail com o assunto “BLOG” para [email protected] e passaremos mais detalhes sobre o processo e pré-requisitos para ter o seu artigo/vídeo publicado em nossos canais

Sede
Rua Funchal, 538
Cj. 24
Vila Olímpia
04551-060
São Paulo, SP
Brasil

© 2023 beecrowd

Todos os Direitos Reservados