Software de Qualidade

Software de Qualidade

(7 minutos de leitura)


Criar software de qualidade requer tempo, habilidade e conhecimento, mas com a abordagem certa, qualquer pessoa pode aprender a criar um software de alta qualidade. 

Mas sabendo da importância que os softwares têm nos dias de hoje, você saberia como criá-los com qualidade? Confira nosso artigo e descubra como criar softwares com qualidade.


O QUE É QUALIDADE DE SOFTWARE?

Qualidade de Software é um conceito usado para descrever as características gerais de um produto de software. 

A qualidade em questão pode referir-se a qualquer número de condições sob as quais o produto foi criado, incluindo o cumprimento de padrões específicos estabelecidos pela ISO e IEC ou mesmo necessidades implícitas de um cliente. 

A Qualidade de Software garante que um produto de software funcione corretamente e atenda ao propósito pretendido.

O processo de desenvolvimento de software desempenha um papel importante na garantia da qualidade ao longo de todo o seu ciclo de vida. Inclui processos de design, implementação, teste e implantação, bem como atividades como detecção e prevenção precoce de defeitos, que são componentes necessários para a construção de produtos de alta qualidade. 

Para garantir uma excelente experiência do usuário durante a utilização do software, ele deve ser amplamente testado antes de ser lançado no mercado, garantindo assim que seu desempenho esteja de acordo com as especificações e expectativas.


A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE NA VISÃO DO USUÁRIO

O papel do usuário na qualidade do software é um fator importante quando se trata de quão bem um produto funciona. 

Os clientes precisam ter certeza de que o software atenderá exatamente às suas necessidades, independentemente do tipo de produto. Já os desenvolvedores de software devem garantir que isso aconteça seguindo determinados protocolos e processos que testam a funcionalidade e a experiência do usuário de cada programa ou aplicativo.

A qualidade do software deve ser medida em vários critérios, incluindo facilidade de uso, velocidade, segurança, precisão e confiabilidade. 

O cliente deve se sentir confiante de que o software funcionará conforme necessário com o mínimo de desafios ou problemas ao longo do caminho. 

Ao examinar todos os aspectos da experiência do usuário com testes abrangentes, as empresas podem fornecer soluções de software de alta qualidade para seus clientes sem grandes interrupções ou atrasos no serviço.


QUALIDADE DE SOFTWARE: 4 DICAS DE COMO APROFUNDAR O CONHECIMENTO EM DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE

Como pudemos perceber, o desenvolvimento de software é um campo que requer experiência e conhecimento aprofundado.

Por isso, ter uma forte base de conhecimento no processo de desenvolvimento de software é a chave para a criação de software confiável e bem-sucedido. 

E para ajudar a aprofundar seu conhecimento nesta área, aqui estão 4 dicas sobre como melhorar sua compreensão da garantia de qualidade de software.


1) TER UMA COMPREENSÃO PROFUNDA REQUER CONHECIMENTO CONCEITUAL
 
A qualidade de software é prioridade para qualquer negócio, sendo fundamental aprofundar seus conhecimentos na área. 

Há muitas maneiras de aprofundar seus conhecimentos de forma intensiva. Para isso:

- Leia livros; 

- Faça cursos avançados; 

- Participe de fóruns online para discutir novos desenvolvimentos no setor;

- Procure entender os paradigmas, as estruturas de dados, a metaprogramação, e a concorrência utilizada.

Todas essas atividades o ajudarão a entender os padrões e processos de qualidade de software. E ao estudar esse material, você poderá desenvolver um melhor entendimento sobre o tema e aplicá-lo na criação de produtos de alta qualidade.

Você também pode obter mais insights participando de conferências ou seminários dedicados à garantia e teste de qualidade de software.

Vale destacar que esses conteúdos fornecem uma visão geral sobre tópicos como princípios de engenharia de software, linguagens de codificação, padrões de design e outros tópicos relacionados necessários para projetos de desenvolvimento de software bem-sucedidos. 


2) A PRÁTICA LEVA A PERFEIÇÃO

A prática leva à perfeição, especialmente quando se trata da qualidade do software. 

Com bastante prática, o conhecimento pode ser consolidado e aprimorado. Não é incomum que desenvolvedores e engenheiros passem horas experimentando diferentes combinações e aprimorando o código em busca do resultado perfeito.

No entanto, esse conhecimento não pode ser encontrado em livros ou qualquer outro material escrito. Afinal, os detalhes da engenharia de software são mais bem aprendidos por meio da experiência e de metodologias de tentativa e erro. 

A prática permite que os desenvolvedores aprimorem suas habilidades e se sintam confortáveis com linguagens de codificação com as quais podem não estar tão familiarizados. 

Ao praticar regularmente, os desenvolvedores podem desenvolver uma compreensão de como vários elementos funcionam juntos, ao mesmo tempo em que descobrem novas maneiras de melhorar as bases de código existentes ao longo do caminho.


3) COMPREENDER O PORQUÊ DE UTILIZAR OUTROS CONCEITOS E TECNOLOGIAS

A qualidade do software é um conceito central no desenvolvimento de software e é essencial entender por que é importante usar outros conceitos e tecnologias. 

À medida que a evolução do software continua, as escolhas válidas entre abordagens de uso do hardware e software devem ser feitas para que grandes mudanças ocorram. Isso significa que, embora o software continue sendo uma prioridade, também deve haver espaço para soluções alternativas.

Diferentes tipos de tecnologias, como inteligência artificial (IA), podem fornecer novas maneiras de analisar os dados, o que pode ajudar a criar formas de análise mais eficazes. Além disso, tecnologias emergentes, como soluções baseadas em blockchain, podem oferecer maneiras seguras de trocar informações com outras pessoas. 

Essas alternativas podem abrir possibilidades totalmente novas para as equipes de desenvolvimento de software.

Em última análise, entender por que diferentes conceitos e tecnologias são necessários ajudará os desenvolvedores a criar aplicativos melhores e mais eficientes, adaptados especificamente às necessidades de seus clientes.


4) RESPOSTAS RÁPIDAS E FÁCEIS NORMALMENTE NÃO DÃO CONTA DE TODOS OS DETALHES DO CONTEXTO 

Para garantir que seu software esteja funcionando perfeitamente, é importante considerar todos os detalhes que podem ser negligenciados no processo de desenvolvimento.

Muitas vezes, quando procuramos uma solução rápida, os detalhes podem ser facilmente perdidos. Essa falta de atenção pode resultar em software que não atende aos padrões da indústria. 

Aprofundar o conhecimento e a compreensão do contexto pode ajudar a evitar esses problemas, garantindo que todos os aspectos do software sejam bem considerados durante a produção.

Ao reservar um tempo para investigar minuciosamente o que é necessário para o seu projeto de software, você obterá mais informações sobre a melhor forma de criar um produto de alta qualidade que atenda a todos os requisitos. 

Isso garantirá que você não perca nenhum detalhe despercebido ao longo do caminho e garanta o melhor resultado possível.


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Quantas Linguagens de Programação Existem?

Quantas Linguagens de Programação Existem?

(14 minutos de leitura)


As linguagens de programação são a base de toda tecnologia digital. Elas são os blocos de construção usados para criar programas de computador, aplicativos, sites e sistemas de software. 

Com cerca de 1300 linguagens de programação em circulação hoje, pode ser difícil saber por onde começar.

Existem alguns critérios importantes que você deve considerar ao selecionar uma linguagem de programação: velocidade de desenvolvimento, custo e complexidade do código. 

Por exemplo, Python é uma linguagem fácil de aprender que permite prototipagem rápida. Sua sintaxe simples o torna adequado até mesmo para iniciantes. 

Por outro lado, C++ é considerada uma linguagem complexa, mas oferece recursos de desempenho poderosos, tornando-a adequada para grandes projetos que exigem altos níveis de eficiência ou precisão.

Em última análise, a escolha se resume aos requisitos e preferências do projeto de cada programador ou equipe individual.


QUANTAS LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO EXISTEM ATUALMENTE?

Como já dito anteriormente, as linguagens de programação são os blocos de construção da tecnologia. 

Eles são as ferramentas que impulsionam os softwares, sites e aplicativos móveis modernos. Mas com tantas opções disponíveis, pode ser difícil acompanhar quantas linguagens de programação existem hoje.

De acordo com dados recentes do TIOBE Programming Community Index, existem atualmente mais de 1.300 linguagens de programação em uso em todo o mundo. Isso inclui linguagens populares como Java e C++, bem como as mais novas, como Rust e Elixir. 

Embora algumas dessas linguagens compartilhem recursos e sintaxe semelhantes, cada uma é única à sua maneira e oferece aos desenvolvedores uma série de vantagens para vários tipos de projetos. 

Como a programação continua a evoluir ao longo do tempo, novas linguagens sem dúvida surgirão para atender às demandas dos usuários em constante mudança.


TIPOS DE LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO

Escrever código é uma habilidade que requer conhecimento de linguagens de programação específicas, pois cada linguagem tem seu próprio conjunto de recursos e capacidades. 

Existem muitos tipos diferentes de linguagens de programação disponíveis para desenvolvedores hoje, todos com usos específicos em desenvolvimento web, criação de aplicativos, análise de dados e muito mais.

Existem quatro categorias principais de linguagens de programação: linguagens imperativas, funcionais, lógicas e linguagens orientadas a objetos. 

As linguagens imperativas ou procedurais é o modelo mais antigo de todos e a sua execução é baseada em comandos e armazenamento de dados. 

As linguagens funcionais estão fortemente fundamentadas nos conceitos das funções matemáticas, evitando assim estados ou dados mutáveis. Elas enfatizam a aplicação de funções, em contraste da programação imperativa, que enfatiza mudanças no estado do programa.

As linguagens lógicas ou declarativas usam uma forma de lógica simbólica como linguagem.

E as linguagens orientadas a objetos, POO, são baseadas no conceito de objetos que podem conter dados na forma de campos, também conhecidos como atributos, e códigos, na forma de procedimentos, também conhecidos como métodos.


LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO MAIS POPULARES

As linguagens de programação são usadas pelos desenvolvedores para criar aplicativos e soluções de software que impulsionam o progresso e a inovação.

Do desenvolvimento da Web ao desenvolvimento de aplicativos móveis, é importante entender quais linguagens de programação estão em demanda no momento. Neste tópico, veremos algumas das linguagens de programação mais populares que constituem a base da computação moderna.


PHP

O PHP é uma das linguagens de programação mais populares do mundo. 

A linguagem é extremamente versátil e pode ser usada para uma variedade de aplicativos e sites, desde pequenos aplicativos da Web até grandes sistemas corporativos. A popularidade do PHP vem de sua facilidade de uso, escalabilidade e amplo suporte da comunidade.

O PHP começou como uma linguagem de script simples em 1995, mas desde então se tornou uma das linguagens de programação mais populares, com cerca de 7,3 milhões de desenvolvedores usando-o em todo o mundo. 

Ele permite que os programadores criem rapidamente páginas da Web dinâmicas e aplicativos confiáveis e seguros. 

Além disso, PHP possui excelente compatibilidade com outras tecnologias, como HTML, CSS, Javascript e bancos de dados como MySQL. Isso torna mais fácil para os desenvolvedores integrar seu código em projetos existentes ou criar com o mínimo de esforço.


SWIFT

O mundo da programação nunca foi tão popular quanto hoje. Com o surgimento de aplicativos móveis e desenvolvimento web, os desenvolvedores têm procurado as principais linguagens para usar em seus projetos. Uma linguagem que se destaca entre todas é o Swift.

Swift é uma poderosa linguagem de programação de código aberto criada pela Apple que pode ser usada para criar aplicativos para plataformas iOS, MacOS, WatchOS e TvOS. 

A linguagem foi desenvolvida com o objetivo de tornar a codificação mais fácil e eficiente para os desenvolvedores, dando-lhes a capacidade de criar aplicativos de alta qualidade com rapidez e eficiência. 

O Swift também é conhecido por sua sintaxe limpa, que permite aos programadores escrever códigos mais rapidamente, mantendo a legibilidade e a precisão. 

Além disso, seus recursos modernos, como genéricos, protocolos e encerramentos, o tornam uma ótima opção para criar interfaces de usuário poderosas, bem como algoritmos sofisticados ou estruturas de dados.


GO

A Go é uma linguagem de código aberto desenvolvida pelo Google para criar software simples, confiável e eficiente.

Go tornou-se rapidamente a linguagem preferida de muitos desenvolvedores devido à sua simplicidade e escalabilidade; ele foi projetado para ser fácil de aprender e usar, mas poderoso o suficiente para criar aplicativos que podem lidar com grandes quantidades de dados.

Ele também possui suporte para várias plataformas, incluindo Windows, MacOS, Linux, Android e iOS, bem como extensas bibliotecas que tornam a codificação mais simples do que nunca.

Além disso, as ferramentas robustas do Go oferecem vantagens adicionais, como formatação de código automaticamente, ao mesmo tempo em que oferece um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE) com ferramentas de depuração.


C/C++

C/C++ são duas das linguagens de programação mais populares do mundo. 

Amplamente utilizado para criar aplicativos e jogos de computador, o C/C++ pode ser encontrado em praticamente todos os tipos de dispositivos. É uma linguagem versátil que existe desde os anos 70, tornando-se uma das linguagens de programação mais antigas e populares do mercado.

Os desenvolvedores adoram C/C++ devido à sua flexibilidade e capacidade de desenvolver programas poderosos. 

Com recursos como gerenciamento de memória, otimização de desempenho em tempo de execução, portabilidade em diferentes plataformas e capacidade de vinculação a outras linguagens de programação, C/C++ oferece aos desenvolvedores uma ampla gama de opções ao criar seus aplicativos ou jogos. 

Além disso, como uma linguagem de código aberto, ela está sempre evoluindo à medida que os usuários compartilham suas últimas descobertas com outras pessoas da comunidade.


C#

C# é uma das linguagens de programação mais populares do mundo. 

Desenvolvido pela Microsoft como parte de sua estrutura .NET, o C# tornou-se uma escolha obrigatória para profissionais e estudantes. 

É uma linguagem orientada a objetos que permite aos desenvolvedores criar tudo, desde simples aplicativos de console até soluções corporativas complexas.

O C# não é apenas poderoso e versátil, mas também pode ser usado em várias plataformas. 

Ele se integra aos sistemas operacionais Windows, Mac OS X, Linux, Android e iOS por meio do Projeto Mono, o que significa que os usuários podem obter mais de seu código e desenvolver aplicativos multiplataforma rapidamente.


JAVA

Java é uma das linguagens de programação mais populares do mundo. 

Ela é usada por milhões de desenvolvedores e bilhões de dispositivos em todo o mundo, tornando-a líder na indústria de desenvolvimento de software. Java é uma linguagem orientada a objetos, o que significa que ela organiza dados e códigos em objetos que podem ser reutilizados em projetos. 

Isso torna a codificação mais simples e rápida para os desenvolvedores, resultando em software de maior qualidade.

Devido à sua versatilidade, o Java pode ser usado para uma ampla gama de tarefas, como aplicativos da web, aplicativos móveis, aplicativos corporativos, sistemas embarcados, computação científica e muito mais. 

Além disso, com sua sintaxe fácil de aprender e ótimas bibliotecas para várias tarefas, além de ferramentas poderosas como JUnit para testar aplicativos, tornam o Java uma opção atraente para os desenvolvedores. 

Além disso, o Java tem forte suporte de grandes empresas de tecnologia, como a Oracle Corporation, que oferece um conjunto de ferramentas que ajudam a criar código robusto de maneira rápida e fácil.


PYTHON

Python tem sido usado para criar alguns dos aplicativos mais inovadores e poderosos do mercado. 

Python é uma linguagem altamente versátil que pode ser usada para desenvolvimento web e de aplicativos, análise de dados, inteligência artificial, aprendizado de máquina e muito mais. 

Com sua sintaxe simples e design fácil de aprender, o Python torna a programação divertida e acessível a desenvolvedores de todos os níveis de habilidade.

A popularidade do Python pode ser atribuída à sua biblioteca de ferramentas úteis que permitem aos usuários desenvolver rapidamente aplicativos complexos sem a necessidade de uma compreensão profunda dos princípios de codificação. 

Além de sua grande variedade de recursos integrados, o Python também oferece bibliotecas abrangentes de terceiros que permitem que os desenvolvedores trabalhem de maneira mais rápida e inteligente com menos recursos.


JAVASCRIPT

JavaScript é uma das linguagens de programação mais populares do mundo e uma das mais fáceis de aprender. 

Ela pode ser usada para criar conteúdo dinâmico da Web e adicionar interatividade aos sites. 

Além disso, o JavaScript está se tornando cada vez mais importante para aplicativos móveis nas plataformas iOS e Android.

A popularidade do Javascript reside em sua facilidade de uso e portabilidade em diferentes navegadores e sistemas operacionais. 

Ele permite que os desenvolvedores integrem rapidamente seu código em qualquer aplicativo, independentemente de sua estrutura ou linguagem subjacente. 

Além disso, com uma variedade de bibliotecas poderosas disponíveis para tarefas avançadas de codificação, o JavaScript tornou-se uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de aplicativos online sofisticados, como lojas de comércio eletrônico ou redes sociais.


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Comandos Git

Comandos Git

(13 minutos de leitura)


Git é um poderoso sistema de controle de versão usado por desenvolvedores em todo o mundo. Isso torna o rastreamento de alterações no código e a colaboração com outros desenvolvedores mais fácil e eficiente. Conhecer os comandos mais importantes do Git pode tornar o gerenciamento do seu código ainda mais simples.

Neste artigo, exploraremos alguns dos comandos Git mais importantes que você precisa conhecer antes de poder usar esse sistema de maneira eficaz em seu processo de desenvolvimento.


O QUE É GIT?

O Git é um sistema de controle de versão que ajuda os desenvolvedores a acompanhar as alterações em seu código.

É amplamente utilizado por desenvolvedores de software e se tornou uma ferramenta inestimável na indústria. 

Git usa comandos git, que são instruções simples que permitem aos usuários confirmar alterações, organizá-las e enviá-las para um repositório remoto, como o GitHub.

A interface de linha de comando git permite que os desenvolvedores gerenciem facilmente diferentes versões de seu código, colaborem com outros membros da equipe em projetos e criem backups para seu trabalho caso algo dê errado.

Com seus comandos fáceis de usar, ele pode ser usado tanto para pequenos projetos quanto para grandes projetos envolvendo várias pessoas. 

Ele também permite que os usuários sincronizem facilmente seus repositórios locais com os remotos, para que não precisem se preocupar em mesclar manualmente as alterações de uma fonte na outra.


CONHEÇA OS COMANDOS GIT QUE TODO DESENVOLVEDOR DEVERIA CONHECER

Como já dito anteriormente, Git é um sistema de controle de versão poderoso e versátil que permite aos desenvolvedores gerenciar, armazenar e colaborar em projetos.

Como parte do processo de desenvolvimento de software, é importante que todos os desenvolvedores aprendam a usar o Git de maneira eficaz para acompanhar as alterações adequadamente e colaborar com outros membros da equipe.

Abaixo seguem alguns comandos essenciais do Git que todo desenvolvedor deve conhecer.


1. GIT CLONE

Git clone é uma ferramenta poderosa no mundo do desenvolvimento de software.

Ele permite que os desenvolvedores façam cópias de repositórios on-line de maneira rápida e fácil, permitindo que trabalhem localmente ou compartilhem com outras pessoas. 

Git Clone também simplifica a colaboração de várias pessoas em um projeto sem a necessidade de carregar e baixar arquivos manualmente toda vez que alguém faz uma alteração.

O git de clonagem funciona criando o que é conhecido como 'repositório local', que essencialmente faz uma cópia exata do repositório remoto do qual você está clonando. 

Para fazer isso, você insere a URL do repositório remoto em sua interface de linha de comando, informando que deseja baixar todo o conteúdo desse repositório e armazená-lo em seu diretório local.


2. GIT ADD

Git add é uma poderosa ferramenta de linha de comando para gerenciar arquivos no repositório git. 

Ele pode ser usado para adicionar arquivos individuais, vários arquivos e diretórios inteiros à área de preparação de um repositório git. O git add torna mais fácil para os desenvolvedores acompanhar as alterações em sua base de código, organizando-as em commits.

Além disso, o comando permite que os desenvolvedores especifiquem quais partes de um arquivo desejam enviar para a área de teste. Dessa forma, eles podem garantir que apenas as alterações relevantes ou desejadas sejam adicionadas e as indesejadas sejam deixadas de fora. 

O comando git add também permite que os desenvolvedores visualizem as alterações antes de torná-las públicas, para evitar erros e manter o controle de qualidade. 

Por fim, com esta ferramenta, os usuários têm mais facilidade em acompanhar seu progresso, pois cada confirmação terá seu próprio número de ID de versão, o que facilita a comparação de versões e a reversão, se necessário.


3. GIT COMMIT

Git commit é um termo usado para descrever o processo de salvar alterações no sistema de controle de versão do git. Refere-se a tirar um instantâneo de todas as alterações feitas desde o último commit e salvá-las como um único ponto no tempo. Isso permite que os desenvolvedores acompanhem seu progresso, retornem às versões anteriores ou colaborem com outras pessoas em sua base de código.

Os commits do git são essenciais para projetos de desenvolvimento bem-sucedidos, pois fornecem uma trilha de auditoria de como e quando cada alteração foi feita. 

Cada commit deve incluir uma breve descrição para que outros desenvolvedores possam entendê-lo facilmente mais tarde. 

Os commits também permitem que os usuários gerenciem melhor suas ramificações e acompanhem o que mudou entre cada versão do software. 

Além disso, os git commits ajudam a garantir que apenas trechos de código testados cheguem aos sistemas de produção, permitindo que as equipes revisem as alterações propostas antes de mesclá-las em lançamentos oficiais.


4. GIT PUSH

Git push é uma ferramenta poderosa quando se trata de controle de versão. 

Ele ajuda os desenvolvedores e as equipes a acompanhar as alterações feitas no código-fonte, garantindo que todos os membros da equipe estejam na mesma página em termos de desenvolvimento do projeto. 

Além disso, o git push pode ser usado para sincronizar repositórios locais com remotos, garantindo que todos tenham acesso às versões mais recentes dos arquivos armazenados no repositório.

O uso do git push garante que qualquer pessoa que faça uma alteração a confirme corretamente e também permite que os usuários corrijam quaisquer erros cometidos antes de enviar suas alterações para produção. 

Com esse recurso, desenvolvedores e equipes podem facilmente desfazer qualquer erro ou omissão em seu código sem precisar recomeçar do zero. 

Além disso, o git push também acompanha quem fez quais alterações e quando, fornecendo uma maneira fácil para as equipes revisarem o trabalho umas das outras enquanto colaboram em projetos.


5. GIT PULL

O git pull é uma poderosa ferramenta de linha de comando usada para mesclar branches remotos com os locais. 

O comando git pull permite que os desenvolvedores recuperem a versão mais recente de seus projetos do repositório remoto e atualizem-no facilmente com sua versão local. 

Com essa ferramenta, os desenvolvedores podem ficar por dentro de todas as alterações feitas por outros colaboradores ou membros da equipe.

É um recurso incrivelmente útil que ajuda a melhorar a velocidade e a precisão dos projetos de desenvolvimento. 

Ao permitir atualizações e mesclagens rápidas, o git pull permite que as equipes identifiquem e resolvam rapidamente conflitos no código antes que se tornem muito complicados ou difíceis de gerenciar. 

Além disso, também facilita a colaboração entre equipes grandes, pois todos os membros podem acessar e usar facilmente os mesmos arquivos uns dos outros.


6. GIT MERGE

Git merge é uma ferramenta poderosa usada no popular sistema de controle de versão, git. 

Com esse comando, os desenvolvedores podem combinar várias sequências de confirmações em uma linha do tempo unificada. Isso permite que eles apliquem alterações de diferentes ramificações e fontes de maneira organizada.

O comando git merge funciona combinando os históricos de duas ou mais ramificações em uma nova ramificação que contém todas as alterações combinadas. 

Isso torna mais fácil para os desenvolvedores mover o código de uma ramificação para outra sem sobrescrever os dados existentes ou introduzir conflitos. 

A operação de mesclagem também garante que quaisquer modificações feitas em qualquer um dos lados sejam combinadas adequadamente, de modo que nenhuma informação seja perdida durante o processo.

Além disso, o git merge também permite que os desenvolvedores juntem as revisões armazenadas e rastreiem as alterações ao longo do tempo com mais eficiência. 

Usando essa função, eles podem identificar rapidamente conflitos entre versões de arquivos e desfazê-los antes que causem problemas no fluxo de trabalho de desenvolvimento.


7. GIT RESET

Git reset é um comando poderoso que permite aos usuários desfazer alterações em seu repositório local. 

Ele permite que os desenvolvedores voltem no tempo e corrijam erros revertendo a árvore de trabalho de volta para um determinado commit. 

Com o git reset, você pode descartar os commits mais recentes ou remover os arquivos que já foram preparados para o próximo commit.

Usar a redefinição do git pode ser confuso se você não entender suas três opções: soft, mixed e hard. 

A opção soft preserva todas as alterações feitas desde seu último commit, ao mesmo tempo em que permite que sejam editadas novamente antes de serem confirmadas; mixed é a opção padrão que redefine apenas as alterações feitas desde seu último commit, mas as mantém como parte de sua árvore de trabalho; a opção hard redefine todas as suas alterações locais e sobrescreve as modificações confirmadas por aquelas de outra ramificação ou ponto de confirmação específico no tempo.


GITHUB

O GitHub é uma plataforma poderosa que revolucionou a maneira como os desenvolvedores de software colaboram, codificam e compartilham seu trabalho. (Se quiser saber mais sobre GitHub, leia esse nosso texto)

É um repositório baseado na Web para hospedar e gerenciar projetos de código-fonte de maneira organizada. 

O GitHub permite que os desenvolvedores trabalhem juntos em projetos e mantenham o controle de versão e o acesso a diferentes ramos de desenvolvimento.

Com o GitHub, você pode acompanhar facilmente as alterações feitas pelos membros da equipe em tempo real. Isso ajuda a simplificar a colaboração do projeto, eliminando a necessidade de rastreamento manual do progresso de cada colaborador. 

A plataforma também oferece visibilidade dos processos de desenvolvimento para que você possa ver quem está trabalhando no que a qualquer momento. 

Além disso, facilita a emissão de comandos como mesclar alterações ou marcar marcos ao longo do caminho. 

Com seu poderoso conjunto de ferramentas, o GitHub permite que as equipes interajam rapidamente em seus projetos, garantindo o controle de qualidade durante todo o processo.


DOMINANDO GIT

Git é uma parte essencial do processo de codificação e tornar-se um especialista em Git pode ser uma jornada recompensadora para qualquer desenvolvedor. 

Não é nenhuma surpresa, portanto, que dominar os comandos do Git e entender os vários fluxos de trabalho que ele oferece se tornou uma habilidade necessária para muitos engenheiros de software. 

Com seu poder de gerenciar, colaborar e rastrear alterações no código, entender como usar o Git de forma eficaz pode abrir novas oportunidades em sua carreira de programação.

A boa notícia é que você não precisa de um diploma ou muita experiência para dominar o Git - basta praticar! 

Existem muitos tutoriais, cursos e recursos on-line disponíveis para ajudar a ensinar o básico e além. 

Reservar um tempo para aprender mais sobre o Git também pode equipá-lo com um conhecimento valioso que será útil ao trabalhar em projetos maiores com vários desenvolvedores envolvidos.


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Linguagem de Programação GO

Linguagem de Programação GO

(7 minutos de leitura)


A linguagem de programação Go é uma linguagem de código aberto que rapidamente se tornou uma das linguagens mais populares para desenvolvimento de software. 

Desenvolvido pelo Google em 2009, o Go é uma linguagem de tipagem estática que se concentra na simultaneidade e na velocidade. 

Ele foi projetado para ser uma linguagem simples, mas poderosa, que pode ser usada para uma ampla gama de aplicativos, desde serviços da Web até programação de sistemas.

A seguir, discutiremos os recursos e vantagens do Go, sua relação com outras linguagens populares e como ele pode ser usado no desenvolvimento web.


O QUE É GO?

Go é uma poderosa linguagem de programação de código aberto criada pelo Google. 

É uma linguagem incrivelmente versátil que tem sido usada para desenvolver aplicativos que vão desde ferramentas de engenharia de software e sistemas operacionais até servidores web e aplicativos móveis. 

Go é ideal para construir sistemas distribuídos altamente simultâneos com alta escalabilidade de maneira eficiente.

As vantagens de usar a linguagem Go são muitas. 

Antes de tudo, a linguagem oferece grande flexibilidade, permitindo que os desenvolvedores prototipem rapidamente o código com o mínimo de instalação ou configuração. 

Ela também possui suporte de simultaneidade integrado para desenvolvimento multi-thread, facilitando a criação de programas que podem lidar efetivamente com grandes quantidades de dados em paralelo. 

Como é uma linguagem de tipagem estática, Go fornece maior velocidade e segurança do que linguagens dinâmicas como Python ou JavaScript devido a suas verificações de segurança de tipo durante o tempo de compilação.


GO: COMO E POR QUE A LINGUAGEM FOI CRIADA?

Go é uma linguagem de programação relativamente nova desenvolvida pelo Google em 2009. 

Ela rapidamente se tornou uma das linguagens mais populares usadas para desenvolver softwares, principalmente devido à sua simplicidade e facilidade de uso. 

É uma linguagem de código aberto que pode ser usada em todas as plataformas, incluindo Windows, MacOS e Linux.

O objetivo do Go era fornecer aos desenvolvedores uma linguagem que lhes permitisse construir programas mais rapidamente do que outras linguagens, simplificando tarefas comuns, como gerenciamento de memória e coleta de lixo. 

Além disso, fornece altos níveis de simultaneidade, o que permite que os desenvolvedores criem sistemas, serviços e aplicativos distribuídos com mais facilidade. 

Ele também possui ótimo desempenho devido ao seu design leve e também por causa das poderosas ferramentas integradas para depuração.

No geral, Go tornou-se popular porque oferece aos desenvolvedores uma maneira fácil de iniciar seus projetos com o mínimo de esforço em comparação com outras linguagens como C++ ou Java.


COMO GO SE EQUIPARA À OUTRAS LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO

Como dissemos, Go é uma linguagem que vem ganhando cada vez mais força na comunidade de desenvolvimento de software nos últimos anos.

Mas como uma linguagem relativamente nova, como Go se compara a outras linguagens mais estabelecidas? Neste tópico, veremos como o Go se compara a algumas das linguagens mais populares disponíveis atualmente, como Java, C++ e Python.


PYTHON

Python é uma das linguagens de programação mais populares atualmente. 

A linguagem possui uma ampla gama de aplicações, desde desenvolvimento web até inteligência artificial. Mas o que acontece quando comparamos Go e Python?

A Go oferece uma sintaxe mais simples do que seus predecessores, o que facilita o aprendizado rápido de novos desenvolvedores.

A Go também possui coleta de lixo integrada, tipagem estática e alto desempenho em comparação com Python e outras linguagens. 

Além disso, sua estrutura de simultaneidade permite que os desenvolvedores criem programas que podem usar vários processadores simultaneamente para máxima eficiência. 

Além disso, o sistema de tempo de execução do Go compila o código em código de máquina antes da execução, em vez de depender de um interpretador como o Python.


JAVA

Java é uma das linguagens de programação mais populares e existe desde 1995. É usada para desenvolver aplicativos para uma variedade de sistemas e plataformas, incluindo dispositivos móveis, aplicativos baseados na Web, programas de desktop e muito mais.

Contudo, quando comparamos a linguagem de programação com a Go, podemos ver que a linguagem criada pelo Google possui uma sintaxe semelhante ao C++, mas oferece recursos modernos como coleta de lixo, segurança de memória e suporte para programação simultânea.

Além disso, a Go também é otimizado para desempenho em comparação com Java; no entanto, sua falta de recursos pode torná-lo menos adequado para projetos complicados que exigem escalabilidade e flexibilidade.


C++

Go x C++ é um debate importante no mundo da programação. 

Go, desenvolvido pelo Google em 2009, é uma linguagem moderna que ganhou popularidade nos últimos anos. Foi elogiado por sua sintaxe amigável para iniciantes e maior produtividade devido a seus recursos simples, mas poderosos. 

Por outro lado, C++ é uma linguagem mais antiga que existe desde 1985 e continua sendo uma das linguagens mais populares usadas hoje. 

O C++ oferece mais controle sobre o gerenciamento de memória do que o Go e permite aplicativos de maior desempenho e legibilidade de código aprimorada por meio do uso de regras de tipagem mais fortes. 

Em última análise, ambas as linguagens têm suas vantagens e desvantagens em relação ao desempenho, usabilidade, escalabilidade e capacidade de manutenção, por isso é importante pesar todos os fatores ao decidir qual deles irá se adequar melhor ao seu projeto.


BENEFÍCIOS DO GO

Com seu modelo de simultaneidade, tempo de compilação rápido e sintaxe intuitiva, Go oferece inúmeras vantagens sobre outras linguagens. 

A linguagem combina a velocidade de uma linguagem compilada com a facilidade e flexibilidade de uma linguagem de script, tornando-a adequada para muitos cenários de desenvolvimento. 

Go tornou-se cada vez mais popular devido à sua eficiência e versatilidade, tornando-se uma escolha atraente para desenvolvedores que procuram uma solução robusta. Aqui estão algumas das vantagens de usar o Go:

1) A sintaxe do Go é simples e direta, permitindo que os desenvolvedores aprendam e entendam rapidamente os fundamentos. Isso facilita o desenvolvimento de programas sem a necessidade de aprender conceitos avançados como programação orientada a objetos ou genéricos. 

2) O código do Go pode ser lido facilmente mesmo após longos períodos de tempo longe do trabalho de desenvolvimento, pois cada linha é clara. 

3) A depuração em Go é fácil, pois os erros são relatados com rapidez e precisão para que possam ser corrigidos rapidamente com o mínimo de esforço.


DESVANTAGENS

A linguagem Go pode ser usada para uma variedade de tarefas, mas, como qualquer outra tecnologia, também tem alguns inconvenientes.

Um dos problemas mais proeminentes associados à linguagem Go é a falta de certos recursos em comparação com outras linguagens. 

Por exemplo, Go não possui genéricos; isso significa que os desenvolvedores precisam escrever várias versões do mesmo programa para diferentes tipos de dados, em vez de criar uma versão genérica que funcione para todos os tipos de dados. 

Além disso, a falta de ferramentas e bibliotecas de integração dentro do Go torna o desenvolvimento de aplicativos complexos difícil e demorado.

Embora o Go tenha feito progressos nos últimos anos para solucionar essas deficiências, elas continuam sendo uma grande preocupação entre os desenvolvedores que desejam usar essa linguagem em seus projetos.


A plataforma beecrowd aceita a linguagem Go! Aproveita para praticar bastante!


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HTML5 e CSS3

HTML5 e CSS3

(7 minutos de leitura)


Em 1991, Tim Berners-Lee projetou o HTML para possibilitar o compartilhamento de documentos de forma mais prática e rápida. Com a criação da World Wide Web, o HTML se transformou em uma ferramenta utilizada para tudo e por todos.

Em consequência do crescimento do HTML surgiu o CSS, pois quanto mais se usava o HTML, mais os desenvolvedores usavam da criatividade para deixar as páginas bonitas e estilosas. Porém, toda essa parte estética era escrita no mesmo arquivo da parte estrutural, deixando-os gigantes e cada vez mais difíceis de entender. Sendo assim, em 1995, foi criado o CSS para dar conta da parte estética da página, de forma separada da estrutura, ou seja, do papel do HTML.


HTML

Seu nome tem origem do inglês Hyper Text Markup Language, que significa “linguagem de marcação de hipertexto”, ou seja, HTML não é considerado uma linguagem de programação.

Imagine uma página web, como essa do nosso blog que você está lendo agora. É possível notar que existem diversos elementos separados, tais como cabeçalho, título, parágrafos, imagens e muitos outros. Toda a organização desses elementos é feita pelo HTML. Ele é usado para criar toda a estrutura da página e, para isso, utiliza as famosas tags para sinalizar onde cada tipo de elemento será implementado.

Por exemplo, se você deseja inserir um parágrafo na tela, poderá utilizar a tag <p></p> para isso, colocando o texto desejado dentro do elemento, como mostrado abaixo:


<p>Este é um parágrafo</p>


Resumindo, podemos dizer que existem diversas tags de diversas estruturas para montar o esqueleto da página. 

O HTML5 é uma versão aprimorada do padrão HTML original (se quer saber mais sobre HTML5 leia esse outro artigo em nosso blog).

O HTML5 foi desenvolvido para atender as crescentes demandas apresentadas pelas necessidades atuais da mídia, cross-device e internet móvel. É uma excelente ferramenta para desenvolvimento de aplicativos móveis multiplataforma porque muitos dos seus recursos foram adaptados com a consideração de acesso em dispositivos de baixa potência, incluindo Tablets e Smartphones.

O HTML5 oferece uma interface comum para tornar os componentes de carregamento mais simples. Por exemplo, o HTML5 não requer o plugin Flash porque o elemento será executado sozinho.


HTML5

Como dito anteriormente, HTML5 é a versão mais recente da linguagem de marcação usada para criar sites. Embora seja muito parecido com as versões anteriores, ela tem alguns recursos novos que são uma super mão na roda. 

Abaixo seguem os principais benefícios do HTML5:

- O HTML5 tem reprodução de vídeo e áudio, nas versões anteriores, os desenvolvedores eram obrigados a usar programas de terceiros para reproduzir vídeos e áudios. Isso acabava gerando muitos erros. O HTML5 resolveu este problema com todo o suporte para vídeo e áudio.

- O HTML5 oferece armazenamento em cache offline, assim os visitantes podem carregar determinados elementos em uma página da Web sem uma conexão ativa da internet (mas para isso é preciso que ele tenha acessado o site antes). Se a conexão de internet de um visitante for baixa, ele ainda pode carregar os elementos principais do site.

Agora, como como é possível deixar esse parágrafo colorido? Ou mudar a fonte da letra? Aí entra a nossa próxima tecnologia: CSS.


CSS

Cascading Style Sheet, mais conhecido como CSS, é uma linguagem de estilos que, assim como o HTML, não é considerada uma linguagem de programação. Ela é responsável por separar a parte estrutural da aplicação (que ficará nas mãos do HTML) da parte estética. Para utilizar o CSS, usamos da seguinte sintaxe:


strong {
	color: blue;
}

h1 {
	font-style: italic;
}


O seletor será o elemento que iremos estilizar (pode ser uma tag, uma classe, um identificador, etc.), a propriedade é o que queremos alterar (color, font-size, width, etc) e o valor é a alteração a ser feita.

Ao usar uma tag HTML, como a do exemplo acima, pode-se estilizá-la assim para que os parágrafos fiquem azuis.


p {
    color: blue;
}


Uma coisa bem interessante do CSS é que ele pode ser escrito dentro de um arquivo HTML, utilizando o style como elemento <style> ou como atributo de algum outro elemento <p style=””>. Assim como também pode ser escrito em um arquivo separado, apenas de CSS, importando-o no documento HTML da seguinte forma:


<link rel=”stylesheet” href=”nome_do_arquivo_css.css”>


É importante destacarmos que há a possibilidade de usar mais de um arquivo CSS ao mesmo tempo, para estilizar a aplicação. Daí a palavra “cascata”. Isso permite várias interações diferentes, porém é preciso tomar cuidado para não se perder e deixar o código confuso, seguindo sempre as regras para isso.


CSS3

O CSS sempre foi uma ferramenta extraordinária, com a qual se realiza inúmeros projetos de forma fácil, rápida e eficaz.  Essa nova versão, a CSS3, é ainda mais simples e foi muito bem aceita pela dos desenvolvedores web. 

Abaixo listamos as principais mudanças no CSS3:

- CSS3 é compatível com as versões antigas da linguagem, ou seja, os designers não precisam abandonar os trabalhos que fizeram com as versões anteriores ao CSS3. Essa nova linguagem pode ser retrabalhada em módulos antigos também. No entanto, pode haver alguns problemas de velocidade durante a conversão.

- CSS3 é feito de pequenos módulos que tornam a aplicação mais fácil e simples de usar. Seletores, cores, fundos, bordas, efeitos de texto e transformações 2D ou 3D são alguns dos módulos mais úteis que o CSS3 oferece.

- CSS3, por ser independente, carrega muito mais rápido que os seus precursores. Ela é bastante compatível com todos os navegadores disponíveis. Os módulos individuais também ajudam a economizar muito tempo durante o desenvolvimento, implementação e final da produção.


CONCLUSÃO

Com o uso do HTML5 e o CSS3, as empresas estão, cada vez mais, desenvolvendo e expandindo conteúdo na web e aplicativos com o propósito de criar páginas e sistemas bem definidos e precisos que podem ser acessados em diferentes dispositivos, navegadores e sistemas operacionais.

Portanto, conhecer bem a fundo essas duas linguagens irá fazer com que você se destaque no mercado de trabalho. Sem dizer que com eles você economiza tempo, deixa seu código mais curto e diminui as chances de erros.

Se você estava na dúvida se valeria a pena estudar essas duas linguagens, pode se jogar que com certeza não irá se arrepender.


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Paradigmas da Programação

Paradigmas da Programação

(13 minutos de leitura)


É muito comum confundir paradigmas da programação com linguagens de programação, apesar de estarmos falando de coisas diferentes, existem sim algumas similaridades entre eles.

As linguagens de programação são usadas para “ensinar” os computadores a fazerem diferentes tarefas e ações. As linguagens também possuem seus próprios vocabulários e regras gramaticais para desenvolver essas instruções.

Os paradigmas são um tipo de identidade dessas linguagens, ou seja, são modelagens de escrita de código que podem ser aplicados a várias linguagens. É possível ainda usar mais de um paradigma a uma mesma solução em uma linguagem previamente escolhida.

Os paradigmas são modelos de escrita de código que podem ser aplicados a várias linguagens, desde que essas linguagens aceitem. É possível aplicar mais de um paradigma a uma mesma solução em uma linguagem previamente escolhida.

De maneira resumida, os paradigmas permitem que você resolva um problema com diferentes soluções, mas cada recurso exigirá diferentes esforços e maneiras de pensar logicamente a resolução deste mesmo problema, recorrendo a metodologias distintas para alcançar um mesmo objetivo.

Ficou curioso sobre o assunto? No texto de hoje iremos falar sobre quais são os paradigmas de linguagem mais usados hoje em dia. Vem ler!


PARADIGMA DA PROGRAMAÇÃO: O QUE É?

Um paradigma é um estilo de programação, uma metodologia. Não é uma linguagem de programação, mas sim a forma como você soluciona problemas usando determinado código. Existem muitas linguagens de programação conhecidas, mas todas elas precisam seguir algumas regras quando implementadas. E essas regras são os paradigmas, ou seja, um meio de qualificar a linguagem com base em sua funcionalidade.

Os paradigmas podem ser entendidos como um estilo, modelo ou metodologia de programação, que apontam para a melhor forma de solucionar problemas usando uma determinada linguagem. 

Da mesma forma, quando uma nova linguagem de programação é desenvolvida, ela tende a se enquadrar em um paradigma ou até mesmo em mais de um, conforme suas peculiaridades. 


A IMPORTÂNCIA DE APRENDER SOBRE PARADIGMAS DA PROGRAMAÇÃO

Os paradigmas da programação auxiliam na construção de códigos mais legíveis e organizados. Além disso, oferecem as técnicas mais apropriadas para cada tipo de aplicação, aumentando a produtividade diária do desenvolvedor. Sendo capaz de entender as linguagens de forma mais ampla e até mesmo compreender nas entrelinhas dos códigos.

Na programação, cada problema pode ter várias soluções, assim dizemos que existem mais de um paradigma para resolvê-los. Assim paradigma pode ser mais vantajoso que outro, conforme o desenvolvimento de determinado sistema, oferecendo técnicas apropriadas para uma aplicação específica.

Ao escolher um paradigma adequado ao seu projeto, é possível que sejam desenvolvidas aplicações com maior produtividade, possibilitando a singularidade na orientação da escrita do código entre a equipe, tornando-o mais legível e facilitando a manutenção ao longo de sua existência.

Entender sobre os paradigmas da programação fará com que você e o projeto sejam mais profissionais e organizado. Dessa forma, antes de refletir sobre a solução de um problema, você pensará na modelagem dessa solução e sobre o paradigma a ser utilizado.


QUAIS OS PRINCIPAIS PARADIGMAS?

Existem seis principais tipos de paradigmas, sendo que cada um deles foi criado para cumprir diferentes finalidades no desenvolvimento web e, portanto, com prós e contras. Dependendo da linguagem de programação utilizada, você pode usar mais de um.

Os principais paradigmas de programação, basicamente, pertencem a dois grupos: imperativos ou declarativos. Abaixo listamos os principais:


PARADIGMA IMPERATIVOS

O paradigma imperativo, também conhecido como paradigma procedural, tem como objetivo a execução e/ou solução de um problema. Nesse tipo de construção, as instruções devem ser passadas ao computador na sequência em que devem ser executadas, onde o programador descreve um passo a passo detalhado do que deve ser cumprido pelo computador.

No paradigma imperativo a solução do problema será muito dependente da experiência e criatividade de quem trabalha com a programação, ou seja, o foco da resolução estará em “como” deve ser feito.

É um paradigma eficiente e permite uma modelagem tal qual o mundo real, além de ser bem estabelecido e flexível. Por outro lado, o código-fonte gerado é de difícil legibilidade.

Por se tratar de um paradigma relativamente complexo, não é indicado para a construção de aplicações que necessitam de manutenção no curto prazo ou mudanças muito frequentes. 

No geral, esse paradigma determina que as instruções a serem passadas ao computador podem ser agrupadas em procedimentos, que, por sua vez, visam a reutilização do código em pontos diferentes.

A maioria das linguagens de programação ensinadas nas faculdades são procedurais, como por exemplo: C, C++, Java e Pascal.

No geral, as linguagens que se enquadram na categoria imperativo são mais indicadas para serem usadas nas seguintes situações:

- Existência de uma operação complexa que inclui dependências entre operações e quando há necessidade de visibilidade clara dos diferentes estados do aplicativo;

- Programa muito único e poucos elementos foram compartilhados;

- Programa estático e não espera que mude muito ao longo do tempo.


PARADIGMAS ORIENTADO A OBJETO

A programação orientada a objetos (OOP) está entre os paradigmas de programação mais populares do mundo.

Isso acontece, principalmente, inúmeros benefícios, como a modularidade do código e a capacidade de associar diretamente problemas reais em termos de código. Com o objetivo de facilitar o desenvolvimento de aplicações web, este foi o primeiro paradigma a permitir a programação multiplataforma.

Com o paradigma orientado a objeto, não é preciso criar uma aplicação de maneira diferente de acordo com o sistema operacional onde ele rodará, ou seja, sites, aplicativos e softwares são desenvolvidos uma única vez e são interpretados por diferentes plataformas sem obstáculos. Isso porque, o programa é escrito como uma coleção de classes e objetos para uma boa comunicação. A entidade menor e básica é objeto e todo tipo de cálculo é realizado apenas nos objetos.

O paradigma orientado a objeto é utilizado pelas seguintes linguagens: Python, C++, Java, PHP e Ruby. 

Sua utilização é indicada principalmente quando vários programadores atuam juntos e não precisam entender tudo sobre cada componente, existe muito código a ser compartilhado e reutilizado, ou quando são previstas muitas mudanças no projeto.

Uma das grandes preocupações do OOP é realçar o que é realmente importante. Não por acaso, ele surgiu com o objetivo de permitir o desenvolvimento mais ágil de programas, com maior confiabilidade e redução de custos. 


PARADIGMAS ORIENTADO A EVENTOS

Os paradigmas orientados a eventos são usados por linguagens de programação que tem uso de recursos gráficos, como jogos e formulários, e depende de uma ação prévia do usuário para efetuar um movimento.

Assim, a execução do programa se dá à medida que determinados eventos são disparados. Portanto, quem usa é responsável pelo momento em que o programa é executado.

As principais linguagens de programação que utilizam este paradigma são: Visual Basic e Delphi.


PARADIGMAS DE PROGRAMAÇÃO DECLARATIVOS

Os paradigmas de programação declarativos falam para a máquina o que se deseja obter, mas não o processo para isso.

Ele leva este nome porque, ao utilizá-lo, o programador declara verdades lógicas imutáveis para as quais os resultados serão sempre os mesmos após suas interações.

Em outras palavras, os paradigmas declarativos focam mais no “quê” deve ser resolvido e não em “como” fazê-lo. 

Entre as principais vantagens associadas a essa categoria estão a facilidade de acesso a banco de dados e o maior nível de abstração do código.

Além disso, os programas feitos com uma linguagem declarativa costumam ser menores, já que é preciso usar menos código para realizar um objetivo.

O nível de abstração aqui é muito maior e as principais linguagens declarativas são também de marcação: HTML, XML, XSLT e XAML.

No grupo dos paradigmas de programação declarativos estão: paradigma funcional e paradigma lógico.


PARADIGMAS FUNCIONAL

Considerado uma das derivações mais famosas do paradigma declarativo, o paradigma funcional recebe esse nome por se basear no uso de funções matemáticas. 

O paradigma funcional é aquele que destaca o uso das funções onde o problema é dividido em blocos e, para sua resolução, são implementadas atribuições que definem variáveis em seu escopo que podem ou não retornar resultados.

Como dito anteriormente, é indicado quando a solução requerida depende de uma base matemática. Assim, subdivide-se o problema proposto e as funções implementadas farão os cálculos matemáticos. Sendo assim, o paradigma funcional é bastante indicado nos casos em que há matemática envolvida diretamente na programação.

Neste caso, o programa é composto de funções curtas, no qual todo o código está dentro de uma função e todas as variáveis têm escopo definido para a função.

No paradigma de programação funcional, as funções não modificam nenhum valor fora do escopo dessa função e as próprias funções não são afetadas por nenhum valor fora do escopo.

As principais linguagens de programação que utilizam este paradigma são Haskell, Scala, Racket e JavaScript.


PARADIGMA LÓGICO

O paradigma lógico, também conhecido como restritivo, é derivado do paradigma declarativo, não é composto de instruções e, por isso, se difere bastante dos demais paradigmas. Muito popular no setor de Inteligência Artificial por obter resultados por meio da análise lógico-matemática, ele utiliza formas de lógica simbólica como padrões de entrada e saída. A partir daí, realiza inferências para produzir os resultados. Os principais elementos deste paradigma são: proposições, regras de inferência e busca.

Ele é baseado em fatos e usa tudo o que sabe para criar um cenário onde todos esses fatos e cláusulas são verdadeiros e apontam para algum final.

Dentre as linguagens de programação que utilizam esse paradigma, estão: QLISP, Mercury, Prolog, Absys, Ciao, Alice.

Além dos paradigmas já citados aqui no texto, não podemos deixar de falar da computação paralela que é uma forma de resolução de problemas onde vários computadores trabalham simultaneamente para chegar a um mesmo objetivo, permitindo que muitos processadores executem um programa em menos tempo, dividindo-os. Essa solução, muitas vezes, exige um esforço de trabalho maior, por isso podem ser aplicações mais robustas e que sirvam a muitos usuários.

Essa abordagem é recomendada, geralmente, quando você tem um sistema que possui mais de uma CPU ou processadores multinúcleos ou precisa resolver problemas computacionais que podem levar até dias para serem resolvidos. 

As linguagens que suportam a abordagem de processamento paralelo são C e C++.


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C++

Ainda Vale a Pena Aprender C++?

(7 minutos de leitura)


C++ ainda é uma linguagem de programação muito popular e é usada em muitos projetos importantes. Tem muitos recursos e pode ser muito poderoso. No entanto, também pode ser bastante complexo e difícil de aprender. Então, ainda vale a pena aprender C++? 


QUANDO E PORQUE O C++ FOI CRIADO?

C++ foi criado em 1979 por Bjarne Stroustrup enquanto trabalhava em sua tese de doutorado no Bell Labs. Ele estava tentando adicionar programação orientada a objetos à linguagem de programação C. C++ foi lançado para uso comercial em 1985, mas somente em 1998 a ISO o padronizou.


AS VANTAGENS DE APRENDER C++: VERSATILIDADE, DESEMPENHO E POPULARIDADE

Apesar de sua complexidade, C++ tem muitos benefícios que valem a pena aprender.

Primeiro, C++ é uma linguagem orientada a objetos, o que significa que ajuda os desenvolvedores a criar código modular fácil de entender e manter. Isso o torna a escolha ideal para grandes projetos com vários desenvolvedores. Em segundo lugar, o C++ é muito rápido e eficiente, tornando-o adequado para aplicativos com uso intensivo de recursos, como videogames ou simulações científicas. Em terceiro lugar, C++ tem uma ampla variedade de bibliotecas disponíveis que fornecem soluções prontas para tarefas comuns de programação.

No geral, aprender C++ pode ser difícil no começo, mas é uma experiência muito gratificante. Aqueles que estão dispostos a dedicar tempo e esforço encontrarão uma habilidade valiosa que pode ser usada para criar coisas incríveis.


OS CONTRAS DE APRENDER C++: SINTAXE DIFÍCIL DE APRENDER

C++ é uma linguagem notoriamente difícil de aprender, e mesmo desenvolvedores experientes podem encontrar dificuldades ao tentar usá-la. Aqui estão 5 dos maiores contras de aprender C++:

1) A sintaxe pode ser incrivelmente confusa, especialmente para iniciantes.

2) Há muitas maneiras diferentes de fazer as coisas em C++, o que pode dificultar saber qual é a melhor maneira de fazer algo.

3) Os compiladores C++ podem ser muito exigentes e até mesmo um pequeno erro pode fazer com que seu código não seja compilado corretamente.

4) O código C++ pode ser difícil de ler, especialmente se não for bem escrito.

5) A biblioteca padrão C++ é grande e complicada, e entender todas as diferentes funções e classes pode levar muito tempo.


O QUE É POSSÍVEL FAZER COM C++?

C++ é uma linguagem de programação poderosa que permite aos desenvolvedores criar sistemas de software sofisticados. Com C++ é possível desenvolver softwares para uma ampla variedade de plataformas, desde pequenos sistemas embarcados até sistemas corporativos de grande porte.

Além disso, C++ é amplamente utilizado em aplicações científicas e de engenharia devido à sua capacidade de lidar com cálculos complexos. Resumindo, C++ fornece aos desenvolvedores uma ferramenta versátil para criar softwares de alta qualidade.


C++ É USADO EM QUE?

Como você pode imaginar, C++ é uma linguagem extremamente importante e, por isso, ainda é utilizada em diversos projetos.

C++ é uma linguagem versátil que pode ser usada para uma variedade de propósitos. A linguagem de programação é amplamente usada em:

- Desenvolvimento de software de sistemas diversos;

- Criação de aplicativos;

- Programação sistemas embarcados;

- Desenvolvimento de mecanismos de jogos;

- Criação de aplicativos de desktop.


O PAPEL DO C++ NA ATUALIDADE

C++ é uma linguagem de programação poderosa que existe há mais de três décadas. Embora, hoje em dia, não seja tão difundido quanto linguagens como Python ou Java, continua popular entre os desenvolvedores experientes por sua flexibilidade e desempenho. 

Nos últimos anos, a popularidade do C++ ressurgiu, em parte, devido ao aumento do desenvolvimento de jogos e outros aplicativos de alto desempenho.

Apesar de sua idade, C++ continua a evoluir e ser aprimorada pela comunidade de programação. A versão mais recente, C++17, foi lançada em 2017 e introduziu vários novos recursos, incluindo ligações estruturadas e suporte aprimorado para funções constexpr. A versão mais atual do C++, o C++20, finalizado em 2020, inclui muitas melhorias, como corrotinas e módulos.

Com sua longa história de desenvolvimento e comunidade ativa, C++ continua sendo uma linguagem importante no mundo da programação hoje.


C++ AINDA É UM LINGUAGEM POPULAR QUE VALE A PENA APRENDER?

C++ é uma linguagem de programação versátil que existe há décadas. Embora tenha sido criado em 1979, ainda hoje é amplamente utilizado por programadores. Muitos aplicativos e jogos populares são escritos em C++, tornando-o uma boa escolha para quem quer entrar no campo de desenvolvimento de software.

Apesar de sua popularidade, C++ tem algumas desvantagens. Pode ser difícil de aprender, especialmente para aqueles sem experiência prévia em programação. Além disso, sua sintaxe pode ser confusa e sujeita a erros. No entanto, C++ continua sendo uma linguagem popular que vale a pena aprender para os interessados em desenvolvimento de software.


COMO APRENDER C++?

C++ é uma linguagem de programação poderosa que pode ser usada para criar sistemas de software sofisticados. No entanto, aprender C++ pode ser um desafio para iniciantes. Mas não se preocupe, compartilharemos algumas dicas sobre como aprender C++ de forma eficaz.

Se você estiver interessado em aprender C++, há 3 coisas que você deve ter em mente.

1) É importante ter um forte entendimento dos fundamentos da programação. Isso lhe dará uma base sólida sobre a qual construir seu conhecimento C++.

2) C++ é uma linguagem complexa, com muitos recursos e conceitos que podem ser difíceis de aprender. É importante ser paciente e não se apressar ao aprender C++.

3) Há muitos recursos disponíveis para ajudá-lo a aprender C++, incluindo livros, tutoriais online e cursos oferecidos por universidades e faculdades. Com algum esforço e dedicação, você pode aprender esta poderosa linguagem de programação e usá-la para criar sistemas de software incríveis.


Uma das melhores maneiras de aprender C++ é trabalhando em projetos. Ao construir algo do zero, você entenderá melhor como a linguagem funciona. Você também pode participar de comunidades e fóruns on-line onde programadores experientes podem ajudá-lo com suas perguntas.

Outra dica importante é praticar regularmente. Como qualquer habilidade, quanto mais você usar C++, melhor você se tornará nisso. Você pode encontrar exercícios práticos online na plataforma beecrowd ou em livros sobre programação C++. Resolver esses desafios ajudará a melhorar suas habilidades de resolução de problemas e aprofundar seu conhecimento na linguagem.


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Soft Skills

Soft Skills Mais Importantes para Profissionais de Programação

(7 minutos de leitura)


Já é clichê aqui no blog começarmos nossos textos falando que o mercado de tecnologia está em ascensão e a cada dia vem crescendo mais e mais. Por outro lado, é interessante falar que o perfil do programador também está mudando com o passar dos anos.

Foi-se o tempo em que o programador deveria apenas saber programar. Hoje, espera-se que o programador seja muito mais que um “full Stack” e que tenha conhecimentos que vão muito além do código.

Nesse conhecimento incluímos as soft skills (ou também conhecidos como power skills). E são sobre essas características que iremos falar no nosso texto de hoje. Vem ler!


O QUE SÃO SOFT SKILLS?

Soft skills é um termo usado para definir as habilidades comportamentais e a maneira como o profissional lida com o outro e consigo mesmo em diferentes situações. Essas competências são subjetivas e difíceis de avaliar. 

As soft skills são importantes na vida profissional e pessoal de qualquer pessoa e em qualquer área de trabalho. 

Na área de TI isso não é diferente. Hoje as grandes empresas já procuram devs que saibam muito mais que codar. É imprescindível que os programadores saibam se comunicar, sejam organizados, tenham empatia e flexibilidade.

Segue agora uma lista das principais soft skills que um programador deve ter.


1) COMUNICAÇÃO

A comunicação é uma das características mais importante em nossas vidas. É obrigatório que um programador saiba se comunicar de forma clara, concisa e direta. 
É importante para um dev ser detalhista e didático tanto ao falar como ao escrever. Sempre se questione se a outra parte está recebendo a mensagem da forma correta. 
Para um programador, além de se comunicar bem, é muito importante que seus comentários no código sejam os mais precisos possível para evitar bugs. 
Você programador, lembre-se que, na maioria das vezes, você está se comunicando com pessoas que nada entendem de programação, ou seja, a comunicação é essencial para o sucesso do seu projeto. Não tenha medo de se expor.


2) TRABALHO EM EQUIPE

O programado já não trabalha mais sozinho com antigamente. Hoje, é impossível fazer um projeto sozinho, um programador tem que saber trabalhar bem em equipe. Trabalhar bem com os outros ao seu redor, dividir tarefas, compartilhar ideias, é aquilo que torna o ambiente de trabalho mais agradável e mais produtivo.

Para que o trabalho em equipe funcione, é necessário estar atento ao outro, ser prestativo e entender quando você mesmo precisa de ajuda. 


3) ADAPTABILIDADE E FLEXIBILIDADE

O cliente não gostou do código que você escreveu? Não leve a crítica para o lado pessoal. Lembre-se, você precisa se adaptar à realidade do projeto e do cliente e não o contrário. 

Adaptabilidade e flexibilidade são habilidades muito exigidas hoje para atuar em um mercado dinâmico e marcado por incertezas. Você precisa estar aberto a novas ideias e conceitos e precisa ser capaz de manter-se motivado para atuar de maneira assertiva diante do inesperado.


4) INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Inteligência emocional para um programador é primordial, uma vez que a vida de um desenvolvedor é muito estressante e tem que saber lidar o tempo todo com pressão e problemas difíceis de resolver.

Para isso é preciso trabalhar o autoconhecimento, autoconfiança, controle das emoções negativas e ter muita resiliência. 


5) ORGANIZAÇÃO

Um grande programador deve ser organizado, não somente com prazos e entregas de trabalho, mas também com a escrita do código, sua documentação e o seu trabalho como um todo.

Com toda certeza do mundo, um programador mais organizado é um programador mais eficiente.


6) SABE RESOLVER PROBLEMAS

Um dos maiores desafios do programador é resolver problemas. Logo, se você não gosta desse grande desafio, talvez a área de programação não seja para você.

Para conseguir resolver problemas com um pouco mais de facilidade é preciso ter a mente aberta, a escuta ativa, ser observador e ter pensamento crítico.


7) CRIATIVIDADE

Você deve estar pensando, para que criatividade para programador? Para programar não basta seguir procedimentos e regras? Muitas vezes sim, mas mais uma vez, a área de TI está crescendo e evoluindo cada vez mais rápido e novas tecnologias estão surgindo, assim não temos fórmulas para todos os problemas. Nesse momento a criatividade ajuda muito a se destacar nesse mercado tão recheado de oportunidades.


8) RESILIÊNCIA

O maior pesadelo do programador tem nome: BUG. E na hora que eles aparecem a maior vontade do dev é abandonar tudo e desistir. E é aí que os grandes programadores se destacam, eles não desistem. São resilientes trabalham arduamente até encontrarem uma solução para o problema.

Ou seja, a persistência é sem dúvida, um dos soft skills mais importante para aquele que almeja ser um programador de sucesso.


9) ACEITAR CRÍTICAS

Sabemos o quanto é difícil passar horas, dias até mesmo semanas trabalhando em um código e no final o cliente pedir para mudar. Lembre-se que o código não é seu. Não importa o trabalho que deu pra fazer, o cliente tem o direito de escolher como ele quer o produto dele. 

Na grande maioria das vezes, a crítica não é a você e sim ao resultado do seu trabalho. Aceitar as críticas construtivas farão você crescer, se aperfeiçoar e melhorar cada vez mais.


10) GERENCIAMENTO DE TEMPO

Gerenciar tempo não significar passar noites codando para conseguir entregar um projeto no prazo, muito menos passar dias atrás da solução perfeita para um problema.

Gerenciar tempo é saber administrar bem seu tempo e objetivos para conseguir atingir um bom padrão de produtividade. Conseguir equilibrar as tarefas e obrigações da vida pessoal e profissional mesmo nos períodos de alta demanda de trabalho.


11) SABER ESCUTAR E ENTENDER O CLIENTE

De nada adianta você fazer o melhor código da sua vida se não é o que o seu cliente pediu.

Um programador deve fazer constantes reuniões com seus clientes e parar para escutar o que eles realmente querem. Seja bem paciente e um bom ouvinte, isso com certeza irá poupar muito esforço e tempo de trabalho.

Aqui foram algumas das principais qualidades buscadas, hoje em dia, pelas empresas em um programador. 

Não são características fáceis de desenvolver, mas com certeza vale a pena um esforço para conseguir melhorar cada uma delas e se tornar um profissional cada vez mais completo.


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HTML5

HTML5

(8 minutos de leitura)


HTML5 é a nova versão do HTML. Mas antes de falarmos dessa nova versão vamos falar um pouco da história do HTML?


HTML

Com o surgimento da internet foi preciso criar uma linguagem que fosse entendida por meios de acesso diferentes. Assim, Tim Berners-Lee desenvolveu o HTML. Na década de  1990, quando o browser desenvolvido por Marc Andreessen, o Mosaic, se popularizou, o HTML ganhou força e foi adotado por outros desenvolvedores e fabricante de browsers, compartilhando as mesmas convenções.

HTML é uma abreviação de Hypertext Markup Language, ou seja, Linguagem de Marcação de Hipertexto, ou seja, é linguagem usada para a publicação de conteúdo (texto, imagens, vídeos, áudio etc.) na web.

HTML é baseado no conceito de hipertexto, ou seja, conjuntos de elementos ligados por conexões, que podem ser palavras, imagens, vídeos, áudio, documentos etc. que quando conectados, formam uma grande rede de informação. A conexão feita em um hipertexto é algo imprevisto que permite a comunicação de dados, organizando conhecimentos e guardando informações relacionadas.

Entre 1993 e 1995, surgiram novas versões (HTML+, HTML 2.0, HTML 3.0) onde foram propostas diversas mudanças para enriquecer as possibilidades da linguagem, mas, ela ainda não era tratada como padrão. Apenas em 1997, o grupo de trabalho do W3C, trabalhou na versão 3.2, fazendo com que ela fosse tratada como prática comum.

Em 2004, foi fundado o WHATWG (Web Hypertext Application Technology Working Group) por desenvolvedores de empresas como Mozilla, Apple e Opera, onde se iniciou o trabalho de escrever a nova versão do HTML, o HTML5.


HTML5 – O QUE É?

Como dito no início do texto, HTML5 é a nova versão do HTML. 

HTML5 é uma linguagem de marcação de hipertexto que apresenta e estrutura o conteúdo web, sendo que esse novo padrão é para HTML, XHTML e HTML Dom. 

O HTML 5 permite adicionar novos elementos e funções, como por exemplo tags de vídeo e áudio e elementos canvas. E seu principal objetivo é facilitar a manipulação dos seus elementos, possibilitando a modificação das características dos objetos de forma não intrusiva, fazendo com que isso fique explícito para o usuário final.

Se compararmos HTML5 com seus antecessores notamos que ele tem uma séria de recursos adicionais, tais como: 

1) Suporte ao armazenamento de mídias offline;

2) Elemento de conteúdos mais específicos, como rodapé, cabeçalho, navegação;

3) Doctype mais simples;

4) Áudio e suporte à incorporação de vídeo.

Outra característica interessante do HTML5 é que ele fornece ferramentas para o CSS, Cascading Style Sheets, (para saber mais sobre CSS, leia nosso artigo), e o JavaScript (leia nosso texto para saber mais sobre JS) fazerem seu trabalho da melhor maneira possível, assim o site consegue ser leve e funcional.

Além do código no HTML5 ser escrito de maneira diferente a organização da página também é. Ela passou a ser mais semântica e com menos códigos, aumentando a interatividade sem a necessidade de instalar plug-ins que muitas vezes causava perda de performance. Já o código passou a ser interpolável, ou seja, está pronto para futuros dispositivos, facilitando a reutilização da informação de diversas maneiras.


ESTRUTURAS DO HTML5

A estrutura básica do HTML foi mantida no HTML5, a única alteração foi no doctype.

O objetivo do HTML5 é melhorar a experiência da web para seus usuários finais e também para os devs. A sua maior qualidade é que passou a ter suporte de áudio e vídeo em alto nível, o que não existia nas versões anteriores.

Agora listamos outras diferenças entre as versões HTML e HTML5.

1) SVG (scalabel vector graphics) – canvas e outros gráficos vetoriais são suportados em HTML5, enquanto no HTML o uso de gráfico vetoriais só era possível se usado em conjunto com diferentes tecnologias, como por exemplo: Flash, VML, Silverlight, etc.

2) HTML5 usa banco de dados SQL da web com cachê de aplicativos para armazenamento temporário de dados, enquanto isso, o HTML usa apenas o cachê do navegador. 

3) O HTML5 não é baseado no SGML (Standard Generalized Markup Language), permitindo que tenha regras de análise aprimoradas, que proporcionando melhor compatibilidade.

4) No HTML5, MathML inline e SVG podem ser usados no texto, isso não era possível em HTML. 

5) Alguns elementos que foram deixados de lado são no HTML5 são: isindex, noframes, acronym, applet, basefont, dir, font, frame, frameset, big, center, strike e tt. 

6) O HTML5 suporta novos tipos de controles de formulário, como datas e horas, e-mail, número, intervalo, TEL, URL, pesquisa etc.


NOVOS ELEMENTOS DO HTML5

Muitos elementos da versão 4.0.1 foram excluídos na versão 5, uns por nunca terem sido usados, outros por estarem obsoletos e, ainda, os que eram usados indevidamente. A nova versão traz novidades que proporcionam ao usuário uma melhor estrutura, desenho e conteúdo multimídia.

As novidades da versão 5 estão ligadas diretamente às necessidades de suporte independente aos novos formatos de conteúdo multimídia, as novas funcionalidades de semânticas e a acessibilidade. 

Entre elas destacamos as seguintes:

1) Inclusão do canvas que permite desenhar gráficos em uma página web. Na versão anterior essa tarefa era realizada com a utilização de plugins externos. Com isso, é possível, via JavaScript, controlar todos os pixels, além de desenhar vários elementos gráficos, como círculo, retângulo, elipse, linha, texto, imagens etc.

2) Inclusão dos elementos vídeo e áudio para reprodução multimídia. Assim, mais uma vez há integração de plugins externos. Com essa inclusão de tags, o HTML5 dá suporte para a reprodução de áudio e vídeo, sem a necessidade de utilizar mecanismos externos.

3) Melhor suporte para armazenamento local, sendo que o HTML5 oferece dois novos objetos para armazenar dados localmente: SessionStorage, que armazena dados durante uma sessão ativa, e LocalStorage, que armazena dados sem limite de tempo.

4) Inclusão de novos elementos de conteúdo específico, já que muitos elementos da versão 4.0.1 foram excluídos da nova versão, que traz novos elementos.

5) Inclusão de novos controles para formulário para facilitar a vida dos devs, diferentemente da versão 4.0.1, que possuía uma escassa quantidade de controles para formulários. Apenas o elemento input permaneceu, mas ganhou novos valores para o atributo type, permitindo maior controle sobre a entrada de dados pelo usuário.

6) Total suporte ao CSS3. Com essa integração, as páginas webs conseguem receber os mais variados tipos de estilos como sombra nos textos e quadros, efeitos de transição, quadro com cantos arredondados e vários recursos novos que o CSS3 oferece.


CONCLUSÃO

Como dito anteriormente, o HTML5 vem com muitas novidades, desde a incorporação de vídeo e de áudio, até a utilização do elemento canvas. A linguagem de marcação também oferece múltiplos novos elementos, trazendo melhor compatibilidade com regras de análise aprimoradas.

Sendo assim, é essencial que os programadores aprendam, o mais rápido possível, sobre HTML5, para que consigam maximizar o potencial dos navegadores modernos. 


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Infraestrutura como Código

Infraestrutura como Código

(6 minutos de leitura)


Infraestrutura como código (IaC) é um processo para gerenciar e provisionar centros de dados de computador por meio de arquivos de definição legíveis por máquina, em vez de configuração de hardware físico.

IaC é uma abordagem de gerenciamento de infraestrutura que busca tratar a infraestrutura da mesma forma que os desenvolvedores de software tratam o código. Assim como os desenvolvedores usam o código-fonte para gerenciar alterações e versões de seus aplicativos de software, as ferramentas IaC permitem que você gerencie alterações e versões de sua infraestrutura de maneira semelhante.

Com IaC, você pode definir sua infraestrutura usando código, o que facilita o gerenciamento, a versão e a automatização de suas implantações. Essa abordagem pode ajudá-lo a melhorar a agilidade, a eficiência e a escalabilidade de sua organização, ao mesmo tempo em que reduz os custos.


DIFERENÇAS ENTRE IaC DECLARATIVA E IaC IMPERATIVA

Quando se trata de Infraestrutura como Código (IaC), existem duas abordagens principais: declarativa e imperativa. Ambos têm suas próprias vantagens e desvantagens, por isso é importante entender as diferenças antes de decidir qual é o certo para suas necessidades.

Com a IaC declarativa, você simplesmente descreve como deseja que sua infraestrutura se pareça e a ferramenta se encarrega de criá-la para você. Isso pode economizar muito tempo, mas também pode levar a problemas se você não for muito específico sobre seus requisitos.

O IaC imperativo, por outro lado, exige que você escreva um código que informe à ferramenta exatamente quais etapas devem ser executadas para criar sua infraestrutura. Isso pode ser mais demorado no início, mas também pode ajudar a evitar problemas no futuro.


VANTAGENS DO IaC

Há muitas vantagens em usar a infraestrutura como código (IaC), incluindo a capacidade de controlar a versão de sua infraestrutura, maior transparência e colaboração e tempos de implantação mais rápidos.

O uso de IaC também permite automatizar o provisionamento e a configuração de sua infraestrutura, o que pode economizar muito tempo e esforço. Além disso, o IaC pode ajudar a melhorar a postura de segurança da sua organização, fornecendo uma maneira mais auditável e consistente de gerenciar seus recursos.

Outras vantagens de se utilizar o IaC são: 

- Redução de custos;

- Aumento na velocidade das implantações;

- Redução de erros;

- Melhoria na consistência da infraestrutura;

- Eliminação de desvios de configuração;


DESVANTAGENS DO IaC

Existem algumas desvantagens da Infraestrutura como Código (IaC). Uma delas é que a IaC pode ser difícil de aprender e usar. Outra desvantagem é que o IaC pode ser demorado para configurar e manter. Finalmente, a implementação de IaC pode ser cara, especialmente se você precisar adquirir software ou serviços adicionais.


COMO COMEÇAR COM O IaC?

Se você deseja começar a usar a Infraestrutura como Código (IaC), há algumas coisas que você deve saber. IaC é uma maneira de gerenciar e provisionar infraestrutura usando código, em vez de configurar recursos manualmente. Isso pode ser usado para automatizar tarefas, melhorar a reprodutibilidade e acelerar as implantações.

Existem algumas maneiras diferentes de começar a usar o IaC. Uma opção é usar uma ferramenta como o Terraform, que permite definir sua infraestrutura usando código e implantá-la usando a CLI do Terraform. Outra opção é usar o AWS CloudFormation, que fornece modelos para criar e implantar recursos da AWS.

Seja qual for o método escolhido, começar a usar IaC pode ajudá-lo a economizar tempo e automatizar tarefas repetitivas.


FERRAMENTAS

Há uma variedade de ferramentas de IaC disponíveis, cada uma com suas próprias vantagens e desvantagens.

O Terraform é uma ferramenta IaC popular que permite aos usuários definir a infraestrutura como código. Isso pode ser benéfico, pois permite fácil reprodutibilidade e colaboração. No entanto, o Terraform pode ser difícil de aprender e usar, e pode ser difícil gerenciar grandes projetos.

Ansible é outra ferramenta popular de IaC conhecida por sua facilidade de uso. Ele usa arquivos de configuração simples chamados playbooks para definir a infraestrutura. O Ansible pode ser usado para projetos pequenos e grandes, tornando-o uma ferramenta versátil. No entanto, o Ansible não é tão amplamente adotado quanto algumas outras ferramentas de IaC.

Chef é uma ferramenta IaC que se concentra em automatizar o processo de configuração e manutenção de servidores.


CONCLUSÃO

Concluindo, a infraestrutura como código (IaC) é uma maneira poderosa de gerenciar a infraestrutura. Ele permite que você provisione, gerencie e monitore sua infraestrutura usando código. Essa abordagem pode ajudar você a economizar tempo, dinheiro e a evitar erros.

Há muitos benefícios na infraestrutura como código (IaC). A IaC pode ajudá-lo a automatizar sua infraestrutura, economizar tempo e dinheiro e melhorar seu fluxo de trabalho geral. No entanto, IaC tem seus desafios. Neste artigo, vimos o que é IaC e alguns dos benefícios e desafios associados a ela. No geral, IaC é uma ferramenta poderosa que pode melhorar muito seu fluxo de trabalho se usada corretamente.


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