Mulheres na Programação: Celebrando Conquistas e Inspirando o Futuro

Mulheres na Programação: Celebrando Conquistas e Inspirando o Futuro

(5 minutos de leitura)

Hoje, 8 de março, celebramos o Dia Internacional das Mulheres, uma ocasião para reconhecer as conquistas das mulheres em todos os campos, na programação isso não é diferente. Enquanto a indústria de tecnologia continua a evoluir, é essencial destacar as contribuições significativas feitas por mulheres que desafiaram estereótipos e impulsionaram a inovação no mundo da programação. Em um campo historicamente dominado por homens, as mulheres têm feito contribuições significativas que vem moldando o mundo digital como o conhecemos hoje.

Ao longo da história da computação, muitas mulheres desempenharam papéis essenciais, mesmo quando sua presença foi frequentemente subestimada ou esquecida. Mulheres como Ada Lovelace, frequentemente considerada a primeira programadora do mundo, que trabalhou com Charles Babbage no século XIX, lançaram as bases para a programação moderna.

Outra figura inspiradora é Grace Hopper, pioneira da programação de computadores e responsável pela criação da linguagem de programação COBOL. Seu trabalho revolucionário no desenvolvimento de compiladores e linguagens de programação deixou um legado duradouro na indústria.

Hoje, vemos mulheres líderes que continuam a moldar o cenário da tecnologia. Uma dessas mulheres é Doina Precup, uma pesquisadora de inteligência artificial e uma das mentes brilhantes por trás da OpenAI. Como Chefe de Pesquisa e Chefe de Inteligência Artificial na OpenAI, Precup está liderando esforços inovadores no campo da inteligência artificial, contribuindo para avanços significativos em aprendizado de máquina e robótica. Ainda na OpenAI, não podemos deixar de mencionar a inspiradora Mira Murati, outra líder de destaque, conhecida por seu compromisso com a diversidade e inclusão, além de suas contribuições técnicas significativas no campo da inteligência artificial. Ela desempenha um papel crucial no desenvolvimento de estratégias para promover um ambiente de trabalho inclusivo e tem uma forte influência na inovação tecnológica na empresa e na comunidade de IA.

Além disso, não podemos ignorar a influência de mulheres como Radia Perlman, conhecida como "a mãe da Internet", cujo trabalho em algoritmos de roteamento e protocolos de rede foi fundamental para o desenvolvimento da infraestrutura da Internet.

Outro exemplo notável é Reshma Saujani, fundadora e CEO da ONG Girls Who Code. Saujani é uma ativista que dedicou sua carreira a promover a igualdade de gênero na tecnologia. Através do Girls Who Code, ela trabalha para fechar a lacuna de gênero na área da programação, oferecendo programas educacionais e oportunidades de mentoria para jovens mulheres interessadas em computação. Seu trabalho inspirador está capacitando uma nova geração de mulheres a se destacarem na indústria da tecnologia.

Essas mulheres não apenas desafiaram barreiras e estereótipos, mas também deixaram um impacto indelével na história da programação e da tecnologia como um todo. Seus feitos devem servir como inspiração para as gerações futuras de mulheres na programação, incentivando-as a perseguir seus sonhos e aspirações, independentemente dos obstáculos que possam enfrentar.

Neste Dia Internacional das Mulheres, vamos celebrar não apenas as conquistas individuais, mas também o progresso coletivo em direção a uma indústria de tecnologia mais inclusiva e diversificada. É hora de reconhecer e valorizar as contribuições das mulheres na programação e garantir que todas as vozes sejam ouvidas e representadas em nosso campo. Juntos, podemos criar um futuro mais equitativo e brilhante para todos na indústria da tecnologia.
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Festa na Colméia!

Festa na Colméia!

A beecrowd formalizou hoje, 3 de outubro de 2023, o recebimento do seu primeiro investimento externo: um seed funding de R$ 5 milhões de reais. A startup que possui menos de 2 anos de vida, já é a maior comunidade de desenvolvedores na LATAM e está entre as maiores do mundo. Com sede em São Paulo, Brasil, a empresa foi fundada por 3 executivos da área de tecnologia e 2 pesquisadores da área acadêmica com o objetivo de alavancar a adoção de formas alternativas de treinamento, recrutamento de talentos de tecnologia e de trabalho no mundo corporativo, alinhadas aos princípios do futuro do trabalho.

A beecrowd é uma plataforma digital de serviços profissionais impulsionada pela comunidade. A empresa empodera estudantes e profissionais de tecnologia e os conecta às corporações mais inovadoras do mundo para que soluções de disponibilização de talentos possam ser entregues. Com quase 900 mil usuários em 100 países, as maiores comunidades de beecrowders encontram-se atualmente no Brasil, Bangladesh, Egito, Índia, México, Indonésia, Argentina, Colômbia, Estados Unidos e no mundo Árabe. 

Os beecrowders, como são conhecidos os talentos de tecnologia que usam a plataforma, são desenvolvedores de software de primeira linha, avaliados e classificados em condições bastante rigorosas. A plataforma de programação competitiva de última geração da empresa tem mais de 2.400 testes analíticos e de programação disponíveis em 27 linguagens de programação diferentes. Quanto mais os beecrowders treinam e competem mais eles aprimoram suas habilidades de lógica e programação, obtêm melhores classificações nos rankings e aceleram suas jornadas ao topo! Os beecrowders melhor classificados nos rankings são disputados profissionalmente pelas mais inovadoras corporações globais.

A startup está pronta para a sua próxima fase de crescimento em sua jornada para tornar-se uma das maiores e mais importantes plataforma de serviços profissionais e de tecnologia do mundo. De acordo com João Lúcio de Azevedo Filho, CEO e co-founder da empresa, a beecrowd está bem-posicionada para atingir seus objetivos não somente devido à sua estratégia inovadora, mas também devido ao fato dela possuir um forte componente ESG: a plataforma beecrowd é atualmente usada gratuitamente por mais de 220 mil estudantes de 660 instituições de ensino em 47 países, de forma a, além de negócios, gerar impactos positivos nas comunidades, construir um mundo mais justo e com mais oportunidades.

Os recursos provenientes do investimento serão usados primariamente para reforço da equipe interna da empresa (carreiras), para implementação de novas funcionalidades na plataforma beecrowd, melhorar a experiência dos usuários e para a disponibilização da nova área B2B da plataforma nos próximos meses.

João Lúcio complementa: “Em nome dos nossos fundadores e colaboradores, agradeço a todos os usuários, empresas, professores, instituições de ensino, fundações, parceiros e comunidades que nos apoiam e que acreditam na beecrowd. Esse importante marco nos dá ainda mais confiança e energia para continuar seguindo em frente, incorporando o futuro do trabalho aos nossos clientes e mudando a forma como o mundo trabalha.”

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#beecrowd #futureofwork #remotework #seedfunding #futurodotrabalho #trabalhoremoto
(Co-founders beecrowd) Da esquerda para a direita e de cima para baixo: João Lúcio, Celso Barboza, Neilor Tonin, Juliana Müller e Jean Bez
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C#

C#

(9 minutos de leitura)

C# (C Sharp) é uma das linguagens mais importantes e requisitadas hoje em dia. 

É uma das três principais tecnologias de programação que utilizam a letra “C” como representação (as outras duas são C e C++). E por mais que se pareçam em alguns aspectos, elas apresentam diferenças entre si.

O C# (C sharp) é uma linguagem de programação orientada a objetos, desenvolvida pela Microsoft como parte de sua plataforma .NET. Desde o seu lançamento no início dos anos 2000, o C# tornou-se uma das linguagens de programação mais populares e amplamente utilizadas em todo o mundo.


CARACTERÍSTICAS DO C#

Orientação a Objetos: Assim como Java e C++, o C# é uma linguagem de programação orientada a objetos. Isso permite que os programadores definam e manipulem dados como objetos entidades que combinam estado (atributos) e comportamento (métodos).

Tipagem Estática: O C# é uma linguagem de tipagem estática, o que significa que os tipos de variáveis são definidos em tempo de compilação e não podem ser alterados em tempo de execução.

Interoperabilidade: O C# oferece uma excelente interoperabilidade com outras linguagens de programação que executam na plataforma .NET. Isso é extremamente útil para projetos que necessitam de integração com código legado ou bibliotecas de terceiros.

Rico Conjunto de Bibliotecas: O .NET Framework, e mais recentemente o .NET Core e .NET 5 (e versões subsequentes), oferecem um vasto conjunto de bibliotecas padrão que facilitam o desenvolvimento de aplicações em diversas áreas, desde desenvolvimento web até ciência de dados.

Plataforma Cruzada: Com o lançamento do .NET Core, o C# expandiu sua presença para além do Windows. Agora, é possível executar aplicativos C# em sistemas operacionais como Linux e MacOS.

Desenvolvimento Moderno: O C# continuou a evoluir ao longo dos anos, adotando os melhores recursos e padrões de outras linguagens, bem como introduzindo suas próprias inovações. Recursos como LINQ, expressões lambda e async/await tornaram a linguagem mais expressiva e poderosa.


APLICAÇÕES DO C#

Dada a sua versatilidade, o C# é usado em uma ampla variedade de aplicações. Abaixo listamos as mais importantes:

Desenvolvimento Web: Com o ASP.NET, o C# é uma escolha popular para o desenvolvimento de sites, aplicações web e APIs.

Aplicações Desktop: Desde aplicativos tradicionais do Windows até aplicativos modernos da Windows Store, o C# é uma escolha líder no desenvolvimento de desktop.

Desenvolvimento de Jogos: Através da Unity, uma das engines de jogos mais populares do mundo, o C# se tornou uma linguagem fundamental no desenvolvimento de videogames.

Aplicações Móveis: Com ferramentas como o Xamarin, os desenvolvedores podem usar C# para criar aplicativos móveis nativos para Android, iOS e Windows.

Aplicações em Nuvem: Com o Azure, a plataforma de nuvem da Microsoft, o C# é frequentemente utilizado para desenvolver e hospedar aplicações escaláveis na nuvem.


POR QUE APRENDER C#?

Aprender C# é uma escolha estratégica para muitos programadores e aspirantes a desenvolvedores, devido a várias razões poderosas. Aqui estão alguns motivos pelos quais o C# é uma linguagem de programação valiosa para aprender:

Plataforma .NET: A plataforma .NET, especialmente com o lançamento do .NET Core e .NET 5 (e versões subsequentes), tornou-se uma plataforma cruzada, o que significa que o código pode ser executado em Windows, Linux e MacOS. Isso amplia enormemente o alcance do C#.

Desempenho e Segurança: As aplicações .NET são conhecidas por seu desempenho confiável e recursos de segurança robustos.

Inovação Contínua: A linguagem C# está em constante evolução, com a Microsoft adicionando regularmente novos recursos e funcionalidades, tornando-a moderna e atual.

Suporte e Comunidade: Uma grande comunidade global de desenvolvedores e vasta quantidade de recursos online (como tutoriais, fóruns e documentação) garantem suporte para aqueles que estão aprendendo ou desenvolvendo em C#.

Oportunidades de Carreira: Devido à ampla adoção do C# em muitas indústrias, há uma demanda constante por desenvolvedores proficientes em C#. Isso se traduz em oportunidades de emprego e crescimento de carreira.

Interoperabilidade: O C# oferece excelente interoperabilidade, permitindo que os desenvolvedores trabalhem facilmente com código de outras linguagens.

Ferramentas de Desenvolvimento: O Visual Studio, da Microsoft, é um dos IDEs mais avançados e repletos de recursos disponíveis, oferecendo um ambiente de desenvolvimento poderoso para os desenvolvedores de C#.

Ecossistema Azure: Com a crescente popularidade do Microsoft Azure como uma plataforma de nuvem, o conhecimento em C# é especialmente benéfico para desenvolver e implementar soluções na nuvem.

Curva de Aprendizado: Para aqueles que já têm familiaridade com linguagens como Java ou C++, a transição para o C# pode ser mais suave, pois muitos dos conceitos e sintaxes são semelhantes.


PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE C, C++ E C#

C, C++ e C# são três linguagens de programação distintas, cada uma com suas próprias características, histórias e usos. Aqui está uma comparação geral entre elas:


LINGUAGEM C

Foi criada na década de 1970. É uma das linguagens de programação mais antigas e ainda é amplamente utilizada.

É uma linguagem procedural e proporciona acesso a baixo nível ao hardware. Isso torna C particularmente poderosa para desenvolvimento de sistemas e aplicações que requerem alto desempenho. 

É amplamente utilizada em desenvolvimento de sistemas operacionais, drivers de dispositivos, e aplicações que exigem desempenho e controle direto sobre o hardware.


LINGUAGEM C++

C++ foi criada por Bjarne Stroustrup na década de 1980 como uma extensão do C.

Ela incorpora elementos de programação orientada a objetos, o que permite a criação de classes e objetos. No entanto, ainda mantém a capacidade de programação procedural de C e pode ser usada em ambos os estilos. Também adiciona uma biblioteca padrão rica, conhecida como STL (Standard Template Library).

É utilizada em aplicações que exigem alto desempenho, como jogos, simulações e em desenvolvimento de sistemas.


PRINCIPAIS DIFERENÇAS

Paradigma (https://beecrowd.io/blog/paradigmas-da-programacao/): Enquanto C é principalmente uma linguagem procedural, C++ acrescenta suporte à programação orientada a objetos e C# é principalmente orientado a objetos, mas também suporta programação funcional e componentes.

Plataforma e ambiente de execução: C e C++ são geralmente compilados para código nativo do sistema operacional. C#, por outro lado, é geralmente compilado para a Common Intermediate Language (CIL), que é então interpretada ou just-in-time compilada para código nativo pelo ambiente de execução .NET.

Desenvolvedor e ecossistema: C e C++ são linguagens mais "universais" sem um único desenvolvedor principal, enquanto C# é fortemente associado à Microsoft e seu ecossistema.


CONCLUSÃO

Em resumo, o C# é uma linguagem de programação robusta, moderna e em constante evolução, mantendo-se relevante e indispensável no cenário de TI atual. Seja você um desenvolvedor experiente ou alguém buscando entrar no mundo da programação, o C# é uma excelente opção a considerar.

Aprender C# abre portas para uma ampla gama de aplicações e oportunidades. Seja você alguém buscando um novo hobby em desenvolvimento de jogos ou um profissional buscando diversificar suas habilidades, o C# é uma escolha sólida e valiosa.


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Apache Cordova

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(9 minutos de leitura)


Nos últimos anos, tem havido um aumento exponencial na demanda por aplicativos móveis, tanto para dispositivos Android quanto iOS. No entanto, desenvolver aplicativos nativos para cada uma dessas plataformas pode ser um processo trabalhoso e demorado. 

Foi nesse contexto que o Apache Cordova surgiu como uma solução eficaz para o desenvolvimento de aplicativos móveis multiplataforma. 

Neste artigo, exploraremos o que é Apache Cordova, sua história, características, benefícios e exemplos de uso.


O QUE É APACHE CORDOVA?

Apache Cordova, anteriormente conhecido como PhoneGap, é um framework de desenvolvimento de aplicativos móveis de código aberto. 

O framework permite criar aplicativos móveis usando tecnologias web padrão, como HTML, CSS e JavaScript, e empacotá-los em contêineres nativos para diferentes plataformas móveis, como Android, iOS e Windows Phone. 

Com o Cordova, os desenvolvedores podem criar aplicativos uma única vez e implantá-los em várias plataformas, evitando a necessidade de desenvolver o mesmo aplicativo várias vezes para cada plataforma específica.


HISTÓRIA DO APACHE CORDOVA

A história do Apache Cordova remonta ao lançamento do PhoneGap pela Nitobi Software em 2008. 

Naquela época, o desenvolvimento de aplicativos móveis ainda estava em seus estágios iniciais, e a maioria dos aplicativos era desenvolvida de forma nativa para cada plataforma, o que exigia conhecimento em diferentes linguagens de programação e APIs específicas.

O PhoneGap foi lançado como uma solução para esse problema, permitindo que os desenvolvedores usassem tecnologias web padrão, como HTML, CSS e JavaScript, para criar aplicativos móveis multiplataforma. 

A abordagem inovadora do PhoneGap logo chamou a atenção da comunidade de desenvolvedores e ganhou popularidade rapidamente.

Em 2011, a Adobe Systems adquiriu o PhoneGap e o integrou ao seu conjunto de produtos. A Adobe viu o potencial do PhoneGap para facilitar o desenvolvimento de aplicativos móveis multiplataforma e expandir seu alcance para a comunidade de desenvolvedores.

No entanto, para promover a colaboração e a governança aberta do projeto, a Adobe decidiu doar o PhoneGap para a Apache Software Foundation em 2011. O projeto foi aceito e renomeado para Apache Cordova, em referência a uma localização geográfica famosa na Espanha, chamada Cordova.

Essa transferência para a Apache Software Foundation foi significativa, pois o Cordova se tornou um projeto de código aberto, sob a licença Apache, e passou a ser desenvolvido e mantido pela comunidade. 

Isso permitiu que desenvolvedores de todo o mundo contribuíssem para o aprimoramento contínuo do framework e compartilhassem seus conhecimentos e recursos.

Desde então, o Apache Cordova continuou a evoluir e atrair uma comunidade ativa de desenvolvedores, com lançamentos regulares e aprimoramentos significativos. 

A comunidade do Cordova trabalha em estreita colaboração para adicionar recursos, corrigir bugs e manter o framework atualizado com as últimas tendências e requisitos do mercado.


CARACTERÍSTICAS DO APACHE CORDOVA

Como pudemos ver, o Apache Cordova é uma estrutura de desenvolvimento de aplicativos móveis de código aberto.

Esteja você criando um aplicativo simples ou complexo com funcionalidade avançada, o Apache Cordova fornece uma variedade de ferramentas e recursos que tornam o processo mais fácil e eficiente. 

Desde sua robusta arquitetura de plug-in até sua capacidade de oferecer suporte a várias plataformas de forma integrada, há muitos motivos pelos quais o Apache Cordova se tornou a escolha preferida de muitos desenvolvedores de aplicativos em todo o mundo.

A seguir, exploraremos os principais recursos do Apache Cordova e como eles podem beneficiar os desenvolvedores de aplicativos.


A) DESENVOLVIMENTO BASEADO EM TECNOLOGIA WEB

O Cordova permite que os desenvolvedores usem habilidades existentes em HTML, CSS e JavaScript para criar aplicativos móveis, sem a necessidade de aprender linguagens de programação nativas. 

Isso é especialmente benéfico para desenvolvedores web que desejam expandir sua área de atuação para o desenvolvimento móvel.


B) ACESSO A RECURSOS NATIVOS 

Embora os aplicativos Cordova sejam baseados em tecnologias web, eles têm acesso a recursos nativos dos dispositivos, como câmera, acelerômetro, contatos e muito mais, por meio de APIs JavaScript fornecidas pelo Cordova. 

Essa capacidade permite que os aplicativos desenvolvidos com o Cordova tenham funcionalidades semelhantes às dos aplicativos nativos.


C) IMPLANTAÇÃO MULTIPLATAFORMA

Com o Cordova, é possível criar um único aplicativo e implantá-lo em várias plataformas móveis, economizando tempo e esforço no desenvolvimento. Isso significa que os desenvolvedores podem atingir um público mais amplo sem ter que reescrever o código do aplicativo para cada plataforma específica.


D) EXTENSIBILIDADE

O Cordova permite estender as funcionalidades do aplicativo por meio de plugins. Existem plugins disponíveis para uma ampla gama de recursos, como notificações push, geolocalização, armazenamento local e integração com serviços populares. 

Os desenvolvedores também podem criar seus próprios plugins para atender às necessidades específicas do aplicativo.


BENEFÍCIOS DO APACHE CORDOVA

O Apache Cordova oferece uma série de benefícios significativos para os desenvolvedores de aplicativos móveis. 

Abaixo estão alguns dos principais benefícios do Cordova:


1) DESENVOLVIMENTO EFICIENTE

O Cordova permite que os desenvolvedores criem aplicativos móveis rapidamente usando suas habilidades em tecnologias web.

Em vez de aprender linguagens de programação nativas e desenvolver aplicativos separados para cada plataforma, eles podem se concentrar em criar uma experiência consistente e de alta qualidade usando as tecnologias que já conhecem. Isso reduz o tempo de desenvolvimento e os custos associados.


2) REUTILIZAÇÃO DE CÓDIGO

Com o Cordova, é possível escrever código uma vez e usá-lo em várias plataformas móveis. Isso reduz a duplicação de esforços e facilita a manutenção do aplicativo. 

Os desenvolvedores podem criar uma base de código comum e implementar as personalizações necessárias para cada plataforma específica. 

Isso não apenas economiza tempo, mas também facilita a correção de bugs e a adição de novos recursos.


3) ACESSO A RECURSOS NATIVOS

Embora os aplicativos Cordova sejam baseados em tecnologias web, eles têm acesso a recursos nativos dos dispositivos. 

Isso permite criar aplicativos ricos em recursos que aproveitam as capacidades dos dispositivos móveis. Por exemplo, um aplicativo de câmera desenvolvido com o Cordova pode usar a API de câmera nativa para tirar fotos, acessar a galeria de fotos e aplicar filtros. 

Isso proporciona uma experiência de usuário mais envolvente e nativa, mesmo que o aplicativo seja construído com tecnologias web.


4) COMUNIDADE ATIVA

O Cordova é um projeto de código aberto com uma comunidade ativa de desenvolvedores. Isso significa que há muitos recursos disponíveis, como documentação, tutoriais e plugins, além de suporte da comunidade. 

A comunidade do Cordova é engajada e colaborativa, compartilhando conhecimentos, resolvendo problemas e mantendo o framework atualizado. Isso torna o Cordova uma escolha confiável para o desenvolvimento de aplicativos móveis.


EXEMPLOS DE USO DO APACHE CORDOVA

O Cordova tem sido usado em uma variedade de aplicativos móveis populares. Alguns exemplos notáveis incluem:

Untappd: Um aplicativo para amantes de cerveja que permite descobrir, avaliar e compartilhar cervejas com amigos. O Untappd foi desenvolvido com o Cordova para oferecer uma experiência multiplataforma e acessar recursos como geolocalização, câmera e notificações push.

FanReact: Um aplicativo que permite que os fãs de esportes interajam durante os jogos, compartilhem fotos e vídeos e ganhem pontos. O FanReact utiliza o Cordova para criar uma experiência consistente em várias plataformas e aproveitar recursos nativos, como câmera e geolocalização.

TripCase: Um aplicativo de gerenciamento de viagens que ajuda os viajantes a organizar itinerários, receber alertas de voo e compartilhar informações com outros viajantes. O TripCase utiliza o Cordova para desenvolver um aplicativo multiplataforma que se integra aos serviços de companhias aéreas e hotéis, oferecendo uma experiência completa para os usuários.


CONCLUSÃO

O Apache Cordova é uma solução poderosa para o desenvolvimento de aplicativos móveis multiplataforma. Com base em tecnologias web padrão, ele permite que os desenvolvedores criem aplicativos usando habilidades existentes em HTML, CSS e JavaScript. 

Com a capacidade de acessar recursos nativos dos dispositivos e implantar em várias plataformas, o Cordova oferece eficiência, reutilização de código e acesso a uma comunidade ativa de desenvolvedores. Se você está buscando desenvolver aplicativos móveis multiplataforma de forma eficiente, o Apache Cordova é definitivamente uma tecnologia a ser considerada. 

Com o Cordova, é possível aproveitar ao máximo as tecnologias web para criar aplicativos ricos em recursos que podem ser implantados em várias plataformas, alcançando um público mais amplo e reduzindo os custos e o tempo de desenvolvimento. 

Portanto, o Cordova é uma escolha sólida para desenvolvedores que desejam criar aplicativos móveis eficientes e de alta qualidade.


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API

API

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API é um acrônimo para Application Programming Interface, ou em português, Interface de Programação de Aplicações. As APIs são conjuntos de ferramentas, definições e protocolos para a criação de aplicações de software. APIs conectam soluções e serviços, sem a necessidade de saber como esses elementos foram implementados.

Impossível hoje, um programado não saber o que são APIs e como trabalhar com elas, pois elas ajudam a ser mais eficiente, gerando menos trabalho e mais produtividade para consumidores e para as empresas. 

Neste texto, falaremos sobre APIs, como elas estão presentes em nossa rotina de trabalho e como são usadas para melhorar a funcionalidade dos sistemas. Vem ler!


O QUE É UMA API?

Como já dito, API significa Interface de Programação de Aplicações. É um conjunto de protocolos, rotinas e ferramentas para construir aplicações de software que especificam como esses componentes de software devem interagir uns com os outros. De maneira bem simples, uma API é uma maneira de diferentes programas se comunicarem e trocarem informações.

As APIs podem permitir que diferentes sistemas funcionem juntos de forma integrada. Por exemplo, um site de comércio eletrônico pode usar uma API para se comunicar com um sistema de processamento de pagamentos para facilitar os pagamentos dos clientes. Da mesma forma, um aplicativo móvel pode usar uma API para interagir com uma plataforma de mídia social para permitir que os usuários compartilhem conteúdo em seus perfis de mídia social.

APIs são construídas usando diferentes linguagens de programação e tecnologias, e podem ser projetadas para uma variedade de finalidades. As APIs podem ser: Públicas ou Privadas, o seja, podem estar disponíveis para qualquer pessoa ou restritas a usuários ou aplicativos específicos.


HISTÓRIA

O conceito de APIs existe desde o começo da computação, mas, como tudo na tecnologia, a sua evolução e uso foram impulsionadas por avanços tecnológicos e mudanças nas necessidades de negócios.

Inicialmente as APIs eram usadas como interfaces de baixo nível para acessar recursos do sistema, como memória e dispositivos de hardware. Com a evolução da computação e maior conexão em rede, as APIs precisaram evoluir para oferecer suporte a funcionalidades de alto nível, como acesso a bancos de dados, comunicação entre aplicativos e troca de dados pela Internet.

Uma das primeiras APIs a obter ampla adoção foi a Common Gateway Interface (CGI), ela era usada como uma maneira dos servidores da Web executarem programas e gerarem conteúdo dinâmico. Um outro ponto que auxiliou no crescimento da API foi a a introdução do XML que forneceu uma maneira padronizada de descrever e trocar dados entre aplicativos.

Com a ascensão da web e o surgimentos dos dispositivos móveis houve um crescimento ainda mais acelerado das APIs, pois as empresas começaram a ter a necessidade de ter  aplicativos móveis baseados na web que pudessem se integrar a outros sistemas e serviços. 

Com o desenvolvimento de APIs REST passamos a ter uma abordagem leve e flexível para a construção de APIs, que se tornou uma das abordagens dominantes para o desenvolvimento de APIs atualmente.

APIs, hoje, são um componente crítico do desenvolvimento de software moderno, que permite que as empresas criem e integrem aplicativos e serviços com mais rapidez e eficiência. O crescimento da computação em nuvem e da Internet das Coisas (IoT) irá ajudar ainda mais o crescimento e a evolução das APIs.


COMO FUNCIONA?

As APIs funcionam especificando um conjunto de regras e padrões que definem como os componentes de software devem interagir uns com os outros. Normalmente, uma API define os tipos de solicitações que podem ser feitas a ela, o formato dos dados que devem ser trocados e as ações ou respostas que devem ocorrer como resultado dessas solicitações.

No momento em que um componente de software deseja interagir com uma API, ele faz uma solicitação à API usando uma sintaxe ou linguagem de programação específica. A API então interpreta a solicitação, valida e executa as ações necessárias para produzir uma resposta. Essa resposta, geralmente, está em um formato predefinido, como JSON ou XML, e tem os dados ou informações solicitadas pelo componente que fez a solicitação.

Um bom exemplo pode ser o Google Maps ou uma API meteorológica que fornece informações sobre o clima em diferentes lugares. Um aplicativo móvel ou um site, pode fazer uma solicitação à API meteorológica usando uma sintaxe ou linguagem de programação específica. Assim, a API recupera as informações meteorológicas solicitadas de um banco de dados ou de uma outra fonte, valida a solicitação e envia de volta as informações solicitadas em um formato predefinido, como JSON ou XML. O componente de software pode então usar essas informações para exibir o tempo para o usuário.

As APIs também podem fornecer uma maneira de os componentes de software interagirem uns com os outros em tempo real, permitindo uma integração dinâmica e perfeita entre diferentes sistemas.


VANTAGENS

Aqui listamos as principais vantagens de usar APIs.


1) Integração perfeita: com as APIs é possível que diferentes sistemas se integrem, permitindo que dados e funcionalidades sejam compartilhados entre diferentes aplicativos.

2) Velocidade e eficiência: as APIs agilizam a comunicação entre os componentes de software, reduzindo o tempo e o esforço necessários para executar tarefas complexas.

3) Reutilização: as APIs podem ser reutilizadas em vários aplicativos, permitindo maior flexibilidade e escalabilidade.

4) Padronização: com as APIs é possível padronizar a comunicação entre diferentes sistemas, tornando mais fácil para os desenvolvedores criar e manter aplicativos de software.

5) Segurança: APIs fornecem acesso seguro a dados e funcionalidades, permitindo acesso controlado a informações confidenciais.

6) Inovação: as APIs permitem que os desenvolvedores criem aplicativos novos e inovadores, aproveitando a funcionalidade dos componentes de software existentes.

7) Monetização: as APIs podem ser monetizadas por desenvolvedores e empresas, permitindo que gerem receita ao fornecer acesso a seus dados e funcionalidades a outros aplicativos e sistemas.

No geral, as APIs fornecem uma maneira poderosa e flexível de integrar sistemas de software, permitindo maior eficiência, inovação e escalabilidade.


TIPOS DE APIs

Os principais tipos de APIs são:


1) APIs REST: As APIs REST (Representational State Transfer) são APIs da Web que usam solicitações HTTP para acessar e manipular recursos, como dados, em um servidor. Geralmente, são projetadas para serem sem estado, o que significa que cada solicitação contém todas as informações necessárias para concluí-la.

2) APIs SOAP: As APIs SOAP (Simple Object Access Protocol) são APIs da Web que usam mensagens baseadas em XML para trocar dados entre aplicativos. As APIs SOAP são projetadas para serem mais estruturadas e requerem um formato de mensagem dedicado.

3) GraphQL: as APIs GraphQL são APIs mais novas que usam uma linguagem de consulta para permitir que os clientes especifiquem os dados exatos que precisam, recebendo apenas a informação solicitada. Resultando assim em recuperação de dados mais eficiente e desempenho aprimorado.

4) APIs RPC: As APIs RPC (Remote Procedure Call) são APIs que permitem que um cliente chame uma função ou procedimento em um servidor remoto e receba uma resposta. As APIs RPC podem ser síncronas ou assíncronas e podem usar uma variedade de protocolos de transporte, como HTTP ou TCP.

5) WebSockets: WebSockets são APIs que fornecem um canal de comunicação bidirecional full-duplex entre um cliente e um servidor. Os WebSockets são normalmente usados para aplicativos em tempo real, como salas de bate-papo ou jogos online.

6) Bibliotecas e SDKs: Bibliotecas e SDKs (Software Development Kits) são conjuntos de ferramentas e recursos de software que fornecem uma interface para que os desenvolvedores acessem a funcionalidade de um sistema ou serviço específico. Eles são frequentemente usados para simplificar o processo de integração com serviços de terceiros, como plataformas de mídia social ou gateways de pagamento.

No geral, a escolha do tipo de API dependerá dos requisitos e restrições específicos do projeto ou aplicativo que está sendo desenvolvido.


API E INOVAÇÃO

As APIs são uma ferramenta poderosa para inovação, uma vez que os desenvolvedores podem aproveitar dados e funcionalidades existentes de maneiras inovadoras. Ao construir com base nas APIs, pode-se criar novos aplicativos e serviços que agregam valor aos usuários e clientes.

As APIs permitem um desenvolvimento mais rápido e eficiente, uma vez que fornecem funcionalidade e dados pré-criados, além disso, ajudam aos desenvolvedores a reduzir a quantidade de código que precisam escrever acelerando o processo de desenvolvimento. 

Com as APIs os desenvolvedores podem testar e iterar mais rapidamente, uma vez que as APIs ajudam a testar e refinar as ideias em um ambiente mais realista e fazer alterações e melhorias com base nos comentários e dados do usuário.

As APIs também permitem a colaboração e parcerias entre empresas e desenvolvedores. Ao disponibilizar suas APIs para desenvolvedores terceirizados, as empresas podem criar novas oportunidades de inovação e colaboração e explorar novos mercados e bases de clientes.

No geral, as APIs podem ser uma ferramenta poderosa para inovação, permitindo que os desenvolvedores criem aplicativos e serviços novos e inovadores, ao mesmo tempo em que possibilitam a colaboração e parcerias entre empresas e desenvolvedores.


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Kubernetes

Kubernetes

(12 minutos de leitura)


Kubernetes, comumente estilizado como K8s, é uma plataforma de código aberto, portável e extensiva, que automatiza a implantação, o dimensionamento e a gestão de aplicações em contêineres, facilitando tanto a configuração declarativa quanto a automação. Possui ecossistema grande e de rápido crescimento. 

O nome Kubernetes tem origem grega e significa timoneiro ou piloto. K8s é a abreviação derivada pela troca das oito letras "ubernete" por "8", se tornado K"8"s.

Kubernetes foi originalmente projetado pelo Google que foi um dos pioneiros no desenvolvimento da tecnologia de containers Linux. O Google já revelou publicamente que tudo na empresa é executado em contêineres. 

Hoje o Kubernetes é mantido pela Cloud Native Computing Foudantion. 

Kubernetes funciona com uma variedade de ferramentas de conteinerização, incluindo Docker.

Muitos serviços de nuvem oferecem uma plataforma baseada em Serviço (PaaS ou IaaS), onde o Kubernetes pode ser implantado sob serviço gerenciado. Muitos fornecedores também provêm sua própria marca de distribuição de Kubernetes. 

Mas antes de falarmos sobre aplicações em contêineres, vamos voltar um pouco no tempo e ver como eram essas implementações antes.


HISTÓRIA DAS IMPLEMENTAÇÕES

Vamos voltar um pouco no tempo para entender por que o Kubernetes é tão importante nos dias de hoje.


IMPLEMENTAÇÃO TRADICIONAL

Há alguns anos as aplicações eram executadas em servidores físicos e por isso, não era possível definir limites de recursos para aplicações em um mesmo servidor físico o que causava problemas de alocação de recursos.


IMPLANTAÇÃO VIRTUALIZADA

Para resolver os problemas do servidor físico foi implementado a solução de virtualização, que permitia a execução de várias máquinas virtuais (VMs) em uma única CPU de um servidor físico. A virtualização permitiu que as aplicações fossem isoladas entre as VMs, fornecendo um nível de segurança maior, pois as informações de uma aplicação não podem ser acessadas livremente por outras aplicações.

Com virtualização foi possível melhorar a utilização de recursos em um servidor físico, tendo melhor escalabilidade uma vez que uma aplicação pode ser adicionada ou atualizada facilmente, além da redução dos custos de hardware. 


IMPLEMENTAÇÃO EM CONTÊINERES

Os contêineres são muito parecidos com as VMs, mas uma das grandes diferenças é que tem propriedades de isolamento flexibilizados para compartilhar o sistema operacional (SO) entre as aplicações. Assim eles são considerados leves. 

Como a VM, um contêiner tem seu próprio sistema de arquivos, compartilhamento de CPU, memória, espaço de processamento e muito mais. Como eles estão separados da infraestrutura subjacente, eles são portáveis entre nuvens e distribuições de sistema operacional.


CLUSTER NO KUBERNETES – O QUE SÃO?

Como já dito anteriormente, o K8s é um projeto de código aberto que tem como objetivo orquestrar containers e automatizar a implantação de aplicações. O Kubernetes gerencia os clusters que contêm os hosts que executam as aplicações Linux.

Os clusters podem incluir e abranger hosts em nuvens on-premise, públicas, privadas ou híbridas, por isso, o Kubernetes é a plataforma ideal para hospedar aplicações cloud-native que exigem escalabilidade rápida, como a transmissão de dados em tempo real por meio do Apache Kafka.

No Kubernetes o estado do cluster é definido pelo utilizador, sendo função do serviço de orquestração atingir e manter o estado desejado, dentro das limitações impostas pelo utilizador. Podemos entender o Kubernetes como dividido em dois planos: o plano de controle, que realiza a orquestração global do sistema, e o plano de dados, onde residem os containers.

Se você deseja agrupar os hosts executados nos containers Linux®(LXC) em clusters, o Kubernetes ajuda a gerenciá-los de maneira fácil e eficiente e em grande escala. 

Com o Kubernetes elimina-se muitos dos processos manuais que uma aplicação em containers exige, facilitando e dando agilidade a projetos.


VANTAGENS DO KUBERNETES

Ao usar o Kubernetes fica mais fácil implementar e confiar totalmente em uma infraestrutura baseada em containers para os ambientes de produção. Como o propósito do Kubernetes é automatizar completamente as tarefas operacionais, você faz as mesmas tarefas que outros sistemas de gerenciamento ou plataformas de aplicação permitem, mas para seus containers.

Com Kubernetes também pode-se criar apps nativas em nuvem como plataforma de ambiente de execução. Basta usar os padrões do Kubernetes, que são as ferramentas necessárias para o programador criar serviços e aplicações baseados em container.

Aqui vão outras dicas do que é possível fazer com Kubernetes:

- Orquestrar containers em vários hosts.

- Maximizar os recursos necessários na execução de apps empresariais.

- Controlar e automatizar atualizações e implantações de aplicações.

- Ativar e adicionar armazenamento para executar apps stateful.

- Escalar aplicações em containers e os recursos correspondentes com rapidez.

- Gerenciar de maneira mais assertiva os serviços para que a execução das aplicações implantadas ocorra sempre como o esperado.

- Fazer auto recuperação e verificação de integridade dos apps ao automatizar o posicionamento, a reinicialização, a replicação e o escalonamento.


Kubernetes depende de outros projetos open-source, para conseguir desenvolver esse trabalho orquestrado.

Aqui estão alguns dos recursos:


- Registro usando projetos como o Docker Registry.

- Rede usando projetos como o OpenvSwitch e roteamento da edge.

- Telemetria usando projetos como Kibana e Hawkular.

- Segurança usando projetos como LDAP e SELinux com camadas de multilocação.

- Automação com a inclusão de Ansible playbook para gerenciamento de ciclo de vida do cluster e instalação.

- Serviços usando um catálogo vasto de padrões de apps conhecidos.


TERMOS COMUNS DO KUBERNETES

Toda tecnologia tem uma linguagem específica e isso dificulta muito a vida dos desenvolvedores. Então, aqui estão alguns dos termos mais comuns no Kubernetes para lhe ajudar entender melhor:

1) Control plane: conjunto de processos que controla os nós do Kubernetes. É a origem de todas as atribuições de tarefas.

2) Nós: são eles que realizam as tarefas solicitadas e atribuídas pelo control plane.

3) Pod: um grupo de um ou mais containers implantados em um nó. Todos os containers em um pod têm o mesmo endereço IP, IPC, nome de host e outros recursos. Pods abstraem a rede e o armazenamento do container subjacente. Isso facilita a movimentação dos containers pelo cluster.

4) Controlador de replicações: é ele que controla quantas cópias idênticas de um pod devem ser executadas em um determinado local do cluster.

5) Serviço: desacopla as definições de trabalho dos pods. Os proxies de serviço do Kubernetes recebem as solicitações automaticamente no pod certo, não importa para onde ele vá no cluster nem se ele foi substituído.

6) Kubelet: é um serviço executado em nós, lê os manifestos do container e inicia e executa os containers definidos.

7) Kubectl: a ferramenta de configuração da linha de comando do Kubernetes.


COMO FUNCIONA O KUBERNETES?

Depois de falarmos sobre os termos mais usados no Kubernetes, vamos falar como ele funciona.

Cluster é a implantação do Kubernetes em funcionamento. O cluster é dividido em duas partes: o control plane e nó, sendo que cada nó tem o seu próprio ambiente Linux®, físico ou virtual. Os nós executam pods que são formados por containers. Já o control plane é o responsável por manter o estado desejado do cluster. As máquinas de computação executam as aplicações e cargas de trabalho.

O Kubernetes é executado em um sistema operacional, como o Red Hat® Entreprise Linux e interage com pods de containers executados em nós.

O control plane do Kubernetes aceita os comandos de um administrador (ou equipe de DevOps) e retransmite essas instruções às máquinas de computação. Essa retransmissão é realizada em conjunto com vários serviços para decidir automaticamente qual nó é o mais adequado para a tarefa. E seguida, os recursos são alocados e os pods do nó atribuídos para cumprir a tarefa solicitada.

O estado do cluster do Kubernetes define quais aplicações ou cargas de trabalho serão executadas, além das imagens que elas usarão, os recursos disponibilizados para elas e outros detalhes de configuração.

O controle sobre os containers acontece em um nível superior o que o torna mais refinado e sem a necessidade de micro gerenciar cada container ou nó separadamente. Ou seja, só é preciso configurar o Kubernetes e definir os nós, os pods e os containers presentes neles, pois o Kubernetes faz toda a orquestração dos containers sozinho.

O ambiente de execução do Kubernetes é escolhido pelo programador. Pode ser servidor físico, nuvem pública, máquinas virtuais e nuvens privadas e híbridas. Ou seja, Kubernetes funciona em vários tipos de infraestrutura.

Também podemos usar Docker como um ambiente de execução de container orquestrado pelo Kubernetes. Quando o Kubernetes programa um pod para um nó, o kubelet no nó instrui o Docker a iniciar os containers especificados. Assim o kubelet coleta o status dos containers do Docker e agrega informação no control plane continuamente. Em seguida, o Docker insere os containers nesse nó e os inicia e interrompe normalmente.

A principal diferença ao usar o Kubernetes com o Docker é que um sistema automatizado solicita que o Docker realize essas tarefas em todos os nós de todos os containers, em vez do administrador efetuar essas solicitações manualmente.

A maioria das implantações on-premises do Kubernetes é executada em uma infraestrutura virtual, com cada vez mais implantações em servidores físicos. Dessa forma, o Kubernetes funciona como uma ferramenta de gerenciamento do ciclo de vida e da implantação de aplicações em container. 

Dessa maneira você consegue mais agilidade da nuvem pública e simplicidade on-premises para reduzir os problemas de desenvolvedores nas operações de TI. O custo-benefício é maior, uma vez que não é necessário uma outra camada de hipervisor para executar as VMs. Tem mais flexibilidade de desenvolvimento para implantar containers, aplicações serverless e VMs do Kubernetes, escalando aplicações e infraestruturas. E por último a extensibilidade de nuvem híbrida com o Kubernetes como a camada comum em nuvens públicas e on-premises.


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Linguagem de Programação GO

Linguagem de Programação GO

(7 minutos de leitura)


A linguagem de programação Go é uma linguagem de código aberto que rapidamente se tornou uma das linguagens mais populares para desenvolvimento de software. 

Desenvolvido pelo Google em 2009, o Go é uma linguagem de tipagem estática que se concentra na simultaneidade e na velocidade. 

Ele foi projetado para ser uma linguagem simples, mas poderosa, que pode ser usada para uma ampla gama de aplicativos, desde serviços da Web até programação de sistemas.

A seguir, discutiremos os recursos e vantagens do Go, sua relação com outras linguagens populares e como ele pode ser usado no desenvolvimento web.


O QUE É GO?

Go é uma poderosa linguagem de programação de código aberto criada pelo Google. 

É uma linguagem incrivelmente versátil que tem sido usada para desenvolver aplicativos que vão desde ferramentas de engenharia de software e sistemas operacionais até servidores web e aplicativos móveis. 

Go é ideal para construir sistemas distribuídos altamente simultâneos com alta escalabilidade de maneira eficiente.

As vantagens de usar a linguagem Go são muitas. 

Antes de tudo, a linguagem oferece grande flexibilidade, permitindo que os desenvolvedores prototipem rapidamente o código com o mínimo de instalação ou configuração. 

Ela também possui suporte de simultaneidade integrado para desenvolvimento multi-thread, facilitando a criação de programas que podem lidar efetivamente com grandes quantidades de dados em paralelo. 

Como é uma linguagem de tipagem estática, Go fornece maior velocidade e segurança do que linguagens dinâmicas como Python ou JavaScript devido a suas verificações de segurança de tipo durante o tempo de compilação.


GO: COMO E POR QUE A LINGUAGEM FOI CRIADA?

Go é uma linguagem de programação relativamente nova desenvolvida pelo Google em 2009. 

Ela rapidamente se tornou uma das linguagens mais populares usadas para desenvolver softwares, principalmente devido à sua simplicidade e facilidade de uso. 

É uma linguagem de código aberto que pode ser usada em todas as plataformas, incluindo Windows, MacOS e Linux.

O objetivo do Go era fornecer aos desenvolvedores uma linguagem que lhes permitisse construir programas mais rapidamente do que outras linguagens, simplificando tarefas comuns, como gerenciamento de memória e coleta de lixo. 

Além disso, fornece altos níveis de simultaneidade, o que permite que os desenvolvedores criem sistemas, serviços e aplicativos distribuídos com mais facilidade. 

Ele também possui ótimo desempenho devido ao seu design leve e também por causa das poderosas ferramentas integradas para depuração.

No geral, Go tornou-se popular porque oferece aos desenvolvedores uma maneira fácil de iniciar seus projetos com o mínimo de esforço em comparação com outras linguagens como C++ ou Java.


COMO GO SE EQUIPARA À OUTRAS LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO

Como dissemos, Go é uma linguagem que vem ganhando cada vez mais força na comunidade de desenvolvimento de software nos últimos anos.

Mas como uma linguagem relativamente nova, como Go se compara a outras linguagens mais estabelecidas? Neste tópico, veremos como o Go se compara a algumas das linguagens mais populares disponíveis atualmente, como Java, C++ e Python.


PYTHON

Python é uma das linguagens de programação mais populares atualmente. 

A linguagem possui uma ampla gama de aplicações, desde desenvolvimento web até inteligência artificial. Mas o que acontece quando comparamos Go e Python?

A Go oferece uma sintaxe mais simples do que seus predecessores, o que facilita o aprendizado rápido de novos desenvolvedores.

A Go também possui coleta de lixo integrada, tipagem estática e alto desempenho em comparação com Python e outras linguagens. 

Além disso, sua estrutura de simultaneidade permite que os desenvolvedores criem programas que podem usar vários processadores simultaneamente para máxima eficiência. 

Além disso, o sistema de tempo de execução do Go compila o código em código de máquina antes da execução, em vez de depender de um interpretador como o Python.


JAVA

Java é uma das linguagens de programação mais populares e existe desde 1995. É usada para desenvolver aplicativos para uma variedade de sistemas e plataformas, incluindo dispositivos móveis, aplicativos baseados na Web, programas de desktop e muito mais.

Contudo, quando comparamos a linguagem de programação com a Go, podemos ver que a linguagem criada pelo Google possui uma sintaxe semelhante ao C++, mas oferece recursos modernos como coleta de lixo, segurança de memória e suporte para programação simultânea.

Além disso, a Go também é otimizado para desempenho em comparação com Java; no entanto, sua falta de recursos pode torná-lo menos adequado para projetos complicados que exigem escalabilidade e flexibilidade.


C++

Go x C++ é um debate importante no mundo da programação. 

Go, desenvolvido pelo Google em 2009, é uma linguagem moderna que ganhou popularidade nos últimos anos. Foi elogiado por sua sintaxe amigável para iniciantes e maior produtividade devido a seus recursos simples, mas poderosos. 

Por outro lado, C++ é uma linguagem mais antiga que existe desde 1985 e continua sendo uma das linguagens mais populares usadas hoje. 

O C++ oferece mais controle sobre o gerenciamento de memória do que o Go e permite aplicativos de maior desempenho e legibilidade de código aprimorada por meio do uso de regras de tipagem mais fortes. 

Em última análise, ambas as linguagens têm suas vantagens e desvantagens em relação ao desempenho, usabilidade, escalabilidade e capacidade de manutenção, por isso é importante pesar todos os fatores ao decidir qual deles irá se adequar melhor ao seu projeto.


BENEFÍCIOS DO GO

Com seu modelo de simultaneidade, tempo de compilação rápido e sintaxe intuitiva, Go oferece inúmeras vantagens sobre outras linguagens. 

A linguagem combina a velocidade de uma linguagem compilada com a facilidade e flexibilidade de uma linguagem de script, tornando-a adequada para muitos cenários de desenvolvimento. 

Go tornou-se cada vez mais popular devido à sua eficiência e versatilidade, tornando-se uma escolha atraente para desenvolvedores que procuram uma solução robusta. Aqui estão algumas das vantagens de usar o Go:

1) A sintaxe do Go é simples e direta, permitindo que os desenvolvedores aprendam e entendam rapidamente os fundamentos. Isso facilita o desenvolvimento de programas sem a necessidade de aprender conceitos avançados como programação orientada a objetos ou genéricos. 

2) O código do Go pode ser lido facilmente mesmo após longos períodos de tempo longe do trabalho de desenvolvimento, pois cada linha é clara. 

3) A depuração em Go é fácil, pois os erros são relatados com rapidez e precisão para que possam ser corrigidos rapidamente com o mínimo de esforço.


DESVANTAGENS

A linguagem Go pode ser usada para uma variedade de tarefas, mas, como qualquer outra tecnologia, também tem alguns inconvenientes.

Um dos problemas mais proeminentes associados à linguagem Go é a falta de certos recursos em comparação com outras linguagens. 

Por exemplo, Go não possui genéricos; isso significa que os desenvolvedores precisam escrever várias versões do mesmo programa para diferentes tipos de dados, em vez de criar uma versão genérica que funcione para todos os tipos de dados. 

Além disso, a falta de ferramentas e bibliotecas de integração dentro do Go torna o desenvolvimento de aplicativos complexos difícil e demorado.

Embora o Go tenha feito progressos nos últimos anos para solucionar essas deficiências, elas continuam sendo uma grande preocupação entre os desenvolvedores que desejam usar essa linguagem em seus projetos.


A plataforma beecrowd aceita a linguagem Go! Aproveita para praticar bastante!


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HTML5 e CSS3

HTML5 e CSS3

(7 minutos de leitura)


Em 1991, Tim Berners-Lee projetou o HTML para possibilitar o compartilhamento de documentos de forma mais prática e rápida. Com a criação da World Wide Web, o HTML se transformou em uma ferramenta utilizada para tudo e por todos.

Em consequência do crescimento do HTML surgiu o CSS, pois quanto mais se usava o HTML, mais os desenvolvedores usavam da criatividade para deixar as páginas bonitas e estilosas. Porém, toda essa parte estética era escrita no mesmo arquivo da parte estrutural, deixando-os gigantes e cada vez mais difíceis de entender. Sendo assim, em 1995, foi criado o CSS para dar conta da parte estética da página, de forma separada da estrutura, ou seja, do papel do HTML.


HTML

Seu nome tem origem do inglês Hyper Text Markup Language, que significa “linguagem de marcação de hipertexto”, ou seja, HTML não é considerado uma linguagem de programação.

Imagine uma página web, como essa do nosso blog que você está lendo agora. É possível notar que existem diversos elementos separados, tais como cabeçalho, título, parágrafos, imagens e muitos outros. Toda a organização desses elementos é feita pelo HTML. Ele é usado para criar toda a estrutura da página e, para isso, utiliza as famosas tags para sinalizar onde cada tipo de elemento será implementado.

Por exemplo, se você deseja inserir um parágrafo na tela, poderá utilizar a tag <p></p> para isso, colocando o texto desejado dentro do elemento, como mostrado abaixo:


<p>Este é um parágrafo</p>


Resumindo, podemos dizer que existem diversas tags de diversas estruturas para montar o esqueleto da página. 

O HTML5 é uma versão aprimorada do padrão HTML original (se quer saber mais sobre HTML5 leia esse outro artigo em nosso blog).

O HTML5 foi desenvolvido para atender as crescentes demandas apresentadas pelas necessidades atuais da mídia, cross-device e internet móvel. É uma excelente ferramenta para desenvolvimento de aplicativos móveis multiplataforma porque muitos dos seus recursos foram adaptados com a consideração de acesso em dispositivos de baixa potência, incluindo Tablets e Smartphones.

O HTML5 oferece uma interface comum para tornar os componentes de carregamento mais simples. Por exemplo, o HTML5 não requer o plugin Flash porque o elemento será executado sozinho.


HTML5

Como dito anteriormente, HTML5 é a versão mais recente da linguagem de marcação usada para criar sites. Embora seja muito parecido com as versões anteriores, ela tem alguns recursos novos que são uma super mão na roda. 

Abaixo seguem os principais benefícios do HTML5:

- O HTML5 tem reprodução de vídeo e áudio, nas versões anteriores, os desenvolvedores eram obrigados a usar programas de terceiros para reproduzir vídeos e áudios. Isso acabava gerando muitos erros. O HTML5 resolveu este problema com todo o suporte para vídeo e áudio.

- O HTML5 oferece armazenamento em cache offline, assim os visitantes podem carregar determinados elementos em uma página da Web sem uma conexão ativa da internet (mas para isso é preciso que ele tenha acessado o site antes). Se a conexão de internet de um visitante for baixa, ele ainda pode carregar os elementos principais do site.

Agora, como como é possível deixar esse parágrafo colorido? Ou mudar a fonte da letra? Aí entra a nossa próxima tecnologia: CSS.


CSS

Cascading Style Sheet, mais conhecido como CSS, é uma linguagem de estilos que, assim como o HTML, não é considerada uma linguagem de programação. Ela é responsável por separar a parte estrutural da aplicação (que ficará nas mãos do HTML) da parte estética. Para utilizar o CSS, usamos da seguinte sintaxe:


strong {
	color: blue;
}

h1 {
	font-style: italic;
}


O seletor será o elemento que iremos estilizar (pode ser uma tag, uma classe, um identificador, etc.), a propriedade é o que queremos alterar (color, font-size, width, etc) e o valor é a alteração a ser feita.

Ao usar uma tag HTML, como a do exemplo acima, pode-se estilizá-la assim para que os parágrafos fiquem azuis.


p {
    color: blue;
}


Uma coisa bem interessante do CSS é que ele pode ser escrito dentro de um arquivo HTML, utilizando o style como elemento <style> ou como atributo de algum outro elemento <p style=””>. Assim como também pode ser escrito em um arquivo separado, apenas de CSS, importando-o no documento HTML da seguinte forma:


<link rel=”stylesheet” href=”nome_do_arquivo_css.css”>


É importante destacarmos que há a possibilidade de usar mais de um arquivo CSS ao mesmo tempo, para estilizar a aplicação. Daí a palavra “cascata”. Isso permite várias interações diferentes, porém é preciso tomar cuidado para não se perder e deixar o código confuso, seguindo sempre as regras para isso.


CSS3

O CSS sempre foi uma ferramenta extraordinária, com a qual se realiza inúmeros projetos de forma fácil, rápida e eficaz.  Essa nova versão, a CSS3, é ainda mais simples e foi muito bem aceita pela dos desenvolvedores web. 

Abaixo listamos as principais mudanças no CSS3:

- CSS3 é compatível com as versões antigas da linguagem, ou seja, os designers não precisam abandonar os trabalhos que fizeram com as versões anteriores ao CSS3. Essa nova linguagem pode ser retrabalhada em módulos antigos também. No entanto, pode haver alguns problemas de velocidade durante a conversão.

- CSS3 é feito de pequenos módulos que tornam a aplicação mais fácil e simples de usar. Seletores, cores, fundos, bordas, efeitos de texto e transformações 2D ou 3D são alguns dos módulos mais úteis que o CSS3 oferece.

- CSS3, por ser independente, carrega muito mais rápido que os seus precursores. Ela é bastante compatível com todos os navegadores disponíveis. Os módulos individuais também ajudam a economizar muito tempo durante o desenvolvimento, implementação e final da produção.


CONCLUSÃO

Com o uso do HTML5 e o CSS3, as empresas estão, cada vez mais, desenvolvendo e expandindo conteúdo na web e aplicativos com o propósito de criar páginas e sistemas bem definidos e precisos que podem ser acessados em diferentes dispositivos, navegadores e sistemas operacionais.

Portanto, conhecer bem a fundo essas duas linguagens irá fazer com que você se destaque no mercado de trabalho. Sem dizer que com eles você economiza tempo, deixa seu código mais curto e diminui as chances de erros.

Se você estava na dúvida se valeria a pena estudar essas duas linguagens, pode se jogar que com certeza não irá se arrepender.


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Paradigmas da Programação

Paradigmas da Programação

(13 minutos de leitura)


É muito comum confundir paradigmas da programação com linguagens de programação, apesar de estarmos falando de coisas diferentes, existem sim algumas similaridades entre eles.

As linguagens de programação são usadas para “ensinar” os computadores a fazerem diferentes tarefas e ações. As linguagens também possuem seus próprios vocabulários e regras gramaticais para desenvolver essas instruções.

Os paradigmas são um tipo de identidade dessas linguagens, ou seja, são modelagens de escrita de código que podem ser aplicados a várias linguagens. É possível ainda usar mais de um paradigma a uma mesma solução em uma linguagem previamente escolhida.

Os paradigmas são modelos de escrita de código que podem ser aplicados a várias linguagens, desde que essas linguagens aceitem. É possível aplicar mais de um paradigma a uma mesma solução em uma linguagem previamente escolhida.

De maneira resumida, os paradigmas permitem que você resolva um problema com diferentes soluções, mas cada recurso exigirá diferentes esforços e maneiras de pensar logicamente a resolução deste mesmo problema, recorrendo a metodologias distintas para alcançar um mesmo objetivo.

Ficou curioso sobre o assunto? No texto de hoje iremos falar sobre quais são os paradigmas de linguagem mais usados hoje em dia. Vem ler!


PARADIGMA DA PROGRAMAÇÃO: O QUE É?

Um paradigma é um estilo de programação, uma metodologia. Não é uma linguagem de programação, mas sim a forma como você soluciona problemas usando determinado código. Existem muitas linguagens de programação conhecidas, mas todas elas precisam seguir algumas regras quando implementadas. E essas regras são os paradigmas, ou seja, um meio de qualificar a linguagem com base em sua funcionalidade.

Os paradigmas podem ser entendidos como um estilo, modelo ou metodologia de programação, que apontam para a melhor forma de solucionar problemas usando uma determinada linguagem. 

Da mesma forma, quando uma nova linguagem de programação é desenvolvida, ela tende a se enquadrar em um paradigma ou até mesmo em mais de um, conforme suas peculiaridades. 


A IMPORTÂNCIA DE APRENDER SOBRE PARADIGMAS DA PROGRAMAÇÃO

Os paradigmas da programação auxiliam na construção de códigos mais legíveis e organizados. Além disso, oferecem as técnicas mais apropriadas para cada tipo de aplicação, aumentando a produtividade diária do desenvolvedor. Sendo capaz de entender as linguagens de forma mais ampla e até mesmo compreender nas entrelinhas dos códigos.

Na programação, cada problema pode ter várias soluções, assim dizemos que existem mais de um paradigma para resolvê-los. Assim paradigma pode ser mais vantajoso que outro, conforme o desenvolvimento de determinado sistema, oferecendo técnicas apropriadas para uma aplicação específica.

Ao escolher um paradigma adequado ao seu projeto, é possível que sejam desenvolvidas aplicações com maior produtividade, possibilitando a singularidade na orientação da escrita do código entre a equipe, tornando-o mais legível e facilitando a manutenção ao longo de sua existência.

Entender sobre os paradigmas da programação fará com que você e o projeto sejam mais profissionais e organizado. Dessa forma, antes de refletir sobre a solução de um problema, você pensará na modelagem dessa solução e sobre o paradigma a ser utilizado.


QUAIS OS PRINCIPAIS PARADIGMAS?

Existem seis principais tipos de paradigmas, sendo que cada um deles foi criado para cumprir diferentes finalidades no desenvolvimento web e, portanto, com prós e contras. Dependendo da linguagem de programação utilizada, você pode usar mais de um.

Os principais paradigmas de programação, basicamente, pertencem a dois grupos: imperativos ou declarativos. Abaixo listamos os principais:


PARADIGMA IMPERATIVOS

O paradigma imperativo, também conhecido como paradigma procedural, tem como objetivo a execução e/ou solução de um problema. Nesse tipo de construção, as instruções devem ser passadas ao computador na sequência em que devem ser executadas, onde o programador descreve um passo a passo detalhado do que deve ser cumprido pelo computador.

No paradigma imperativo a solução do problema será muito dependente da experiência e criatividade de quem trabalha com a programação, ou seja, o foco da resolução estará em “como” deve ser feito.

É um paradigma eficiente e permite uma modelagem tal qual o mundo real, além de ser bem estabelecido e flexível. Por outro lado, o código-fonte gerado é de difícil legibilidade.

Por se tratar de um paradigma relativamente complexo, não é indicado para a construção de aplicações que necessitam de manutenção no curto prazo ou mudanças muito frequentes. 

No geral, esse paradigma determina que as instruções a serem passadas ao computador podem ser agrupadas em procedimentos, que, por sua vez, visam a reutilização do código em pontos diferentes.

A maioria das linguagens de programação ensinadas nas faculdades são procedurais, como por exemplo: C, C++, Java e Pascal.

No geral, as linguagens que se enquadram na categoria imperativo são mais indicadas para serem usadas nas seguintes situações:

- Existência de uma operação complexa que inclui dependências entre operações e quando há necessidade de visibilidade clara dos diferentes estados do aplicativo;

- Programa muito único e poucos elementos foram compartilhados;

- Programa estático e não espera que mude muito ao longo do tempo.


PARADIGMAS ORIENTADO A OBJETO

A programação orientada a objetos (OOP) está entre os paradigmas de programação mais populares do mundo.

Isso acontece, principalmente, inúmeros benefícios, como a modularidade do código e a capacidade de associar diretamente problemas reais em termos de código. Com o objetivo de facilitar o desenvolvimento de aplicações web, este foi o primeiro paradigma a permitir a programação multiplataforma.

Com o paradigma orientado a objeto, não é preciso criar uma aplicação de maneira diferente de acordo com o sistema operacional onde ele rodará, ou seja, sites, aplicativos e softwares são desenvolvidos uma única vez e são interpretados por diferentes plataformas sem obstáculos. Isso porque, o programa é escrito como uma coleção de classes e objetos para uma boa comunicação. A entidade menor e básica é objeto e todo tipo de cálculo é realizado apenas nos objetos.

O paradigma orientado a objeto é utilizado pelas seguintes linguagens: Python, C++, Java, PHP e Ruby. 

Sua utilização é indicada principalmente quando vários programadores atuam juntos e não precisam entender tudo sobre cada componente, existe muito código a ser compartilhado e reutilizado, ou quando são previstas muitas mudanças no projeto.

Uma das grandes preocupações do OOP é realçar o que é realmente importante. Não por acaso, ele surgiu com o objetivo de permitir o desenvolvimento mais ágil de programas, com maior confiabilidade e redução de custos. 


PARADIGMAS ORIENTADO A EVENTOS

Os paradigmas orientados a eventos são usados por linguagens de programação que tem uso de recursos gráficos, como jogos e formulários, e depende de uma ação prévia do usuário para efetuar um movimento.

Assim, a execução do programa se dá à medida que determinados eventos são disparados. Portanto, quem usa é responsável pelo momento em que o programa é executado.

As principais linguagens de programação que utilizam este paradigma são: Visual Basic e Delphi.


PARADIGMAS DE PROGRAMAÇÃO DECLARATIVOS

Os paradigmas de programação declarativos falam para a máquina o que se deseja obter, mas não o processo para isso.

Ele leva este nome porque, ao utilizá-lo, o programador declara verdades lógicas imutáveis para as quais os resultados serão sempre os mesmos após suas interações.

Em outras palavras, os paradigmas declarativos focam mais no “quê” deve ser resolvido e não em “como” fazê-lo. 

Entre as principais vantagens associadas a essa categoria estão a facilidade de acesso a banco de dados e o maior nível de abstração do código.

Além disso, os programas feitos com uma linguagem declarativa costumam ser menores, já que é preciso usar menos código para realizar um objetivo.

O nível de abstração aqui é muito maior e as principais linguagens declarativas são também de marcação: HTML, XML, XSLT e XAML.

No grupo dos paradigmas de programação declarativos estão: paradigma funcional e paradigma lógico.


PARADIGMAS FUNCIONAL

Considerado uma das derivações mais famosas do paradigma declarativo, o paradigma funcional recebe esse nome por se basear no uso de funções matemáticas. 

O paradigma funcional é aquele que destaca o uso das funções onde o problema é dividido em blocos e, para sua resolução, são implementadas atribuições que definem variáveis em seu escopo que podem ou não retornar resultados.

Como dito anteriormente, é indicado quando a solução requerida depende de uma base matemática. Assim, subdivide-se o problema proposto e as funções implementadas farão os cálculos matemáticos. Sendo assim, o paradigma funcional é bastante indicado nos casos em que há matemática envolvida diretamente na programação.

Neste caso, o programa é composto de funções curtas, no qual todo o código está dentro de uma função e todas as variáveis têm escopo definido para a função.

No paradigma de programação funcional, as funções não modificam nenhum valor fora do escopo dessa função e as próprias funções não são afetadas por nenhum valor fora do escopo.

As principais linguagens de programação que utilizam este paradigma são Haskell, Scala, Racket e JavaScript.


PARADIGMA LÓGICO

O paradigma lógico, também conhecido como restritivo, é derivado do paradigma declarativo, não é composto de instruções e, por isso, se difere bastante dos demais paradigmas. Muito popular no setor de Inteligência Artificial por obter resultados por meio da análise lógico-matemática, ele utiliza formas de lógica simbólica como padrões de entrada e saída. A partir daí, realiza inferências para produzir os resultados. Os principais elementos deste paradigma são: proposições, regras de inferência e busca.

Ele é baseado em fatos e usa tudo o que sabe para criar um cenário onde todos esses fatos e cláusulas são verdadeiros e apontam para algum final.

Dentre as linguagens de programação que utilizam esse paradigma, estão: QLISP, Mercury, Prolog, Absys, Ciao, Alice.

Além dos paradigmas já citados aqui no texto, não podemos deixar de falar da computação paralela que é uma forma de resolução de problemas onde vários computadores trabalham simultaneamente para chegar a um mesmo objetivo, permitindo que muitos processadores executem um programa em menos tempo, dividindo-os. Essa solução, muitas vezes, exige um esforço de trabalho maior, por isso podem ser aplicações mais robustas e que sirvam a muitos usuários.

Essa abordagem é recomendada, geralmente, quando você tem um sistema que possui mais de uma CPU ou processadores multinúcleos ou precisa resolver problemas computacionais que podem levar até dias para serem resolvidos. 

As linguagens que suportam a abordagem de processamento paralelo são C e C++.


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HTML5

HTML5

(8 minutos de leitura)


HTML5 é a nova versão do HTML. Mas antes de falarmos dessa nova versão vamos falar um pouco da história do HTML?


HTML

Com o surgimento da internet foi preciso criar uma linguagem que fosse entendida por meios de acesso diferentes. Assim, Tim Berners-Lee desenvolveu o HTML. Na década de  1990, quando o browser desenvolvido por Marc Andreessen, o Mosaic, se popularizou, o HTML ganhou força e foi adotado por outros desenvolvedores e fabricante de browsers, compartilhando as mesmas convenções.

HTML é uma abreviação de Hypertext Markup Language, ou seja, Linguagem de Marcação de Hipertexto, ou seja, é linguagem usada para a publicação de conteúdo (texto, imagens, vídeos, áudio etc.) na web.

HTML é baseado no conceito de hipertexto, ou seja, conjuntos de elementos ligados por conexões, que podem ser palavras, imagens, vídeos, áudio, documentos etc. que quando conectados, formam uma grande rede de informação. A conexão feita em um hipertexto é algo imprevisto que permite a comunicação de dados, organizando conhecimentos e guardando informações relacionadas.

Entre 1993 e 1995, surgiram novas versões (HTML+, HTML 2.0, HTML 3.0) onde foram propostas diversas mudanças para enriquecer as possibilidades da linguagem, mas, ela ainda não era tratada como padrão. Apenas em 1997, o grupo de trabalho do W3C, trabalhou na versão 3.2, fazendo com que ela fosse tratada como prática comum.

Em 2004, foi fundado o WHATWG (Web Hypertext Application Technology Working Group) por desenvolvedores de empresas como Mozilla, Apple e Opera, onde se iniciou o trabalho de escrever a nova versão do HTML, o HTML5.


HTML5 – O QUE É?

Como dito no início do texto, HTML5 é a nova versão do HTML. 

HTML5 é uma linguagem de marcação de hipertexto que apresenta e estrutura o conteúdo web, sendo que esse novo padrão é para HTML, XHTML e HTML Dom. 

O HTML 5 permite adicionar novos elementos e funções, como por exemplo tags de vídeo e áudio e elementos canvas. E seu principal objetivo é facilitar a manipulação dos seus elementos, possibilitando a modificação das características dos objetos de forma não intrusiva, fazendo com que isso fique explícito para o usuário final.

Se compararmos HTML5 com seus antecessores notamos que ele tem uma séria de recursos adicionais, tais como: 

1) Suporte ao armazenamento de mídias offline;

2) Elemento de conteúdos mais específicos, como rodapé, cabeçalho, navegação;

3) Doctype mais simples;

4) Áudio e suporte à incorporação de vídeo.

Outra característica interessante do HTML5 é que ele fornece ferramentas para o CSS, Cascading Style Sheets, (para saber mais sobre CSS, leia nosso artigo), e o JavaScript (leia nosso texto para saber mais sobre JS) fazerem seu trabalho da melhor maneira possível, assim o site consegue ser leve e funcional.

Além do código no HTML5 ser escrito de maneira diferente a organização da página também é. Ela passou a ser mais semântica e com menos códigos, aumentando a interatividade sem a necessidade de instalar plug-ins que muitas vezes causava perda de performance. Já o código passou a ser interpolável, ou seja, está pronto para futuros dispositivos, facilitando a reutilização da informação de diversas maneiras.


ESTRUTURAS DO HTML5

A estrutura básica do HTML foi mantida no HTML5, a única alteração foi no doctype.

O objetivo do HTML5 é melhorar a experiência da web para seus usuários finais e também para os devs. A sua maior qualidade é que passou a ter suporte de áudio e vídeo em alto nível, o que não existia nas versões anteriores.

Agora listamos outras diferenças entre as versões HTML e HTML5.

1) SVG (scalabel vector graphics) – canvas e outros gráficos vetoriais são suportados em HTML5, enquanto no HTML o uso de gráfico vetoriais só era possível se usado em conjunto com diferentes tecnologias, como por exemplo: Flash, VML, Silverlight, etc.

2) HTML5 usa banco de dados SQL da web com cachê de aplicativos para armazenamento temporário de dados, enquanto isso, o HTML usa apenas o cachê do navegador. 

3) O HTML5 não é baseado no SGML (Standard Generalized Markup Language), permitindo que tenha regras de análise aprimoradas, que proporcionando melhor compatibilidade.

4) No HTML5, MathML inline e SVG podem ser usados no texto, isso não era possível em HTML. 

5) Alguns elementos que foram deixados de lado são no HTML5 são: isindex, noframes, acronym, applet, basefont, dir, font, frame, frameset, big, center, strike e tt. 

6) O HTML5 suporta novos tipos de controles de formulário, como datas e horas, e-mail, número, intervalo, TEL, URL, pesquisa etc.


NOVOS ELEMENTOS DO HTML5

Muitos elementos da versão 4.0.1 foram excluídos na versão 5, uns por nunca terem sido usados, outros por estarem obsoletos e, ainda, os que eram usados indevidamente. A nova versão traz novidades que proporcionam ao usuário uma melhor estrutura, desenho e conteúdo multimídia.

As novidades da versão 5 estão ligadas diretamente às necessidades de suporte independente aos novos formatos de conteúdo multimídia, as novas funcionalidades de semânticas e a acessibilidade. 

Entre elas destacamos as seguintes:

1) Inclusão do canvas que permite desenhar gráficos em uma página web. Na versão anterior essa tarefa era realizada com a utilização de plugins externos. Com isso, é possível, via JavaScript, controlar todos os pixels, além de desenhar vários elementos gráficos, como círculo, retângulo, elipse, linha, texto, imagens etc.

2) Inclusão dos elementos vídeo e áudio para reprodução multimídia. Assim, mais uma vez há integração de plugins externos. Com essa inclusão de tags, o HTML5 dá suporte para a reprodução de áudio e vídeo, sem a necessidade de utilizar mecanismos externos.

3) Melhor suporte para armazenamento local, sendo que o HTML5 oferece dois novos objetos para armazenar dados localmente: SessionStorage, que armazena dados durante uma sessão ativa, e LocalStorage, que armazena dados sem limite de tempo.

4) Inclusão de novos elementos de conteúdo específico, já que muitos elementos da versão 4.0.1 foram excluídos da nova versão, que traz novos elementos.

5) Inclusão de novos controles para formulário para facilitar a vida dos devs, diferentemente da versão 4.0.1, que possuía uma escassa quantidade de controles para formulários. Apenas o elemento input permaneceu, mas ganhou novos valores para o atributo type, permitindo maior controle sobre a entrada de dados pelo usuário.

6) Total suporte ao CSS3. Com essa integração, as páginas webs conseguem receber os mais variados tipos de estilos como sombra nos textos e quadros, efeitos de transição, quadro com cantos arredondados e vários recursos novos que o CSS3 oferece.


CONCLUSÃO

Como dito anteriormente, o HTML5 vem com muitas novidades, desde a incorporação de vídeo e de áudio, até a utilização do elemento canvas. A linguagem de marcação também oferece múltiplos novos elementos, trazendo melhor compatibilidade com regras de análise aprimoradas.

Sendo assim, é essencial que os programadores aprendam, o mais rápido possível, sobre HTML5, para que consigam maximizar o potencial dos navegadores modernos. 


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