Linguagem de Programação GO

Linguagem de Programação GO

(7 minutos de leitura)


A linguagem de programação Go é uma linguagem de código aberto que rapidamente se tornou uma das linguagens mais populares para desenvolvimento de software. 

Desenvolvido pelo Google em 2009, o Go é uma linguagem de tipagem estática que se concentra na simultaneidade e na velocidade. 

Ele foi projetado para ser uma linguagem simples, mas poderosa, que pode ser usada para uma ampla gama de aplicativos, desde serviços da Web até programação de sistemas.

A seguir, discutiremos os recursos e vantagens do Go, sua relação com outras linguagens populares e como ele pode ser usado no desenvolvimento web.


O QUE É GO?

Go é uma poderosa linguagem de programação de código aberto criada pelo Google. 

É uma linguagem incrivelmente versátil que tem sido usada para desenvolver aplicativos que vão desde ferramentas de engenharia de software e sistemas operacionais até servidores web e aplicativos móveis. 

Go é ideal para construir sistemas distribuídos altamente simultâneos com alta escalabilidade de maneira eficiente.

As vantagens de usar a linguagem Go são muitas. 

Antes de tudo, a linguagem oferece grande flexibilidade, permitindo que os desenvolvedores prototipem rapidamente o código com o mínimo de instalação ou configuração. 

Ela também possui suporte de simultaneidade integrado para desenvolvimento multi-thread, facilitando a criação de programas que podem lidar efetivamente com grandes quantidades de dados em paralelo. 

Como é uma linguagem de tipagem estática, Go fornece maior velocidade e segurança do que linguagens dinâmicas como Python ou JavaScript devido a suas verificações de segurança de tipo durante o tempo de compilação.


GO: COMO E POR QUE A LINGUAGEM FOI CRIADA?

Go é uma linguagem de programação relativamente nova desenvolvida pelo Google em 2009. 

Ela rapidamente se tornou uma das linguagens mais populares usadas para desenvolver softwares, principalmente devido à sua simplicidade e facilidade de uso. 

É uma linguagem de código aberto que pode ser usada em todas as plataformas, incluindo Windows, MacOS e Linux.

O objetivo do Go era fornecer aos desenvolvedores uma linguagem que lhes permitisse construir programas mais rapidamente do que outras linguagens, simplificando tarefas comuns, como gerenciamento de memória e coleta de lixo. 

Além disso, fornece altos níveis de simultaneidade, o que permite que os desenvolvedores criem sistemas, serviços e aplicativos distribuídos com mais facilidade. 

Ele também possui ótimo desempenho devido ao seu design leve e também por causa das poderosas ferramentas integradas para depuração.

No geral, Go tornou-se popular porque oferece aos desenvolvedores uma maneira fácil de iniciar seus projetos com o mínimo de esforço em comparação com outras linguagens como C++ ou Java.


COMO GO SE EQUIPARA À OUTRAS LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO

Como dissemos, Go é uma linguagem que vem ganhando cada vez mais força na comunidade de desenvolvimento de software nos últimos anos.

Mas como uma linguagem relativamente nova, como Go se compara a outras linguagens mais estabelecidas? Neste tópico, veremos como o Go se compara a algumas das linguagens mais populares disponíveis atualmente, como Java, C++ e Python.


PYTHON

Python é uma das linguagens de programação mais populares atualmente. 

A linguagem possui uma ampla gama de aplicações, desde desenvolvimento web até inteligência artificial. Mas o que acontece quando comparamos Go e Python?

A Go oferece uma sintaxe mais simples do que seus predecessores, o que facilita o aprendizado rápido de novos desenvolvedores.

A Go também possui coleta de lixo integrada, tipagem estática e alto desempenho em comparação com Python e outras linguagens. 

Além disso, sua estrutura de simultaneidade permite que os desenvolvedores criem programas que podem usar vários processadores simultaneamente para máxima eficiência. 

Além disso, o sistema de tempo de execução do Go compila o código em código de máquina antes da execução, em vez de depender de um interpretador como o Python.


JAVA

Java é uma das linguagens de programação mais populares e existe desde 1995. É usada para desenvolver aplicativos para uma variedade de sistemas e plataformas, incluindo dispositivos móveis, aplicativos baseados na Web, programas de desktop e muito mais.

Contudo, quando comparamos a linguagem de programação com a Go, podemos ver que a linguagem criada pelo Google possui uma sintaxe semelhante ao C++, mas oferece recursos modernos como coleta de lixo, segurança de memória e suporte para programação simultânea.

Além disso, a Go também é otimizado para desempenho em comparação com Java; no entanto, sua falta de recursos pode torná-lo menos adequado para projetos complicados que exigem escalabilidade e flexibilidade.


C++

Go x C++ é um debate importante no mundo da programação. 

Go, desenvolvido pelo Google em 2009, é uma linguagem moderna que ganhou popularidade nos últimos anos. Foi elogiado por sua sintaxe amigável para iniciantes e maior produtividade devido a seus recursos simples, mas poderosos. 

Por outro lado, C++ é uma linguagem mais antiga que existe desde 1985 e continua sendo uma das linguagens mais populares usadas hoje. 

O C++ oferece mais controle sobre o gerenciamento de memória do que o Go e permite aplicativos de maior desempenho e legibilidade de código aprimorada por meio do uso de regras de tipagem mais fortes. 

Em última análise, ambas as linguagens têm suas vantagens e desvantagens em relação ao desempenho, usabilidade, escalabilidade e capacidade de manutenção, por isso é importante pesar todos os fatores ao decidir qual deles irá se adequar melhor ao seu projeto.


BENEFÍCIOS DO GO

Com seu modelo de simultaneidade, tempo de compilação rápido e sintaxe intuitiva, Go oferece inúmeras vantagens sobre outras linguagens. 

A linguagem combina a velocidade de uma linguagem compilada com a facilidade e flexibilidade de uma linguagem de script, tornando-a adequada para muitos cenários de desenvolvimento. 

Go tornou-se cada vez mais popular devido à sua eficiência e versatilidade, tornando-se uma escolha atraente para desenvolvedores que procuram uma solução robusta. Aqui estão algumas das vantagens de usar o Go:

1) A sintaxe do Go é simples e direta, permitindo que os desenvolvedores aprendam e entendam rapidamente os fundamentos. Isso facilita o desenvolvimento de programas sem a necessidade de aprender conceitos avançados como programação orientada a objetos ou genéricos. 

2) O código do Go pode ser lido facilmente mesmo após longos períodos de tempo longe do trabalho de desenvolvimento, pois cada linha é clara. 

3) A depuração em Go é fácil, pois os erros são relatados com rapidez e precisão para que possam ser corrigidos rapidamente com o mínimo de esforço.


DESVANTAGENS

A linguagem Go pode ser usada para uma variedade de tarefas, mas, como qualquer outra tecnologia, também tem alguns inconvenientes.

Um dos problemas mais proeminentes associados à linguagem Go é a falta de certos recursos em comparação com outras linguagens. 

Por exemplo, Go não possui genéricos; isso significa que os desenvolvedores precisam escrever várias versões do mesmo programa para diferentes tipos de dados, em vez de criar uma versão genérica que funcione para todos os tipos de dados. 

Além disso, a falta de ferramentas e bibliotecas de integração dentro do Go torna o desenvolvimento de aplicativos complexos difícil e demorado.

Embora o Go tenha feito progressos nos últimos anos para solucionar essas deficiências, elas continuam sendo uma grande preocupação entre os desenvolvedores que desejam usar essa linguagem em seus projetos.


A plataforma beecrowd aceita a linguagem Go! Aproveita para praticar bastante!


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HTML5 e CSS3

HTML5 e CSS3

(7 minutos de leitura)


Em 1991, Tim Berners-Lee projetou o HTML para possibilitar o compartilhamento de documentos de forma mais prática e rápida. Com a criação da World Wide Web, o HTML se transformou em uma ferramenta utilizada para tudo e por todos.

Em consequência do crescimento do HTML surgiu o CSS, pois quanto mais se usava o HTML, mais os desenvolvedores usavam da criatividade para deixar as páginas bonitas e estilosas. Porém, toda essa parte estética era escrita no mesmo arquivo da parte estrutural, deixando-os gigantes e cada vez mais difíceis de entender. Sendo assim, em 1995, foi criado o CSS para dar conta da parte estética da página, de forma separada da estrutura, ou seja, do papel do HTML.


HTML

Seu nome tem origem do inglês Hyper Text Markup Language, que significa “linguagem de marcação de hipertexto”, ou seja, HTML não é considerado uma linguagem de programação.

Imagine uma página web, como essa do nosso blog que você está lendo agora. É possível notar que existem diversos elementos separados, tais como cabeçalho, título, parágrafos, imagens e muitos outros. Toda a organização desses elementos é feita pelo HTML. Ele é usado para criar toda a estrutura da página e, para isso, utiliza as famosas tags para sinalizar onde cada tipo de elemento será implementado.

Por exemplo, se você deseja inserir um parágrafo na tela, poderá utilizar a tag <p></p> para isso, colocando o texto desejado dentro do elemento, como mostrado abaixo:


<p>Este é um parágrafo</p>


Resumindo, podemos dizer que existem diversas tags de diversas estruturas para montar o esqueleto da página. 

O HTML5 é uma versão aprimorada do padrão HTML original (se quer saber mais sobre HTML5 leia esse outro artigo em nosso blog).

O HTML5 foi desenvolvido para atender as crescentes demandas apresentadas pelas necessidades atuais da mídia, cross-device e internet móvel. É uma excelente ferramenta para desenvolvimento de aplicativos móveis multiplataforma porque muitos dos seus recursos foram adaptados com a consideração de acesso em dispositivos de baixa potência, incluindo Tablets e Smartphones.

O HTML5 oferece uma interface comum para tornar os componentes de carregamento mais simples. Por exemplo, o HTML5 não requer o plugin Flash porque o elemento será executado sozinho.


HTML5

Como dito anteriormente, HTML5 é a versão mais recente da linguagem de marcação usada para criar sites. Embora seja muito parecido com as versões anteriores, ela tem alguns recursos novos que são uma super mão na roda. 

Abaixo seguem os principais benefícios do HTML5:

- O HTML5 tem reprodução de vídeo e áudio, nas versões anteriores, os desenvolvedores eram obrigados a usar programas de terceiros para reproduzir vídeos e áudios. Isso acabava gerando muitos erros. O HTML5 resolveu este problema com todo o suporte para vídeo e áudio.

- O HTML5 oferece armazenamento em cache offline, assim os visitantes podem carregar determinados elementos em uma página da Web sem uma conexão ativa da internet (mas para isso é preciso que ele tenha acessado o site antes). Se a conexão de internet de um visitante for baixa, ele ainda pode carregar os elementos principais do site.

Agora, como como é possível deixar esse parágrafo colorido? Ou mudar a fonte da letra? Aí entra a nossa próxima tecnologia: CSS.


CSS

Cascading Style Sheet, mais conhecido como CSS, é uma linguagem de estilos que, assim como o HTML, não é considerada uma linguagem de programação. Ela é responsável por separar a parte estrutural da aplicação (que ficará nas mãos do HTML) da parte estética. Para utilizar o CSS, usamos da seguinte sintaxe:


strong {
	color: blue;
}

h1 {
	font-style: italic;
}


O seletor será o elemento que iremos estilizar (pode ser uma tag, uma classe, um identificador, etc.), a propriedade é o que queremos alterar (color, font-size, width, etc) e o valor é a alteração a ser feita.

Ao usar uma tag HTML, como a do exemplo acima, pode-se estilizá-la assim para que os parágrafos fiquem azuis.


p {
    color: blue;
}


Uma coisa bem interessante do CSS é que ele pode ser escrito dentro de um arquivo HTML, utilizando o style como elemento <style> ou como atributo de algum outro elemento <p style=””>. Assim como também pode ser escrito em um arquivo separado, apenas de CSS, importando-o no documento HTML da seguinte forma:


<link rel=”stylesheet” href=”nome_do_arquivo_css.css”>


É importante destacarmos que há a possibilidade de usar mais de um arquivo CSS ao mesmo tempo, para estilizar a aplicação. Daí a palavra “cascata”. Isso permite várias interações diferentes, porém é preciso tomar cuidado para não se perder e deixar o código confuso, seguindo sempre as regras para isso.


CSS3

O CSS sempre foi uma ferramenta extraordinária, com a qual se realiza inúmeros projetos de forma fácil, rápida e eficaz.  Essa nova versão, a CSS3, é ainda mais simples e foi muito bem aceita pela dos desenvolvedores web. 

Abaixo listamos as principais mudanças no CSS3:

- CSS3 é compatível com as versões antigas da linguagem, ou seja, os designers não precisam abandonar os trabalhos que fizeram com as versões anteriores ao CSS3. Essa nova linguagem pode ser retrabalhada em módulos antigos também. No entanto, pode haver alguns problemas de velocidade durante a conversão.

- CSS3 é feito de pequenos módulos que tornam a aplicação mais fácil e simples de usar. Seletores, cores, fundos, bordas, efeitos de texto e transformações 2D ou 3D são alguns dos módulos mais úteis que o CSS3 oferece.

- CSS3, por ser independente, carrega muito mais rápido que os seus precursores. Ela é bastante compatível com todos os navegadores disponíveis. Os módulos individuais também ajudam a economizar muito tempo durante o desenvolvimento, implementação e final da produção.


CONCLUSÃO

Com o uso do HTML5 e o CSS3, as empresas estão, cada vez mais, desenvolvendo e expandindo conteúdo na web e aplicativos com o propósito de criar páginas e sistemas bem definidos e precisos que podem ser acessados em diferentes dispositivos, navegadores e sistemas operacionais.

Portanto, conhecer bem a fundo essas duas linguagens irá fazer com que você se destaque no mercado de trabalho. Sem dizer que com eles você economiza tempo, deixa seu código mais curto e diminui as chances de erros.

Se você estava na dúvida se valeria a pena estudar essas duas linguagens, pode se jogar que com certeza não irá se arrepender.


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Paradigmas da Programação

Paradigmas da Programação

(13 minutos de leitura)


É muito comum confundir paradigmas da programação com linguagens de programação, apesar de estarmos falando de coisas diferentes, existem sim algumas similaridades entre eles.

As linguagens de programação são usadas para “ensinar” os computadores a fazerem diferentes tarefas e ações. As linguagens também possuem seus próprios vocabulários e regras gramaticais para desenvolver essas instruções.

Os paradigmas são um tipo de identidade dessas linguagens, ou seja, são modelagens de escrita de código que podem ser aplicados a várias linguagens. É possível ainda usar mais de um paradigma a uma mesma solução em uma linguagem previamente escolhida.

Os paradigmas são modelos de escrita de código que podem ser aplicados a várias linguagens, desde que essas linguagens aceitem. É possível aplicar mais de um paradigma a uma mesma solução em uma linguagem previamente escolhida.

De maneira resumida, os paradigmas permitem que você resolva um problema com diferentes soluções, mas cada recurso exigirá diferentes esforços e maneiras de pensar logicamente a resolução deste mesmo problema, recorrendo a metodologias distintas para alcançar um mesmo objetivo.

Ficou curioso sobre o assunto? No texto de hoje iremos falar sobre quais são os paradigmas de linguagem mais usados hoje em dia. Vem ler!


PARADIGMA DA PROGRAMAÇÃO: O QUE É?

Um paradigma é um estilo de programação, uma metodologia. Não é uma linguagem de programação, mas sim a forma como você soluciona problemas usando determinado código. Existem muitas linguagens de programação conhecidas, mas todas elas precisam seguir algumas regras quando implementadas. E essas regras são os paradigmas, ou seja, um meio de qualificar a linguagem com base em sua funcionalidade.

Os paradigmas podem ser entendidos como um estilo, modelo ou metodologia de programação, que apontam para a melhor forma de solucionar problemas usando uma determinada linguagem. 

Da mesma forma, quando uma nova linguagem de programação é desenvolvida, ela tende a se enquadrar em um paradigma ou até mesmo em mais de um, conforme suas peculiaridades. 


A IMPORTÂNCIA DE APRENDER SOBRE PARADIGMAS DA PROGRAMAÇÃO

Os paradigmas da programação auxiliam na construção de códigos mais legíveis e organizados. Além disso, oferecem as técnicas mais apropriadas para cada tipo de aplicação, aumentando a produtividade diária do desenvolvedor. Sendo capaz de entender as linguagens de forma mais ampla e até mesmo compreender nas entrelinhas dos códigos.

Na programação, cada problema pode ter várias soluções, assim dizemos que existem mais de um paradigma para resolvê-los. Assim paradigma pode ser mais vantajoso que outro, conforme o desenvolvimento de determinado sistema, oferecendo técnicas apropriadas para uma aplicação específica.

Ao escolher um paradigma adequado ao seu projeto, é possível que sejam desenvolvidas aplicações com maior produtividade, possibilitando a singularidade na orientação da escrita do código entre a equipe, tornando-o mais legível e facilitando a manutenção ao longo de sua existência.

Entender sobre os paradigmas da programação fará com que você e o projeto sejam mais profissionais e organizado. Dessa forma, antes de refletir sobre a solução de um problema, você pensará na modelagem dessa solução e sobre o paradigma a ser utilizado.


QUAIS OS PRINCIPAIS PARADIGMAS?

Existem seis principais tipos de paradigmas, sendo que cada um deles foi criado para cumprir diferentes finalidades no desenvolvimento web e, portanto, com prós e contras. Dependendo da linguagem de programação utilizada, você pode usar mais de um.

Os principais paradigmas de programação, basicamente, pertencem a dois grupos: imperativos ou declarativos. Abaixo listamos os principais:


PARADIGMA IMPERATIVOS

O paradigma imperativo, também conhecido como paradigma procedural, tem como objetivo a execução e/ou solução de um problema. Nesse tipo de construção, as instruções devem ser passadas ao computador na sequência em que devem ser executadas, onde o programador descreve um passo a passo detalhado do que deve ser cumprido pelo computador.

No paradigma imperativo a solução do problema será muito dependente da experiência e criatividade de quem trabalha com a programação, ou seja, o foco da resolução estará em “como” deve ser feito.

É um paradigma eficiente e permite uma modelagem tal qual o mundo real, além de ser bem estabelecido e flexível. Por outro lado, o código-fonte gerado é de difícil legibilidade.

Por se tratar de um paradigma relativamente complexo, não é indicado para a construção de aplicações que necessitam de manutenção no curto prazo ou mudanças muito frequentes. 

No geral, esse paradigma determina que as instruções a serem passadas ao computador podem ser agrupadas em procedimentos, que, por sua vez, visam a reutilização do código em pontos diferentes.

A maioria das linguagens de programação ensinadas nas faculdades são procedurais, como por exemplo: C, C++, Java e Pascal.

No geral, as linguagens que se enquadram na categoria imperativo são mais indicadas para serem usadas nas seguintes situações:

- Existência de uma operação complexa que inclui dependências entre operações e quando há necessidade de visibilidade clara dos diferentes estados do aplicativo;

- Programa muito único e poucos elementos foram compartilhados;

- Programa estático e não espera que mude muito ao longo do tempo.


PARADIGMAS ORIENTADO A OBJETO

A programação orientada a objetos (OOP) está entre os paradigmas de programação mais populares do mundo.

Isso acontece, principalmente, inúmeros benefícios, como a modularidade do código e a capacidade de associar diretamente problemas reais em termos de código. Com o objetivo de facilitar o desenvolvimento de aplicações web, este foi o primeiro paradigma a permitir a programação multiplataforma.

Com o paradigma orientado a objeto, não é preciso criar uma aplicação de maneira diferente de acordo com o sistema operacional onde ele rodará, ou seja, sites, aplicativos e softwares são desenvolvidos uma única vez e são interpretados por diferentes plataformas sem obstáculos. Isso porque, o programa é escrito como uma coleção de classes e objetos para uma boa comunicação. A entidade menor e básica é objeto e todo tipo de cálculo é realizado apenas nos objetos.

O paradigma orientado a objeto é utilizado pelas seguintes linguagens: Python, C++, Java, PHP e Ruby. 

Sua utilização é indicada principalmente quando vários programadores atuam juntos e não precisam entender tudo sobre cada componente, existe muito código a ser compartilhado e reutilizado, ou quando são previstas muitas mudanças no projeto.

Uma das grandes preocupações do OOP é realçar o que é realmente importante. Não por acaso, ele surgiu com o objetivo de permitir o desenvolvimento mais ágil de programas, com maior confiabilidade e redução de custos. 


PARADIGMAS ORIENTADO A EVENTOS

Os paradigmas orientados a eventos são usados por linguagens de programação que tem uso de recursos gráficos, como jogos e formulários, e depende de uma ação prévia do usuário para efetuar um movimento.

Assim, a execução do programa se dá à medida que determinados eventos são disparados. Portanto, quem usa é responsável pelo momento em que o programa é executado.

As principais linguagens de programação que utilizam este paradigma são: Visual Basic e Delphi.


PARADIGMAS DE PROGRAMAÇÃO DECLARATIVOS

Os paradigmas de programação declarativos falam para a máquina o que se deseja obter, mas não o processo para isso.

Ele leva este nome porque, ao utilizá-lo, o programador declara verdades lógicas imutáveis para as quais os resultados serão sempre os mesmos após suas interações.

Em outras palavras, os paradigmas declarativos focam mais no “quê” deve ser resolvido e não em “como” fazê-lo. 

Entre as principais vantagens associadas a essa categoria estão a facilidade de acesso a banco de dados e o maior nível de abstração do código.

Além disso, os programas feitos com uma linguagem declarativa costumam ser menores, já que é preciso usar menos código para realizar um objetivo.

O nível de abstração aqui é muito maior e as principais linguagens declarativas são também de marcação: HTML, XML, XSLT e XAML.

No grupo dos paradigmas de programação declarativos estão: paradigma funcional e paradigma lógico.


PARADIGMAS FUNCIONAL

Considerado uma das derivações mais famosas do paradigma declarativo, o paradigma funcional recebe esse nome por se basear no uso de funções matemáticas. 

O paradigma funcional é aquele que destaca o uso das funções onde o problema é dividido em blocos e, para sua resolução, são implementadas atribuições que definem variáveis em seu escopo que podem ou não retornar resultados.

Como dito anteriormente, é indicado quando a solução requerida depende de uma base matemática. Assim, subdivide-se o problema proposto e as funções implementadas farão os cálculos matemáticos. Sendo assim, o paradigma funcional é bastante indicado nos casos em que há matemática envolvida diretamente na programação.

Neste caso, o programa é composto de funções curtas, no qual todo o código está dentro de uma função e todas as variáveis têm escopo definido para a função.

No paradigma de programação funcional, as funções não modificam nenhum valor fora do escopo dessa função e as próprias funções não são afetadas por nenhum valor fora do escopo.

As principais linguagens de programação que utilizam este paradigma são Haskell, Scala, Racket e JavaScript.


PARADIGMA LÓGICO

O paradigma lógico, também conhecido como restritivo, é derivado do paradigma declarativo, não é composto de instruções e, por isso, se difere bastante dos demais paradigmas. Muito popular no setor de Inteligência Artificial por obter resultados por meio da análise lógico-matemática, ele utiliza formas de lógica simbólica como padrões de entrada e saída. A partir daí, realiza inferências para produzir os resultados. Os principais elementos deste paradigma são: proposições, regras de inferência e busca.

Ele é baseado em fatos e usa tudo o que sabe para criar um cenário onde todos esses fatos e cláusulas são verdadeiros e apontam para algum final.

Dentre as linguagens de programação que utilizam esse paradigma, estão: QLISP, Mercury, Prolog, Absys, Ciao, Alice.

Além dos paradigmas já citados aqui no texto, não podemos deixar de falar da computação paralela que é uma forma de resolução de problemas onde vários computadores trabalham simultaneamente para chegar a um mesmo objetivo, permitindo que muitos processadores executem um programa em menos tempo, dividindo-os. Essa solução, muitas vezes, exige um esforço de trabalho maior, por isso podem ser aplicações mais robustas e que sirvam a muitos usuários.

Essa abordagem é recomendada, geralmente, quando você tem um sistema que possui mais de uma CPU ou processadores multinúcleos ou precisa resolver problemas computacionais que podem levar até dias para serem resolvidos. 

As linguagens que suportam a abordagem de processamento paralelo são C e C++.


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HTML5

HTML5

(8 minutos de leitura)


HTML5 é a nova versão do HTML. Mas antes de falarmos dessa nova versão vamos falar um pouco da história do HTML?


HTML

Com o surgimento da internet foi preciso criar uma linguagem que fosse entendida por meios de acesso diferentes. Assim, Tim Berners-Lee desenvolveu o HTML. Na década de  1990, quando o browser desenvolvido por Marc Andreessen, o Mosaic, se popularizou, o HTML ganhou força e foi adotado por outros desenvolvedores e fabricante de browsers, compartilhando as mesmas convenções.

HTML é uma abreviação de Hypertext Markup Language, ou seja, Linguagem de Marcação de Hipertexto, ou seja, é linguagem usada para a publicação de conteúdo (texto, imagens, vídeos, áudio etc.) na web.

HTML é baseado no conceito de hipertexto, ou seja, conjuntos de elementos ligados por conexões, que podem ser palavras, imagens, vídeos, áudio, documentos etc. que quando conectados, formam uma grande rede de informação. A conexão feita em um hipertexto é algo imprevisto que permite a comunicação de dados, organizando conhecimentos e guardando informações relacionadas.

Entre 1993 e 1995, surgiram novas versões (HTML+, HTML 2.0, HTML 3.0) onde foram propostas diversas mudanças para enriquecer as possibilidades da linguagem, mas, ela ainda não era tratada como padrão. Apenas em 1997, o grupo de trabalho do W3C, trabalhou na versão 3.2, fazendo com que ela fosse tratada como prática comum.

Em 2004, foi fundado o WHATWG (Web Hypertext Application Technology Working Group) por desenvolvedores de empresas como Mozilla, Apple e Opera, onde se iniciou o trabalho de escrever a nova versão do HTML, o HTML5.


HTML5 – O QUE É?

Como dito no início do texto, HTML5 é a nova versão do HTML. 

HTML5 é uma linguagem de marcação de hipertexto que apresenta e estrutura o conteúdo web, sendo que esse novo padrão é para HTML, XHTML e HTML Dom. 

O HTML 5 permite adicionar novos elementos e funções, como por exemplo tags de vídeo e áudio e elementos canvas. E seu principal objetivo é facilitar a manipulação dos seus elementos, possibilitando a modificação das características dos objetos de forma não intrusiva, fazendo com que isso fique explícito para o usuário final.

Se compararmos HTML5 com seus antecessores notamos que ele tem uma séria de recursos adicionais, tais como: 

1) Suporte ao armazenamento de mídias offline;

2) Elemento de conteúdos mais específicos, como rodapé, cabeçalho, navegação;

3) Doctype mais simples;

4) Áudio e suporte à incorporação de vídeo.

Outra característica interessante do HTML5 é que ele fornece ferramentas para o CSS, Cascading Style Sheets, (para saber mais sobre CSS, leia nosso artigo), e o JavaScript (leia nosso texto para saber mais sobre JS) fazerem seu trabalho da melhor maneira possível, assim o site consegue ser leve e funcional.

Além do código no HTML5 ser escrito de maneira diferente a organização da página também é. Ela passou a ser mais semântica e com menos códigos, aumentando a interatividade sem a necessidade de instalar plug-ins que muitas vezes causava perda de performance. Já o código passou a ser interpolável, ou seja, está pronto para futuros dispositivos, facilitando a reutilização da informação de diversas maneiras.


ESTRUTURAS DO HTML5

A estrutura básica do HTML foi mantida no HTML5, a única alteração foi no doctype.

O objetivo do HTML5 é melhorar a experiência da web para seus usuários finais e também para os devs. A sua maior qualidade é que passou a ter suporte de áudio e vídeo em alto nível, o que não existia nas versões anteriores.

Agora listamos outras diferenças entre as versões HTML e HTML5.

1) SVG (scalabel vector graphics) – canvas e outros gráficos vetoriais são suportados em HTML5, enquanto no HTML o uso de gráfico vetoriais só era possível se usado em conjunto com diferentes tecnologias, como por exemplo: Flash, VML, Silverlight, etc.

2) HTML5 usa banco de dados SQL da web com cachê de aplicativos para armazenamento temporário de dados, enquanto isso, o HTML usa apenas o cachê do navegador. 

3) O HTML5 não é baseado no SGML (Standard Generalized Markup Language), permitindo que tenha regras de análise aprimoradas, que proporcionando melhor compatibilidade.

4) No HTML5, MathML inline e SVG podem ser usados no texto, isso não era possível em HTML. 

5) Alguns elementos que foram deixados de lado são no HTML5 são: isindex, noframes, acronym, applet, basefont, dir, font, frame, frameset, big, center, strike e tt. 

6) O HTML5 suporta novos tipos de controles de formulário, como datas e horas, e-mail, número, intervalo, TEL, URL, pesquisa etc.


NOVOS ELEMENTOS DO HTML5

Muitos elementos da versão 4.0.1 foram excluídos na versão 5, uns por nunca terem sido usados, outros por estarem obsoletos e, ainda, os que eram usados indevidamente. A nova versão traz novidades que proporcionam ao usuário uma melhor estrutura, desenho e conteúdo multimídia.

As novidades da versão 5 estão ligadas diretamente às necessidades de suporte independente aos novos formatos de conteúdo multimídia, as novas funcionalidades de semânticas e a acessibilidade. 

Entre elas destacamos as seguintes:

1) Inclusão do canvas que permite desenhar gráficos em uma página web. Na versão anterior essa tarefa era realizada com a utilização de plugins externos. Com isso, é possível, via JavaScript, controlar todos os pixels, além de desenhar vários elementos gráficos, como círculo, retângulo, elipse, linha, texto, imagens etc.

2) Inclusão dos elementos vídeo e áudio para reprodução multimídia. Assim, mais uma vez há integração de plugins externos. Com essa inclusão de tags, o HTML5 dá suporte para a reprodução de áudio e vídeo, sem a necessidade de utilizar mecanismos externos.

3) Melhor suporte para armazenamento local, sendo que o HTML5 oferece dois novos objetos para armazenar dados localmente: SessionStorage, que armazena dados durante uma sessão ativa, e LocalStorage, que armazena dados sem limite de tempo.

4) Inclusão de novos elementos de conteúdo específico, já que muitos elementos da versão 4.0.1 foram excluídos da nova versão, que traz novos elementos.

5) Inclusão de novos controles para formulário para facilitar a vida dos devs, diferentemente da versão 4.0.1, que possuía uma escassa quantidade de controles para formulários. Apenas o elemento input permaneceu, mas ganhou novos valores para o atributo type, permitindo maior controle sobre a entrada de dados pelo usuário.

6) Total suporte ao CSS3. Com essa integração, as páginas webs conseguem receber os mais variados tipos de estilos como sombra nos textos e quadros, efeitos de transição, quadro com cantos arredondados e vários recursos novos que o CSS3 oferece.


CONCLUSÃO

Como dito anteriormente, o HTML5 vem com muitas novidades, desde a incorporação de vídeo e de áudio, até a utilização do elemento canvas. A linguagem de marcação também oferece múltiplos novos elementos, trazendo melhor compatibilidade com regras de análise aprimoradas.

Sendo assim, é essencial que os programadores aprendam, o mais rápido possível, sobre HTML5, para que consigam maximizar o potencial dos navegadores modernos. 


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Dia Mundial da Internet

Dia Mundial da Internet

(5 minutos de leitura)


Em 17 de maio é comemorado o Dia da Internet! A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em janeiro de 2006. Na ocasião também ficou estabelecido que nesse mesmo dia seria celebrado o dia das Telecomunicações.

Hoje, em pleno mundo digital, como seríamos sem a internet? Não dá nem para imaginar, não é?

Já imaginou ter que ir ao banco toda vez que precisar fazer um pagamento? Ou então, ir ao supermercado toda vez que termina o leite? 

A internet mudou nossas vidas, mudou a maneira como as pessoas se relacionam, estudam, compram, jogam, veem filmes, escutam música e fazem negócios. O mundo, desde que a internet chegou, nunca mais foi (e será) o mesmo. 


A HISTÓRIA DA INTERNET

A internet foi criada nos Estados Unidos, em 1969. Incialmente chamada de Arpanet, seu objetivo era ligar laboratórios de pesquisa. Nesse ano, um professor da Universidade da Califórnia passou para um amigo em Stanford o primeiro e-mail da história.

A Arpanet pertencia ao Departamento de Defesa norte-americano. Nessa época vivia-se a Guerra Fria e a rede garantia a comunicação entre militares e cientistas mesmo com bombardeios. 

Em 1982, a Arpanet começou a ser usada no mundo acadêmico norte-americano e em seguida expandiu para outros países, como Holanda, Dinamarca e Suécia. E assim, mudou o nome para internet.

Somente em 1987 a internet saiu do meio acadêmico e foi liberado seu uso comercial nos EUA.

Já 1992, começaram a surgir diversas empresas provedoras de acesso à internet nos EUA. E o Laboratório Europeu de Física de Partículas (Cern) inventou a World Wide Web, que começou a ser utilizada para colocar informações ao alcance de qualquer usuário da internet.

No Brasil o uso foi liberado em 1995, no entanto, algumas universidades como as federais do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro já estavam conectadas à rede desde 1989. 


A INTERNET HOJE

Hoje, 30 anos após a sua popularização, a internet é usada para trabalho, estudo, negócios e diversão. 

Hoje, conseguimos fazer qualquer coisa por meio de um clique. Compramos roupas, comida, trabalhamos, estudamos, nos relacionamos, fazemos consultas médicas, transações bancárias e muito mais sem sair da frente da tela do computador ou do celular. 

Com a pandemia da COVID-19 houve um aumento expressivo no uso da internet no mundo. No entanto, pesquisas recentes mostra que mais de um terço da população mundial não tem conexão com a internet. 

Um relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT) publicado em 2021 apontou que 2,9 bilhões de pessoas (37% da população mundial) não se conectam à rede. Entre elas, 96% vivem em países em desenvolvimento. 

Segundo o secretário-geral do UIT, Houlin Zhao, um dos principais desafios para levar a internet para essas pessoas sem acesso está em alcançar as áreas rurais desses países em desenvolvimento, onde o acesso em áreas urbanas chega a média de 72% das pessoas e apenas a 34% da população rural. Além disso, existem também problemas como a pobreza, a falta de eletricidade ou conhecimento digital, ou seja, esses são apenas alguns dos desafios para os "digitalmente excluídos", segundo a UIT.


O FUTURO DA INTERNET

Com a chegada do 5G sabemos que a internet irá evoluir ainda mais. Além de velocidades de download mais rápidas, o 5G facilitará a implementação e adoção da Internet das Coisas (IoT), alavancando consideravelmente a comunicação digital de diversos setores industriais e empresas. Um dos pontos mais atrativos para o uso do 5G são os benefícios para diferentes áreas, como telemedicina, educação, agricultura e transportes. 

Assim, com essa nova tecnologia, teremos um novo cenário tecnológico que abrirá diversas possibilidades em praticamente todos os segmentos da economia, possibilitando criar novos produtos e serviços que trarão um impacto significativo ao nosso dia a dia e aos negócios.


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Referências:
https://bit.ly/3O6m7lv
https://bit.ly/3xmWMOf
https://bit.ly/3xibqGJ
https://bit.ly/3jxhTW1
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Twitter – 16 Anos

Twitter – 16 Anos

(7 minutos de leitura)


Sabe aquela sensação de que o tempo passa rápido demais e você não percebe? Com certeza os fãs do Twitter vão passar por isso neste mês de Março. Isso porque a plataforma completa 16 anos de lançamento em 2022.

Criado nos Estados Unidos em 2006 por Jack Dorsey, Evan Williams e Biz Stone, a plataforma surgiu com a ideia de ser uma espécie de microblog para o compartilhamento de conteúdo textuais e visuais.

Uma das grandes diferenças do Twitter é a sua forma de uso e sua facilidade em ficar por dentro das tendências mais comentadas em cada região. O que chama mais atenção, logo de início, é o seu formato de compartilhamento de conteúdo menos denso com limite de palavras.

Assim, é importante notar que, ao longo dos anos, o Twitter cresceu em popularidade devido à sua simplicidade, facilidade de uso e imediatismo.


TWITTER COMPLETA 16 ANOS EM MARÇO DE 2022

Desde seu lançamento, cada vez mais pessoas entram no Twitter com a intenção de compartilhar pensamentos momentâneos e entrar em debates com outras pessoas ao acompanhar os assuntos mais comentados.

Assim, um usuário pode pesquisar quais assuntos são tendência na plataforma e, se ele criar interesse, pode ingressar em debates sobre o tema na plataforma de maneira transparente e objetiva.

O Twitter também é a plataforma que serve como palco para diversas polêmicas envolvendo celebridades, famosos e políticos no mundo todo. É comum que essas pessoas se envolvam em polêmicas ao compartilhar algo na plataforma como uma opinião controversa, por exemplo.

Hoje, o Twitter já está disponível em praticamente todo o mundo e com 35 idiomas disponibilizados para uso na plataforma.

Além disso, o Twitter também se destaca no mercado como uma das redes sociais com maior número de usuários ativos no mundo, 316 milhões. Vale destacar que cerca de 500 milhões de tweets são postados todos os dias e 23% da população com acesso à Internet está presente e ativa no Twitter.


TWITTER COMO CREDIBILIDADE DE INFORMAÇÃO E MARKETING

A plataforma também pode ser considerada como uma importante fonte de informação, sobretudo para os americanos e inventores da rede social. De acordo com pesquisa da Website Rating, 12% dos americanos afirmam que recebem notícias diretamente pelo Twitter.

E quem disse que a rede social tem credibilidade apenas com pessoas físicas? A pesquisa mencionada acima também constatou que 54% de todas as companhias do setor B2B usam o Twitter como ferramenta de marketing digital.

Isso se deve ao fato de ser uma boa opção para publicar informações pequenas e noticiosas, que devem ser divulgadas em curto prazo. Além disso, a rede social é ótima para que a empresa demonstre um posicionamento perante um assunto muito discutido e que tenha ligação com seu setor de atuação.

Ainda pensando no marketing digital, o Twitter também é ótimo para pesquisa de palavras-chave em alta com o seu famoso Trends. Com ele, as empresas podem ver o que está na boca do povo e trabalhar com conteúdo baseados nestes dados.

Mesmo com todas as oportunidades de gerar tráfego orgânico, ainda é muito comum que as marcas invistam capital no Twitter, já que cerca de 165 milhões de anúncios são exibidos na plataforma diariamente.

Por isso, o Twitter agora é usado por marcas e indivíduos em todo o mundo como uma ferramenta eficaz para publicidade e marketing. Há muitas razões para isso, mas tudo se resume ao fato de que o Twitter oferece um nível incomparável de engajamento com seus usuários.


A IMPORTÂNCIA DO TWITTER COMO PLATAFORMA SOCIAL PARA AS PESSOAS

O Twitter é uma plataforma de mídia social que se tornou uma maneira popular de compartilhar notícias e opiniões e experiências com outras pessoas interessadas no que elas têm a dizer com o mundo. Também é uma ferramenta de marketing eficaz para empresas, pois elas podem anunciar seus produtos e serviços para pessoas interessadas em seu nicho. 

Além de tudo disso, o Twitter também tem sido usado como uma ferramenta para o ativismo, bem como para organizar protestos e revoluções em todo o mundo. Além de permitir que seus usuários recebam atualizações de suas celebridades favoritas, políticos, líderes e até empresas. Com o uso do Twitter, tornou-se mais fácil para as pessoas se conectarem com outras de todo o mundo.


PORQUE O TWITTER É UMA BOA FONTE DE INFORMAÇÕES

O Twitter é uma boa fonte de informação porque oferece muito conteúdo e não é difícil encontrar o que se procura. Por isso, é um bom lugar para encontrar notícias, tendências e artigos interessantes. Também é possível entrar em contato com celebridades ou pessoas famosas e, se der sorte, conseguir um feedback do famoso.

O fato de permitir que os usuários compartilhem e recebam mensagens curtas chamadas "tweets" ou "atualizações" de maneira rápida e objetiva faz do Twitter uma excelente fonte de informação porque fornece informações atualizadas e notícias em movimento. 

Assim, a plataforma é uma ótima fonte de informações porque você pode obter atualizações sobre o que está acontecendo no mundo a qualquer momento. Você também pode seguir suas celebridades favoritas, times esportivos e programas de TV para se manter atualizado com o que eles estão fazendo. 

A rede social também é uma boa ferramenta de marketing essencial porque permite que os profissionais de marketing alcancem seus clientes em um nível pessoal. O Twitter facilita a interação dos profissionais de marketing com seus clientes, compartilhando notícias, dicas e promoções. 

A lista de benefícios que o Twitter oferece aos profissionais de marketing é longa. Ele pode ser usado para atendimento ao cliente, geração de leads, reconhecimento da marca e muito mais. Alguns dos benefícios de usar o Twitter como ferramenta de marketing são:

- Atinge um público amplo, que não é limitado pela localização.
- Tem uma natureza interativa, o que o torna mais envolvente para os usuários.
- É econômico e rápido de implantar.


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Referências:
https://bit.ly/34rFPGa
https://bit.ly/3GoS1Vi
https://bit.ly/3gleOXF
https://bit.ly/3gkXjXr
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Dia Mundial Contra a Cyber Censura

Dia Mundial Contra a Cyber Censura

(7 minutos de leitura)


Além de ser conhecido como o mês da Mulher, Março também conta com uma data superimportante quando o assunto é liberdade de expressão e democratização da Internet: o Dia Mundial Contra a Cyber Censura, comemorado dia 12 de março.

Esta data comemorativa é resultado de um movimento elaborado pela ONG Repórteres Sem Fronteira, originária da França e fundada em 1985. A ideia é promover a discussão em prol da democratização, acessibilidade e popularização da Internet no mundo.

Outro foco importante da ONG é movimentar o debate da liberdade de expressão na Internet em um movimento contra a censura e a favor da transparência de grandes corporações e órgãos públicos.

No Brasil, existem 3 grandes projetos contra a Cyber Censura e a favor de maior transparência na Internet. No entanto, alguns países vão contra este posicionamento restringindo ainda mais os limites da Internet.

Comemorado desde 2009, o Dia Mundial Contra a Cyber Censura torna público um movimento para mais transparência e legitimidade aos processos realizados por todo o mundo na Internet.

Existe uma estimativa de que cerca de 50% dos internautas vivem em países com constantes crimes cibernéticos envolvendo roubos, furtos e mortes. Na maioria das vezes, esses crimes acabam sem solução por conta da falta de legitimidade da rede de Internet. 

Alguns dos crimes mais comuns relacionados a atividades na Internet são: fraudes em e-mails, interceptação de informações, extorsão, roubo de dados financeiros, violação de direitos autorais e de imagem, vendas ilegais de drogas e órgãos, discurso de ódio e invasão de computadores.

Segundo a própria ONG Repórteres Sem Fronteira, alguns dos países com mais problemas relacionados à democratização da Internet são: China, Irã, Arábia Saudita e Vietnam. A Rússia também caminha para entrar na lista. 

Isso porque, em 2019 a Rússia aprovou um projeto de lei que vai na contramão da evolução tecnológica para a democratização da Internet. No caso, passou a ser permitido que o Governo Russo interrompa o acesso de sua população à Internet assim que achar conveniente.

O resultado desta ação é a possibilidade de controle da Internet no país e, por consequência, a censura daqueles que se opõem ao regime atual, trazendo menos transparência e maior insegurança, além de tornar a Rússia um país com maior probabilidade de crimes cibernéticos.


A LIBERDADE DE EXPRESSÃO AINDA ESTÁ EM RISCO

De acordo com dados divulgados pela ONG Freedom House, 42 de 65 países solicitaram a retirada de conteúdos com teor político ou religioso, anotando um aumento de 5 países desde o relatório anterior, feito em 2014.

Do total de países que foram analisados, 40 foram mais rígidos e prenderam pessoas pelo compartilhamento de cunho social, político ou religioso. Por outro lado, 14 países foram menos rígidos e aprovaram leis que legitimam a vigilância de atividades na web.

O relatório divulgado pela ONG aponta países como China, Síria, Irã, Etiópia e Cuba como os que passam por mais problemas relacionados à transparência na Internet e à liberdade de expressão.

Por outro lado e, na contramão desses países, a ONG Freedom House informou que os países que mais respeitam a liberdade de expressão são: Islândia, Estônia, Canadá, Alemanha e Austrália.


A IMPORTÂNCIA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA INTERNET

A internet é uma poderosa ferramenta de comunicação que pode ajudar as pessoas a compartilhar seus pensamentos e ideias com o mundo. Por outro lado, a liberdade de expressão é um princípio importante para a internet.

Ela fornece uma voz para aqueles que, de outra forma, não seriam ouvidos e ajuda as pessoas a desafiar as normas sociais. Nos últimos anos, vimos muitos casos de censura na internet. Alguns países censuram sites que não aprovam porque acreditam que esses sites são uma ameaça à sua cultura.

A liberdade de expressão na internet permite que pessoas de todo o mundo se comuniquem e compartilhem suas crenças, valores e opiniões. Essa liberdade também permite uma multiplicidade de pontos de vista, o que é necessário para uma sociedade democrática.

Essa liberdade na internet também encorajou a inovação em muitos setores, como entretenimento, educação, jornalismo, arte e muito mais. Essa liberdade permitiu a criação de novos modelos de negócios que antes não eram possíveis.

Alguns países censuram sites que criticam seu governo ou sistema político. A importância da liberdade de expressão online está profundamente enraizada em sua história e tem sido um problema desde os primórdios da internet.


POR QUE DEVEMOS DEMOCRATIZAR O ACESSO À INTERNET?

O acesso à Internet é um direito humano. É uma parte importante do mundo moderno que não podemos viver sem. A internet conectou pessoas em todo o mundo e possibilitou a troca de ideias, compartilhamento de conhecimento e colaboração de maneiras nunca possíveis.

Nos dias de hoje, o acesso à Internet deve estar disponível para todos. Não deve depender de sua situação financeira ou localização. Precisamos garantir que todos tenham as mesmas oportunidades que aqueles que têm a sorte de ter uma conexão com a Internet em casa ou no trabalho.

A Internet é uma das ferramentas mais poderosas do nosso tempo. Ele permite que as pessoas aprendam, comuniquem e compartilhem informações. Mas a Internet não é acessível para todos. Ainda há muitas pessoas que não têm acesso a ele e isso precisa mudar.

A primeira razão para sua democratização é que nos ajudará a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Um dos objetivos é justamente “reduzir a desigualdade dentro e entre os países”.

Isso pode ser alcançado dando a todos acesso igual à Internet, pois permitirá que aprendam, comuniquem e compartilhem informações com outras pessoas com mais facilidade do que antes. Além de que ajudará a economia a crescer de forma mais sustentável.

É importante levar em consideração que a Internet é, hoje, o principal meio de propagação de informações. Assim, sua democratização ajuda a difundir informações e dados importantes para a população mundial.

Neste sentido, é essencial que se tenha uma educação tecnológica para evitar a propagação de Fake News e aprimorar ainda mais a capacidade dos usuários da rede de Internet mundial.


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Referências:
https://bit.ly/3rmB2ia
https://bit.ly/3oogfZE
https://bit.ly/3GjscWF
https://bit.ly/3gmAHG4
https://bit.ly/3J4J4T3
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A História de uma Mulher – Ada Lovelace

A História de uma Mulher – Ada Lovelace

Autora: Juliana Müller – beecrowd

(5 minutos de leitura)


Em 10 de dezembro de 1815 nascia em Londres a única filha legítima do famoso poeta Lord Byron e Anne Isabella Byron, que foi chamada de Augusta Ada Byron King, Condessa de Lovelace e mais tarde conhecida como Ada Lovelace.

Ada Lovelace

Os pais de Ada separaram-se apenas um mês depois do nascimento da filha e Lord Byron saiu do país, abandonando para sempre a filha. Apenas em seu leito de morte Lord Byron, num momento de lucidez, arrependeu-se de nunca ter mantido uma relação de afeto e carinho com sua filha Ada.

A mãe, uma grande estudiosa da matemática, e receosa que a filha apresentasse os mesmos traços de insanidade do pai, após perceber o interesse da filha por números, incentivou e encorajou desde cedo o interesse de Ada pela matemática e pela lógica, o que era bastante incomum para as mulheres da época. 

O talento da garota com os números não demorou a ser notado e, ainda jovem, aos 27 anos, Ada iniciou sua relação profissional com o cientista, matemático e filósofo Charles Babbage, o inventor da máquina analítica.


DE UMA TRADUÇÃO VEIO A PROGRAMAÇÃO

Máquina Analítica de Charles Babbage

Em 1842 Charles Babbage ministrou um seminário sobre sua máquina analítica na Universidade de Turim. A palestra foi publicada em francês por outros estudiosos e Babbage, o então mentor de Ada, pediu que ela fizesse a tradução do conteúdo para o inglês. 

A tarefa levou quase um ano para ser concluída e a tradução ficou muito mais extensa que o original, uma vez que, enquanto traduzia, a Condessa de Lovelace adicionava notas e observações de sua autoria.

Dentre as observações escritas por Ada, havia um algoritmo para a máquina analítica computar a Sequência de Bernoulli (uma sequência finita ou infinita de variáveis aleatórias binárias). Esse então foi considerado o primeiro programa de computador já criado. 

À época, em meio a revolução industrial, o estudo foi publicado e Ada foi até elogiada, mas apenas mais de 100 anos depois, o material foi republicado e a máquina analítica foi reconhecida como o primeiro computador, e as anotações de Ada foram reconhecidas como a descrição de um computador e de um software.


A IMPORTÂNCIA DA MULHER

Assim, Ada – uma mulher - foi a primeira pessoa a utilizar um programa em algoritmo e a tomar conhecimento da importância dos algoritmos na construção de um software. Por isso, muitas das evoluções tecnológicas que vieram depois dos estudos de Ada só foram possíveis devido às suas descobertas.

Mesmo que o mundo dos computadores pareça ser dominado pelos homens, e de fato ainda é até os dias de hoje, se você pode ler esse texto pelo seu computador, notebook ou smartphone, saiba que se não fosse por uma mulher, isso talvez não seria possível.

 A sua importância no mundo da tecnologia é tamanha, que desde 2009 comemora-se o Ada Lovelace Day na segunda terça-feira do mês de outubro, que é uma forma de incentivar outras mulheres a ingressarem no mundo da tecnologia.

Ada foi uma mulher muito à frente de seu tempo. Além de investir incansavelmente nos seus estudos matemáticos, gostava de beber e de jogar, o que era bastante incomum para as mulheres da época.


MULHERES INSPIRADORAS

Além da incansável mãe de Ada, que foi uma de suas maiores apoiadoras, aos 17 anos ela foi apresentada a Mary Somerville, uma escritora científica e a primeira mulher a entrar para a Sociedade Real de Astronomia, e foi Mary quem lhe mostrou os principais trabalhos que estavam sendo produzidos por diversos matemáticos da época. Foi também através de Mary, que Ada foi apresentada à Charles Babbage, seu mentor e tão importante na sua trajetória. 

Estes fatos confirmam algo que já sabemos, que a sororidade, ou seja, a empatia, o apoio e solidariedade constantes entre as mulheres tem papel fundamental e direto no desenvolvimento e sucesso das mulheres. 

Mulheres que se apoiam são mais bem sucedidas e tem maior consciência do impacto positivo do coletivo, sabem que podem errar e que isso não é um problema, mas parte do caminho para se atingir o sucesso.

Ada casou-se, teve duas filhas e morreu bastante jovem aos 36 anos de câncer de útero, mas o seu legado e sua contribuição para a ciência da computação são imortais. Que possamos então nos lembrar sempre da importância e relevância das mulheres para o mundo da tecnologia!


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Autora: Juliana Müller é Chief Corporate and Legal Officer na beecrowd. Ela é graduada em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Mackenzie e possui mestrado em Legislação de Contratos Comerciais pela PUC-SP. Juliana possui mais de 20 anos de experiência em departamentos jurídicos e na melhoria de processos corporativos em empresas globais.

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38 Anos do Mac

38 Anos do Mac

(13 minutos de leitura)


Hoje o Macintosh (atualmente conhecido como Mac) faz 38 anos. Vamos falar dessa famosa linha de computadores da Apple, e que tem muita, muita coisa desde o Macintosh original até os dias de hoje.

McIntosh é uma espécie de maçã (sem o "a" do Mac), que por sua vez ganhou esse nome a partir do sobrenome do responsável pela descoberta, um norte-americano descendente de escoceses.

Em 1979 a Apple já era uma empresa de tecnologia de sucesso, mas ainda restrita ao mercado hardcore de entusiastas de computadores. Na época, Steve Jobs e Steve Wozniak criaram modelos interessantes, os Apple I e II, mas faltava um produto para a empresa decolar.

E esse modelo seria o Lisa, que recebeu esse nome em homenagem à filha de Steve Jobs (filha com a qual Jobs teve uma relação extremamente conturbada até o fim da sua vida). O modelo Lisa teria as mais altas especificações técnicas da época, um design moderno e um preço altíssimo, mas justo pela tecnologia. 
 

Apple Lisa (1983)

Jobs era tão obcecado por esse computador que fez tantas reclamações e sugestões à equipe que, em 1981, ele foi afastado do projeto por mais atrapalhar do que ajudar no desenvolvimento.

Ele então se volta para um projeto paralelo de outro computador que também estava na fase de criação desde 1979. Jeff Raskin era o líder da equipe de um produto mais barato e intuitivo, para o consumidor padrão mesmo. Ele seria discreto, com interface de texto, nada muito potente, mas logo viraria o grande carro-chefe da Apple.

Em 1981 a IBM lança o PC que vira um fenômeno de vendas e populariza o termo computador pessoal. A Apple lança em 1983 o Lisa e foi um fracasso estrondoso devido ao preço muito alto e muitos bugs em seu sistema operacional. E para piorar ainda mais a situação, Raskin deixa a equipe do projeto que estava trabalhando com Jobs por causa de muitos atritos com ele. Assim, o projeto atrasa em três anos, mas sai com tudo o que prometia.


MACINTOSH

Apple Macintosh (1984)

Em 24 de janeiro de 1984 a Apple lança o tão esperado o Macintosh com uma apresentação, lendária de Steve Jobs e o próprio aparelho se apresentando com voz. Ele tinha mouse, teclado e uma interface gráfica em preto e branco, a primeira versão do Mac OS.  O que muitas pessoas não sabem é que muitas dessas tecnologias foram criadas pela Xerox, que já tinha desenvolvido essas novidades em um de seus laboratórios, o Palo Alto Research Center (PARC).

Esse modelo, lançado em 1984, ficou conhecido como Macintosh 128k e teve um filme comercial incrível, dirigido por Ridley Scott e apresentado em um intervalo do Super Bowl. Tudo parecia que ia dar certo, no entanto, era ainda muito caro e, por isso, não foi um sucesso de vendas, mas virou um ícone da indústria e revolucionou o setor. 

Ainda em 1984, a Apple lançou um Macintosh com 512 kb de RAM, e anos depois veio uma versão Plus, que permitia a conexão de até sete periféricos e tinha 1 mega de RAM. Essa sim foi excelente no mercado.


MAC II

Apple Macintosh II (1987)

Mesmo com todo brilho do Mac, essa foi uma época voltada para os lançamentos de softwares e serviços. Todas as diferenças com a Microsoft foram deixadas de lado com o lançamento do Word, o Aldus Pagemaker e a impressora LaserWriter. 

Ainda nessa época, Steve Jobs é oficialmente afastado da Apple e do seu conselho pelo CEO John Sculley, que ele mesmo havia recrutado.

Em 1987 é laçado o Macintosh 2, que já tinha tela colorida e vinha com o melhor processador da época, o Motorola 68020. O visual também era bem mais parecido com os computadores daquele período, assim a Apple conseguiu equilibrar a disputa com a IBM. Mas a partir daí a Apple mete os pés pelas mãos, porque lanças vários modelos de atualização com diferentes nomes:  Macintosh IIx, IIc, IICi e o IIfx. Um mais caro que o outro o que com certeza não foi uma boa estratégia.

Ainda na década de oitenta a empresa lançou o modelo Portable, totalmente a bateria e com tela LCD. 

Apple Macintosh Portable (1989)

Já em 1990 veio o modelo Classic, que readaptava o design original com alguns toques de modernidade. Esse foi o último modelo de Mac que teve como chefe de produto Jean-Louis Gassée, um executivo polêmico que descartou produtos de baixo custo, alegando que a margem de lucro nos mercados top de linha era muito maior. 

Gassée foi demitido exatamente por não conseguir entregar os produtos que prometia. Vários modelos não muito conhecidos saíram no período, como o Macintosh TV de 1993, que tinha um televisor embutido, mas que não fez muito sucesso.


A ASCENSÃO – POWER MACINTOSH G3

Apple Power Mac G3 (1998)

No início dos anos noventa, a Apple resolve arriscar e passa a usar o processador PowerPC, fruto de uma parceria da IBM com a Motorola e a própria Apple. A empresa acreditava que esse seria o melhor processador para encarar os PCs que usavam o sistema operacional Windows.

Em março de 1994, foram lançados os Macs com o processador PowerPC, criando assim a família Power Mac. Esses primeiros modelos eram simples e em nada lembravam o cuidado estético tradicional da marca Apple. Isso porque Jony Ive, o famoso designer da empresa, já trabalhava lá nessa época, mas só foi promovido a chefe de design industrial em 1997. 

Um outro marco para a Apple nesse ano é a volta de Steve Jobs (em uma dessas reviravoltas novelescas). De volta a empresa, ele cancela vários produtos, reorganiza várias áreas e volta aos espetáculos nas conferências. 

A verdade é que, apesar de todas as polêmicas que envolve a pessoa de 
Steve Jobs, ele era muito bom e com a sua volta a Apple emplacou um sucesso atrás do outro nessa volta.

O modelo do Mac de maior sucesso nessa época foi o PowerMac G3, lançado em 1998. Esse modelo aposentou uma linha conhecida como Performa e consolidou a Apple como a empresa que preza por poder de processamento e capacidade. O G3 era o Mac mais poderoso já lançado, e teve versões na horizontal, vertical e tudo em um.

O iMac foi outro modelo, aquele computador em forma de monitor, mas o fato mais importante dele é que foi o primeiro produto “iAlguma coisa” da Apple.

Na realidade ele iria se chamar Mac man, mas aí veio a ideia de incluir o “i” minúsculo no início do nome, significando Internet e uma personalização, identificação com o “i” (“eu” em inglês) do consumidor. 


APPLE E UM VISUAL DIFERENTE

Apple iMac G3 (1998)

E aquele tão sonhado visual diferente a Apple conseguiu implementar em 1998 com o iMac G3: o famoso computador com monitor embutido e traseira colorida e transparente. O modelo original em azul tinha 4 GB de disco, 32 mega de RAM e extras como um modem embutido, configuração organizada de cabos. O preço ainda era muito alto, o que fez que ele não fosse um sucesso de vendas, mas, com certeza, esse modelo fez história.

Em 1999 foi lançado o iBook, que apesar de ser o primeiro computar da Apple a ter WiFi, que ne época era chamado de AirPort, foi um produto que não fez muito sucesso. Depois dele houve mais algumas gerações.

Apple iBook (1999)

Nos anos 2000 a Apple cometeu mais alguns erros. Lançou o Power Mac G4 Cube, que é considerado um dos piores produtos da história da Apple. Como o próprio nome diz, é um cubo e teve problemas de design e funcionamento. Hoje em dia se tornou em algo meio “cult” e para colecionadores. Seu sucessor o Power Mac G5, volta a ser retangular e é o primeiro desktop de 64 bits da Apple, muito poderoso em desempenho e processamento gráfico.

Apple Power Mac G4 Cube (2000)

Em 2005 ainda tem o Mac Mini, um case pequenininho que é um desktop completo, que precisava de teclado, mouse e tela para funcionar. Ele era uma opção mais barata e amigável para o consumidor. 


E AS MUDANÇAS NÃO PARAM

Em 2005, a Apple troca drasticamente de CPU, deixando os processadores IBM de lado e passando a usar processadores Intel, por eles oferecerem mais economia de energia e compatibilidade com programas e plataformas.

Em 2006 a Apple volta a acertar com o Mac Pro, uma estação de trabalho voltada para mercado profissional e com o hardware mais poderoso do mercado. Os primeiros modelos tinham processador Intel Xeon de diferentes linhas e um design ainda próximo do Power Mac G5, parecendo uma malinha de mão.

Apple Mac Pro (2013)

Em 2013 que essa linha Mac Pro foi transformada e virou um produto bem curioso, parecido com uma lixeirinha. Esse modelo foi alterado em 2019 e segue até hoje.


MACBOOK

Apple MacBook (2006)

Em 2006 a Apple lança o MacBook, que aposentou o iBook e, até hoje, é o nome usado pela linha de notebooks da empresa. O primeiro modelo lançado era de policarbonato e tinha nas cores preta e branca com processador Intel Core Duo.

Apple MacBook Pro (2010)

Em 2010 vem o primeiro MacBook Pro, com 15 e 17 polegadas, e um estilo mais premium. Em 2012, ele ganhou a tecnologia de tela Retina Display, e em 2016 o atalho da TouchBar, que não foi muito bem aceita por todo o público. Em 2018 a família MacBook ficou completa com o modelo Air, vendido como o notebook mais fino do mundo sem sacrificar tamanho do teclado ou desempenho, mas com foco total em portabilidade.

Os modelos MacBook são atualizados anualmente ou a cada dois anos e, em 2021, a Apple lançou uma nova versão com 14 e 16 polegadas e que traz os novos processadores M1 Pro e M1 Max, evoluções do chip M1, de fabricação própria da empresa. Eles trazem também o retorno do carregador MagSafe e traz um display de até 120 Hz com notch para abrigar a câmera. 

Apple MacBook Air M1 (2021)

O SISTEMA MAC OS

Para finalizar, não podemos deixar de falar das versões dos sistemas operacionais da Apple que rodam nos Macs. 

Os primeiros Macs rodavam no Mac OS, sempre com atualizações numeradas e foco em multitarefas, no entanto, esse sistema passou a ser insuficiente. A empresa tentou inovar no meio dos anos noventas com protótipos chamados Copland e Rhapsody, mas nenhum deu certo. 

Foi Steve Jobs que criou o embrião do sistema que vemos hoje, na época que estava afastado da Apple, numa empresa criada por ele chamada NExT.

O Mac OS X Server 1.0 foi o primeiro dessa nova fase, com uma interface renovada chamada Aqua e o Dock, a bandeja de aplicativos. Com o tempo, as atualizações foram recebendo nomes, para ficar melhor de anunciar, vender e lembrar. Da 10.0 até a 10.8 foram nomes de grandes felinos: Cheetah, Puma, Jaguar, Panther, Tiger, Leopard, Snow Leopard, Lion e Mountain Lion. Na 10.9 a nomenclatura mudou para homenagear pontos turísticos da Califórnia, com Mavericks, Yosemite, El Capitan, Sierra e High Sierra.

Na versão Sierra acontece a unificação dos nomes dos sistemas da Apple em TV, relógio, smartphone e PC. O Mac OS X vira então macOS e ganha uma série de novidades, especialmente em identidade visual e na possibilidade de continuidade de tarefas de um dispositivo da empresa para outro.

E essa é a história dos Macs, um dos produtos mais importantes da Apple desde o início da sua trajetória até hoje. Com o tempo, os Macs perderam o preconceito que muita gente tinha de serem apenas “produtos caros”. Eles são muito usados hoje em dia por profissionais de design, engenharia, desenvolvimento de software e produção criativa em geral. Apesar de ainda não serem tão populares como os computadores baseados no Windows, eles têm seu charme, suas qualidades e sua contribuição para história da tecnologia e, principalmente, da própria Apple.

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Referências:
https://bit.ly/3tOiJnI
https://bit.ly/3qK4IW8
https://bit.ly/3GP25Ia
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