ESG

Ambiental, Social e Governança

(5 minutos de leitura)


ESG é uma abordagem que avalia o trabalho de uma corporação em prol de objetivos sociais e ambientais, ou seja, avalia se uma empresa só está preocupada em maximizar seus lucros ou também se está preocupada com os pilares para melhorar a sociedade. 

Como já dissemos anteriormente, ESG significa em inglês: Environmental, Social and Governance. E aqui está uma breve explicação para cada um desses temas:

Environmental: são as práticas de uma empresa ou entidade voltadas ao meio ambiente. Nesse tema são tratados assuntos como: aquecimento global, emissão de gases poluentes, poluição do ar e da água, desmatamento, gestão de resíduos; eficiência energética, biodiversidade etc.

Social: está relacionado a responsabilidade social de uma empresa e trata de temas como: direitos humanos, leis trabalhistas, segurança do trabalho diversidade de gênero, raça, etnia, credo, satisfação dos clientes, proteção de dados e privacidade, equidade salarial, etc.

Governance: aqui em governança significa que as corporações precisam ter políticas administrativas transparentes. Os temas relacionados aqui são: conduta corporativa, práticas anticorrupção, existência de canais de denúncias sobre casos de discriminação, assédio e corrupção, auditorias internas e externas, respeito a direitos de consumidores, fornecedores e investidores, transparência de dados, remuneração dos executivos etc.


ESG, hoje em dia, é sinônimo de responsabilidade socioambiental por isso as grandes empresas estão tão emprenhadas em seguir esses pilares.


COMO SURGIU O ESG?

O termo ESG foi usado pela primeira vez em 2004, em um relatório feito pelo Pacto Global, um braço da ONU que, junto ao Banco Mundial, são responsáveis por engajar empresas ao redor do mundo a adotar princípios voltados as áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção.

Aos poucos a sigla foi substituindo o termo “sustentabilidade” e passou a ser a maneira de se referir a empresas socialmente responsáveis, ambientalmente sustentáveis e administradas de forma correta.


A IMPORTÂNCIA DO ESG NOS NEGÓCIOS

Não podemos mais ignorar os danos causados ao meio ambiente. Também não podemos deixar de lado as diferenças sociais e desigualdade. Assim empresas ESG são capazes de, aos poucos, contribuir em fazer um mundo diferente. Com responsabilidade e os recursos certos, podem sim, realizar ações climáticas positivas, construindo um futuro mais sustentável e resiliente.  

Sem dizer que empresas com boas práticas de ESG correm menos riscos de enfrentarem problemas jurídicos, trabalhistas, fraudes e sofrer ações por impactos ao meio ambiente. Além disso, em pesquisa recente, a Bloomberg estima que a temática ESG deve atrair US$53 trilhões em investimentos até 2025.


CSR (Corporate Social Responsibility): O QUE É?

A CSR ou Responsabilidade Social Corporativa, em português, é o compromisso voluntário das corporações com o desenvolvimento da sociedade e a preservação do meio ambiente.

Ela é o conjunto de ações que tem como objetivo melhorar o ambiente e a comunidade ao redor da empresa, ou seja, são ações adotadas por empresas que trazem muitos benefícios a sociedade.

Um negócio socialmente responsável é bem diferente de assistencialismo, uma vez que a empresa deve estar envolvida em ações sociais com objetivos genuínos de auxiliar a sociedade e o meio ambiente.

A empresa socialmente responsável se pauta pela conformidade das normas vigentes e conta com processo integrado com todos os envolvidos. Essa empresa deve estar preocupada com a construção de um mundo melhor.


BEECROWD

Nós da beecrowd também somos uma empresa socialmente responsável. Estamos preocupados com a governança ambiental, social e corporativa e trabalhamos em prol de objetivos sociais que vão além do papel de uma empresa.

Nosso propósito vai muito além dos resultados financeiros. Por exemplo, hoje disponibilizamos a nossa plataforma, de forma gratuita, para mais de 595 instituições de ensino de 47 países. São mais de 184 mil estudantes, muitos de comunidades menos favorecidas, que tem a oportunidade de se desenvolver no ambiente da tecnologia e buscar novas oportunidades de trabalho.

Nos orgulhamos também em sermos comprometidos com parcerias que buscam o aumento do número de mulheres e minorias na área de tecnologia, como por exemplo o Grace e o Brazilians in Tech (BiT) no Brasil e o Niñas PRO no Chile. Assim conseguimos que mais mulheres possam treinar e se desenvolver na área de programação.

Temos muito orgulho em termos diversidade de gênero e etnia dentro do nosso próprio quadro de fundadores. Buscamos cada vez mais mostrar que mulheres e minorias devem ter as mesmas oportunidades no mercado de trabalho, seja em TI ou em qualquer outra área.

Nossas iniciativas em Responsabilidade Social estão alinhadas com os princípios de desenvolvimento sustentável da ONU, a Organização das Nações Unidas. Atualmente, nossas atividades se enquadram dentro de 4 desses princípios:

1) Educação de qualidade
2) Trabalho decente e crescimento econômico
3) Indústria, Inovação e Infraestrutura
4) Redução de desigualdades

Acreditamos que juntos podemos, sim, fazer um futuro melhor! E você, beecrowder, é parte crucial nesse processo! 

Leia mais sobre nossas iniciativas de Responsabilidade Social Corporativa em nosso website: Responsabilidade Social
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Acessibilidade Digital

Acessibilidade Digital

(7 minutos de leitura)


Já parou para pensar na necessidade de acessibilidade em produtos digitais? Com o mundo cada vez mais digital, é importante que as marcas incluam soluções para que pessoas com deficiência possam ter acesso ao conteúdo digital.

Assim como os ambientes físicos como lojas, edifícios e ruas, por exemplo, precisam ser acessíveis, um site também precisa ser. Isso porque, de acordo com o site The World Bank, um bilhão de pessoas, cerca de 15% da população mundial, sofrem com algum tipo de deficiência.

Mas você sabe o que é a acessibilidade em produtos digitais? É o que falaremos neste artigo. Confira e saiba mais sobre sua importância.


O QUE É ACESSIBILIDADE DIGITAL

A acessibilidade digital tem sido um tema quente nos últimos anos. Não se trata apenas de tornar os sites acessíveis a pessoas com deficiência, mas também de tornar os sites utilizáveis por todos.

É o processo de garantir que todas as pessoas possam acessar serviços e conteúdos digitais usando tecnologias assistivas, como leitores de tela para pessoas com deficiência visual, por exemplo.

O uso de ferramentas assistivas elimina as barreiras que impossibilitam que todos tenham acesso a websites e informações disponíveis na internet. Ou seja, possibilita uma web acessível para todos!


POR QUE A ACESSIBILIDADE EM PRODUTOS DIGITAIS É IMPORTANTE?

A resposta para essa pergunta é simples. Você já passou por situações em que precisou da ajuda de terceiros para realizar tarefas básicas? Depender de outras pessoas é chato, certo? E é por isso que a acessibilidade é importante!

A cartilha Acessibilidade na Web, produzida pelo W3C Brasil, define a acessibilidade na web como “a possibilidade e a condição de alcance, percepção, entendimento e interação para a utilização, a participação e a contribuição, em igualdade de oportunidades, com segurança e autonomia, em sítios e serviços disponíveis na web, por qualquer indivíduo, independentemente de sua capacidade motora, visual, auditiva, intelectual, cultural ou social, a qualquer momento, em qualquer local e em qualquer ambiente físico ou computacional e a partir de qualquer dispositivo de acesso”.

Em outras palavras, a falta de acessibilidade gera a perda de autonomia na execução de tarefas cotidianas essenciais. E se engana quem pensa que apenas PCDs se beneficiam dessa inclusão!

Idosos, analfabetos funcionais, pessoas com problemas de visão, além de portadores de doenças invisíveis como esclerose múltipla, lúpus, artrite, depressão, entre outras que causam lesões físicas e mentais que implicam em usuários que precisem de acessibilidade, ainda que de forma temporária, estão incluídos na lista de beneficiados.


POR QUE DEVO ME PREOCUPAR EM CONSTRUIR UMA EXPERIÊNCIA INCLUSIVA?

Como visto anteriormente, a acessibilidade é importante para garantir que todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades e possam participar da sociedade. Também permite que as pessoas possam acessar conteúdo digital, que é um aspecto muito importante de uma experiência inclusiva.

Portanto, investir em acessibilidade digital é ajudar na democratização do acesso à web.

Com um site acessível você permite, por exemplo, que uma pessoa cega faça uma compra sem pedir ajuda. Do contrário, é impedir que milhões de potenciais consumidores, profissionais e parceiros tenham acesso ao seu conteúdo.


COMO CRIAR CONTEÚDO WEB ACESSÍVEL?

O conteúdo acessível da Web é criado para ajudar as pessoas com deficiência a navegar pela Web e interagir facilmente. Isso inclui conteúdo baseado em texto, áudio, vídeo e software interativo, que pode ajudar as pessoas a usar a web sem problemas.

A seguir, listamos algumas boas práticas de conteúdo e design acessíveis que podem ser adotados na web. Confira!


LINGUAGEM DESCRITIVA

Ao escrever, é importante usar uma linguagem descritiva que ajude seus leitores a entender o que você está falando sem ter que adivinhar o significado. Por exemplo, em vez de dizer "o céu estava azul", você poderia dizer "o céu estava de um azul claro e nítido". Isso permite que pessoas com deficiência visual ou alguma outra deficiência que as impeça de ver as cores também aproveitem seu trabalho.


USO DE TEXTO ALTERNATIVO

O texto alternativo assistido é um estilo de texto projetado para ajudar pessoas com deficiência. Isso os ajuda a navegar na web e interagir nela com facilidade.

A ferramenta ajuda pessoas deficientes visuais, disléxicas ou com outras deficiências a usar a web. A tecnologia funciona substituindo imagens por palavras e frases descritivas que retratam o que está acontecendo em cada imagem.


LEGENDA NOS VÍDEOS

Se você não está acostumado a legendar seus vídeos, isso pode criar barreiras para pessoas com deficiência auditiva ou ensurdecidas. Além disso, você perde a visualização daqueles que têm o hábito de assistir a vídeos nas redes sociais com o áudio desativado.

Por isso, é essencial adicionar o closed caption, que em português significa legenda oculta. O recurso permite a transcrição das falas junto à descrição de elementos importantes na narrativa, desde aplausos, suspiros, gritos e até o silêncio.


TEXTOS DE FORMA ASSISTIVA

A organização e o fluxo de informações podem ser um problema para pessoas com deficiência visual. Para tornar a informação acessível a esse público, priorize:


FONTES BÁSICAS

Fontes serifadas, cursivas e fantasia podem não ser uma boa escolha. Isso porque elas são difíceis de serem lidas por pessoas com problemas de visão e com deficiência visual situacional.


ESCREVA DE MODO ASSISTIVO

Para tornar um texto acessível, é preciso pensar na estrutura semântica e na construção gramatical dele. Frases e parágrafos extensos, além do uso da voz passiva e de figuras de linguagem, podem dificultar a compreensão do conteúdo de muitos usuários.


ALINHAMENTO A ESQUERDA

O texto justificado à esquerda é uma estratégia de escrita útil quando você está projetando algo que será visto pelo maior número possível de pessoas. Ele pode ajudar a tornar o conteúdo mais fácil de ler, independentemente do seu computador ou tamanho da tela.


OPTE SEMPRE PELO CONTRASTE E VISIBILIDADE

As Diretrizes de Acessibilidade ao Conteúdo da Web (WCAG) recomendam que a taxa de contraste seja de, no mínimo, 4.5:1 para textos normais. A escolha de cores é importante porque nem todos conseguem fazer a distinção de todas as cores, como no caso de pessoas que sofrem com daltonismo.


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Referências:
https://bit.ly/3aSyRgu
https://bit.ly/3aX6SfL
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Cibersegurança

Cibersegurança

(7 minutos de leitura)


A transformação digital levou a tecnologia a todas as áreas de nossas vidas. Hoje não conseguimos fazer quase nada sem a internet. Dessa maneira, a segurança de computadores, ou somente cibersegurança é um assunto que está em alta e se desenvolvendo cada vez mais, principalmente no mundo corporativo, uma vez que nenhuma empresa quer ter o prejuízo de ter um ataque cibernético. 

É sobre cibersegurança que iremos falar no artigo de hoje. Vem conferir para ficar por dentro de todos os avanços que estão acontecendo nessa área.


O QUE É CIBERSEGURANÇA?

Cibersegurança é a proteção de sistemas de computador contra roubo ou danos ao hardware, software ou dados eletrônicos, bem como a interrupção ou desorientação dos serviços que fornecem. 

Cibersegurança ajuda as corporações a terem uma infraestrutura tecnológica mais robusta e confiável. Com essa infraestrutura, as empresas conseguem reduzir riscos e otimizar o fluxo de trabalho da equipe de TI. 

Os principais objetivos das ações de cibersegurança são as seguintes:

- Proteger a infraestrutura de TI de possíveis ataques de agentes externos;
- Otimizar o fluxo de trabalho da equipe de TI para que ela seja capaz de identificar facilmente brechas de segurança e ameaças;
- Dar aos times os recursos necessários para mitigar possíveis ataques e reduzir os seus prejuízos.

Uma empresa que consegue fazer todas essas ações diminui as chances de ser vítima de ataques cibernéticos. Como consequência, a infraestrutura de TI será mais confiável, o que permite ao negócio levar a tecnologia para mais ambientes.


QUAL A IMPORTÂNCIA DA CIBERSEGURANÇA?

Atualmente, a cibersegurança é essencial para o bom funcionamento de qualquer empresa. Uma vez que ela garante o bom funcionamento da infraestrutura de TI, sem riscos para os usuários e empresa.

Aqui estão mais alguns motivo que uma empresa deve investir em cibersegurança:

- Aumento na produtividade uma vez que os times poderão utilizar a tecnologia em mais locais, aumentando o nível de automação do negócio;

- Mais escalabilidade porque a empresa poderá utilizar a tecnologia de maneira escalável, auxiliando na expansão rápida das suas operações sempre que for necessário;

- Mais mobilidade já que os times que trabalham em regime remoto poderão utilizar os seus recursos ao máximo, o que amplia a produtividade, por exemplo no home office;

- Menos interrupções em operações que envolvem TI já que os ataques serão menos frequentes, o que leva a um cenário em que há menos interrupções causadas por imprevistos.

Dessa maneira, a empresa funcionará melhor e será mais eficiente.

 
OS BENEFÍCIOS DA CIBERSEGURANÇA

Aqui estão alguns benefícios que a cibersegurança pode trazer para sua empresa:

- Proteção empresarial contra os ataques cibernéticos e violações de dados;
- Proteção de dados e redes;
- Prevenção de acesso de usuários não autorizados;
- Tempo de recuperação aprimorado após uma violação;
- Proteção para usuários finais e dispositivos terminais;
- Conformidade regulatória;
- Continuidade de negócios;
- Maior confiança na reputação da empresa e confiança para desenvolvedores, parceiros, clientes, partes interessadas e funcionários.


PRINCIPAIS DESAFIOS PARA A SEGURANÇA CIBERNÉTICA

Hackers, diariamente, desafiam a segurança cibernética das empresas. Problemas como perda de dados, privacidade, gerenciamento de riscos e mudanças nas estratégias de segurança cibernética fazem parte da rotina de uma grande empresa. Infelizmente, não se espera que o número de ataques cibernéticos diminua, ainda mais com o aumento dos pontos de entrada para ataques, como com a chegada da internet das coisas  (IoT), é necessário proteger ainda mais as redes os e dispositivos.

Um dos maiores problemas da cibersegurança é que ao surgir novas tecnologias ou maneira diversas de usar uma tecnologia já existente, novas vias de ataque são desenvolvidas. E conseguir manter atualizado a segurança cibernética continuamente pode ser muito desafiador, especialmente para organizações menores sem a equipe ou recursos internos.

Um outro problema é a educação do usuário, uma vez que os funcionários podem acidentalmente trazer vírus para o local de trabalho em seus computadores ou dispositivos móveis. O treinamento para conscientização sobre segurança ajuda os funcionários a fazer sua parte para manter sua empresa protegida contra ameaças cibernéticas.

Um dos maiores desafio para a segurança cibernética é a falta de pessoal qualificado nessa área. Como já falamos é uma área que está em alta e a demanda de mão de obra qualificada está muito além do esperado.


AUTOMAÇÃO NA CIBERSEGURANÇA

Com o aumento das ameaças cibernéticas uma solução encontrada pelas empresas foi a automação e o uso da IA para melhorar a segurança cibernética nas três áreas abaixo:

- Detecção de ameaças - a IA pode analisar dados e reconhecer ameaças
- Resposta à ameaça - a IA cria e aplica proteções de segurança automaticamente
- Aumento humano - a IA ajuda a eliminar a fadiga de alertas ao fazer a triagem automática de alarmes de baixo risco e automatizar a análise de big data e outras tarefas repetitivas, liberando humanos para tarefas mais sofisticadas

Outros benefícios da automação em segurança cibernética incluem classificação de ataque, classificação de malware, análise de tráfego, análise de conformidade e muito mais.


CARREIRA NA ÁREA DE CIBERSEGURANÇA

Com o crescimento contínuo de novas ameaças, como por exemplo as ameaças de IoT, cada vez mais são necessários profissionais com conhecimento na área de cibersegurança e habilidades de hardware e software.

Os principais profissionais na área de tecnologia que se busca hoje em dia para trabalhar com Cibersegurança são:

- Chief Security Office (CSO) - é o responsável pela segurança física e cibernética de uma empresa.

- Diretor de Segurança da Informação (CISO) - é quem implementa o programa de segurança em toda uma organização e supervisiona as operações do departamento de segurança de TI.

- Engenheiro de segurança - é quem protege os ativos da empresa contra ameaças com foco no controle de qualidade dentro da infraestrutura de TI.

- Arquitetos de segurança - é o responsável por planejar, analisar, projetar, testar, manter e oferecer suporte à infraestrutura crítica de uma empresa.

- Analista de segurança - é quem planeja as medidas e controles de segurança, proteger arquivos digitais e conduzir auditorias de segurança internas e externas.

- Testador de penetração - (Penetration testers) – é o famoso hacker ético, é ele que testa a segurança dos sistemas, da rede e dos aplicativos, buscando vulnerabilidades que podem ser exploradas por agentes mal-intencionados.

- Caçador de ameaças - (Threat hunters) é o analista de ameaças que tenta descobrir vulnerabilidades e ataques e evitá-los antes que comprometam um negócio.

Outras profissionais de segurança cibernética são: consultores de segurança, encarregado de proteção de dados, arquitetos de segurança em nuvem, gerentes e analistas de gerenciador de operações de segurança, investigadores de segurança, criptógrafos e administradores de segurança.

Se você está interessado nessa área, vale muito a pena estudar e de especializar, pois está crescendo muito e a demanda por profissionais qualificados é bem alta.


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Referências:
https://bit.ly/3aXbvq1
https://bit.ly/3MXpglQ
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NFT

NFT

(7 minutos de leitura)


Não há dúvidas de que, no cenário tecnológico, a palavra NFT tem sido bastante falada nos últimos tempos. Sigla para “non-fungible token” ou token não fungível, numa tradução mais literal para o Português. Seu significado pode não ser muito claro para algumas pessoas, para aprender um pouco mais sobre isso vem ler nosso texto de hoje. 


O QUE É NFT?

Como já dissemos, NFT é a sigla para "Non-fungible Token" que, em português, seria algo como "Token não-fungível". A ideia para entender o que é NFT e a sua aplicação está no fato de um bem ser ou não fungível. 

Em economia, bens fungíveis são aqueles que não são únicos e são intercambiáveis, por exemplo, uma moeda de US$ 1 é um bem fungível porque, se você a trocar por outra, você continua com US$ 1.

Agora imagine uma obra de arte supervaliosa, que é única e cobiçada por colecionadores e museus do mundo todo. Se trocar essa arte por outro quadro você não terá mais a primeira obra, pois são objetos diferentes, ou seja, obras de arte são exemplos de bens não-fungíveis. 

Resumindo, ao trocar um bem não fungível por outro, você acaba com um produto diferente, já que a nova obra nunca será igual à obra pela qual você trocou.

Sabemos que somente pelo nome ou pela tradução é bem difícil entender o significado de NFT, mas se pensarmos em alguma coisa digital que não possui um valor em dinheiro, mas por algum motivo passa a ter um valor associado a ele. Um bom exemplo é a venda de memes na internet. Na verdade, o uso desses memes são livres e ao comprar um meme você passa a ser proprietário dele e você pode cobrar pelo seu uso. Isso é NFT.

Resumindo: NFTs são um tipo de assinatura digital, verificado por blockchain, que transformam as mídias digitais em únicas em originais perante cópias comuns, ou seja, bens que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade, como obras de arte, por exemplo.


COMO FUNCIONA?

O funcionamento do NFT não é diferente do blockchain e das criptomoedas. Da mesma forma que tokens e criptomoedas, eles são parte de uma blockchain, como por exemplo a Ethereum. Mas carregam informações diferentes, que fazem com que funcionem diferente de um token.

O NFT funciona como um selo de autenticidade digital, único, impossível de ser corrompido, reproduzido ou mesmo violado. 

A principal diferença do NFT e do Bitcoin, é que qualquer pessoa, em teoria, pode minerar Bitcoins e trocá-las com a rede porque o bitcoin gerado aqui ou em qualquer lugar do mundo é indistinguível e tem o mesmo valor. Já os NFTs, também podem ser definidos ou gerados por qualquer pessoa, mas isso não significa que um NFT atrelado a um produto terá valor de mercado suficiente para ser trocado por outro, ou por uma quantia. 


COMO CRIAR UM NFT?

Se você tiver um bem digital, o processo parar criar um NFT não é muito complicado.

Primeiro, você tem que ter uma carteira digital compatível com tokens ERC-721 da rede Ethereum, uma das mais utilizadas nessas transações. Depois terá que depositar uma quantia dessa criptomoeda em sua carteira para pagamento das taxas (que variam de US$ 70 e US$ 200). 

Também precisará autorizar a conexão da carteira com algum mercado de intermediação (como por exemplo o OpenSea). Depois disso, é preciso iniciar o processo de criação dos artigos como NFTs para vendê-los de maneira individual ou como uma coleção. 

Por fim, basta validar o processo dentro da plataforma para que o seu NFT seja criado e esteja pronto para a comercialização.


PARA QUE É USADO O NFT?

Hoje em dia os NFTs vêm ganhando espaço devido ao seu uso em obras de arte digitais, mas eles também podem ser usados em qualquer produto digital que o autor ou proprietário julgue necessário definir como de sua autoria, como uma forma de manter sua originalidade para que possa ser comercializado.

Um bom exemplo do uso de NFTs é o jogo CryptoKitties, um game de comércio digital atrelado à criptomoeda Ethereum. O jogo consiste num grande mercado digital em que os jogadores comercializam gatinhos digitais associados à NFTs. Cada um deles é diferente do outro e possui um certificado NFT que os fazem únicos perante os outros. Como em todo mercado, há especulação, troca e o interesse do jogador em buscar adquirir o gatinho digital mais especial ou valioso.


NFT HOJE

O aumento no interesse nos NFTs veio devido a venda da obra “Everydays: The First 5000 Days” do artista Mike Winkelmann (o Beeple), por US$ 69 milhões. Essa venda aconteceu em um leilão organizado pela casa Christie's, especializada em leilões de obras de arte valiosíssimas, em março de 2021.

A obra é uma colagem de trabalhos que acompanham a evolução do artista ao longo do tempo. O comprador que desembolsou a fortuna ganhou o acesso ao NFT, a imagem em si e aos direitos de exposição e exploração da obra.

Como o leilão foi num valor milionário e aconteceu em uma casa muito famosa por operar leilões com obras de arte tradicionais, a venda acabou ganhando destaque, validando o uso de NFTs em arte digital.

Uma outra aplicação recente do NFT foi que o grupo Kings of Leon usou a tecnologia para leiloar itens entre os fãs e arrecadar mais de US$ 2 milhões para ações beneficentes.


COMO VENDER NFT?

Para vender NFTs é preciso usar algum mercado de intermediação, como por exemplo o OpenSea, SuperRare e Rarible. 

É preciso também ter um contrato digital programável (smart contract), que funciona como um contrato mesmo e nele é preciso constar informações referentes a regras e obrigações das partes envolvidas na negociação do NFT. 

Depois disso basta fazer com que o público fique interessado no seu produto. E ao que tudo indica, hoje, dá para ganhar dinheiro com NFTs.


NFTs NO MUNDO DOS JOGOS

A área dos jogos digitais também está muito conectada aos NFTs. Hoje já encontramos 
vários games que recorrem a esse sistema para negociações e premiações, entre os mais populares estão: Gods Unchained, Axie Infinity e Spinterland.
 
Outras grandes empresas de games também estão apostando no NFT. A Konami, criadora da clássica série Castlevania, realizou um leilão recentemente para vender vários NFTs referentes à franquia. A Square Enix, famosa pela franquia Final Fantasy, também já sinalizou interesse em NFT.

O NFT já existe há algum tempo, e com certeza ainda ouviremos falar muito sobre ele nos próximos anos. Seja por conta de mais obras digitais que serão vendidas por valores altos ou pela sua adoção em mais segmentos das mais diferentes indústrias. 


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Referência:
https://bit.ly/3MsDLil
https://bit.ly/3NoAKQ0
https://bit.ly/3PvGsBu
https://bit.ly/3FZJGZz
http://glo.bo/38w0Ull
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O Futuro do Automóvel

O Futuro do Automóvel

(7 minutos de leitura)


Que criança nunca sonhou com os carros do futuro? Com vias cheias de carros voadores, tecnológico e que fazem tudo sozinhos. 

Ainda não temos carros voando pelas ruas, mas já sabemos que os carros do futuro serão elétricos, autônomos, conectados e capazes de interagir com cidades inteligentes. Essa revolução na mobilidade vai gerar, inevitavelmente, alterações no design dos automóveis.

Hoje as principais exigências do mercado automobilístico são as seguintes:

1) Sustentabilidade - devido a conscientização ecológica do consumidor
2) Segurança – evitar ao máximo acidentes
3) Economia – devido ao alto preço do combustível 
4) Conforto - a ideia é que o carro ofereça um hub seguro de entretenimento ou produtividade durante os deslocamentos

No entanto, sabemos que o mercado de automóvel está em constante mudança, assim deixamos aqui as principais tendências para um futuro, próximo ou não, quem sabe!


CARRO AUTÔNOMO

Carros autônomos são aqueles que oferecem algumas funções autônomas importantes da condução e uma direção sem qualquer interferência humana. 

Dependendo do nível da autonomia, os veículos são configurados sem itens como volante e pedal. 

Como sugere o nome, é um conceito que tem o objetivo de empregar inteligência artificial, sensorial e decisiva às decisões de um veículo. O objetivo dessa tecnologia é substituir completamente a intervenção humana na condução do automóvel. 

A indústria atravessa um período de transição rumo a essa tendência, pois nenhuma montadora alcançou a chamada automação plena, em que o veículo seguramente já substitua o motorista em 100% dos cenários de tráfego.  No entanto uma série de empresas automobilísticas e de tecnologia, como Tesla, Uber, Google etc., já dedicam enormes esforços e recursos em pesquisas e aprimoramentos na área. 

Em um futuro em que a automação veicular alcançar a plenitude, os automóveis serão revolucionados em sua forma de uso, de modo que as pessoas poderão utilizar os veículos como uma sala de estar, estudo ou trabalho durante os deslocamentos com plena segurança e conforto.

Além disso, os carros autônomos irão reduzir quatro problemas muito comuns nas estradas e vias urbanas: os acidentes, a poluição sonora, os engarrafamentos e a alta emissão de gases poluentes.

Uma outra característica importante é que existirão sensores espalhados por todo o veículo, o que possibilitará que ele seja guiado sem o auxílio humano e somente através da inteligência de computadores. Entre as suas competências, os sensores são responsáveis por identificar pedestres, outros automóveis e qualquer outro obstáculo que possa aparecer nas pistas.

A interação realizada em tempo real entre esses sensores e o computador central do veículo é o que permite que as tomadas de decisão sejam feitas de maneira praticamente imediata. 

De forma resumida, a inteligência artificial utilizada para o funcionamento dos carros autônomos consegue analisar a pressão dos pneus, acabar com os chamados “pontos cegos”, utilizar uma rápida resposta de frenagem em possíveis situações de perigo, se ater aos limites de velocidade da estrada, detectar mudanças de faixa, mudar a suspensão do veículo sempre que necessário e ainda realizar as mais diversas manobras sem que ocorram colisões.


CARRO ELÉTRICO

O carro elétrico vem ganhando mercado por 2 grandes motivos: 

1) Sustentabilidade e responsabilidade socioambiental - com o aprofundamento das questões climáticas acelerando na mesma velocidade que a conscientização do consumidor, é cada vez mais importante realizar a transição dos combustíveis fósseis para as fontes de energia renovável justamente porque isso resulta em emissão zero e maior economia

2) Economia - seus custos de abastecimento são menores, assim como a manutenção e eventuais consertos

O carro elétrico traz uma série de benefícios, como ser menos poluente, mais silencioso e ter um consumo de energia mais eficiente.


INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Impossível falar de automação sem falar de IA, pois é a inteligência artificial é a principal tecnologia de um carro autônomo, no entanto, aqui a ideia é a conectividade entre veículos. 

A ideia é que os carros do futuro estejam conectados a uma mesma rede compartilhada de acordo com o seu posicionamento. Com isso, os veículos poderão comunicar entre si diferentes parâmetros como velocidade, distância e afins. 

Essa comunicação constante, complementada pela condução autônoma, poderá revolucionar o trânsito, reduzindo drasticamente o número de acidentes, eliminando congestionamentos, aumentando a velocidade de tráfego e diminuindo os tempos de deslocamento.


CONECTIVIDADE

Para que possamos ver essa comunicação entre os veículos eles precisarão estar conectados a uma internet estável e muito rápida. É aqui que entram tecnologias como o 5G, provendo sinal de alta qualidade para os veículos em todos os lugares.

Além disso, a internet no veículo poderá ser usada pelos passageiros, os quais poderão conectar seus dispositivos eletrônicos e trabalhar, estudar, jogar etc. De certa forma, o futuro automotivo está mais ligado ao entretenimento a bordo do que à experiência de condução.


ECONOMIA COMPARTILHADA

Uma das transformações mais marcantes da nova geração está acontecendo no comportamento de consumo, uma vez que, para eles, valoriza-se muito mais a experiência do que a propriedade. 

Levando isso em consideração as empresas têm considerado soluções cada vez mais flexíveis para o uso dos automóveis sem exigir a compra do veículo, por exemplo, locação de veículo ou até mesmo mobilidade urbana solicitada por aplicativo.


CARROS VOADORES

Esse parece ficção científica, mas já sabemos que não é! 

Não são poucas as empresas que estão investindo tempo e dinheiro em modelos variados de carros voadores. Sejam elas gigantes do porte da Embraer e Boing ou startups como Joby Aviation e Klein Vision. Todas elas com o mesmo o desejo, que é melhorar a mobilidade aérea urbana.

De certa forma, o carro voador está mais próximo de um drone do que de um automóvel convencional, no entanto, isso não muda o fato de que estamos cada vez mais próximos de popularizar essa tecnologia que sempre foi reverenciada pelos filmes e desenhos infantis. 


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Referências:
https://bit.ly/3FRqxJn
https://bit.ly/38wKOb0
https://bit.ly/3whfrtT
https://bit.ly/3sD4BMW
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Metaverso

(8 minutos de leitura)
Você sabe o que é metaverso? Está preparado para essa nova revolução tecnológica? Vem ler nosso texto de hoje e prepare-se pra essa imersão no “mundo virtual”

Metaverso

(8 minutos de leitura)


Apesar de definir uma tendência super atual, a expressão Metaverso não é tão nova assim. Ela começou a ser utilizada na ficção científica há algumas décadas e no cinema também como nos filmes Matrix e Jogador Número 1. 

Metaverso é uma espécie de nova camada da realidade que integra os mundos real e virtual. Na prática, é um ambiente virtual imersivo construído por meio de diversas tecnologias, como Realidade Virtual, Realidade Aumentada e hologramas. Metaverso pode ser entendido como um mundo virtual, no qual as pessoas interagem entre si e com o todo. A ideia do Metaverso é nos levar para dentro da internet que navegamos hoje.

Para entender um pouco melhor o conceito de Metaverso, vamos comparar com a nossa internet de hoje, na qual as redes sociais são as principais mediadoras do ambiente virtual. Acessamos a vida digital por meio de celulares e computadores. Com o Metaverso, a experiência será muito mais imersiva. Mais do que navegar na internet, será possível vivenciá-la em 3D.

Na prática, ao colocar os óculos de realidade virtual, equipados com fones de ouvido e sensores, será possível entrar um mundo virtual online que também incorpora realidade aumentada, avatares holográficos 3D, vídeos e outros meios de comunicação. Ou seja, como se trata de espaços fictícios, o céu é o limite e tudo é possível de ser inventado.

No Metaverso, será possível fazer compras online tendo a sensação de realmente passear pelos corredores de uma loja. Ou então se reunir com colegas de trabalho em uma reunião utilizando salas 3D e avatares. Por aí nós podemos começar a entender que, nesse universo, que ainda não é real em sua totalidade, as pessoas poderiam interagir umas com as outras, trabalhar, estudar e ter uma vida social por meio de seus avatares (bonecos virtuais customizados) 3D. Ou seja, o objetivo é que pessoas não sejam apenas observadores do virtual, mas façam parte dele.

Importante dizer que este cenário ainda não é totalmente possível. Muitas das tecnologias necessárias para que o Metaverso se torne real ainda precisam ser desenvolvidas. 


COMO SURGIU O METAVERSO E AS PRIMEIRAS TENTIVAS

Apesar de estar super na moda hoje, o termo Metaverso já existe há algumas décadas. Foi o escritor Neal Stephenson que falou sobre isso pela primeira vez em seu livro de ficção científica “Snow Crash”, publicado em 1992. 

A obra conta a história de um entregador de pizza na “vida real”, o Hiro Protagonist, e que no mundo virtual (na história é chamado de metaverso) é um samurai.

Ernest Cline também tratou do tema no livro “Ready Player One” (Jogador Número 1), que em 2018 ganhou as telas do cinema na direção Steven Spielberg. No livro, os personagens vivem em um mundo imaginário e, para fugir da realidade, costumam passar horas e horas no OASIS, um simulador virtual que dá a eles a possibilidade de serem o que bem entenderem.

Há alguns anos vemos projetos tentando criar algo parecido ao Metaverso, como por exemplo o jogo Second Life, de 2003 pela empresa Liden Lab. Nesse jogo, temos um ambiente virtual 3D que simula a vida real. Nele o usuário pode criar avatar e socializar. 

Na época, apesar do jogo ter atraído milhares de usuários, não conseguiu unir completamente os mundos real e virtual porque não foi capaz de criar uma economia digital, na qual as pessoas pudessem ganhar dinheiro ou mesmo ter uma propriedade virtual, algo que hoje em dia é possível.

Hoje, vemos jogos como Roblox, Fortnite e Minecraft que também materializam do conceito do Metaverso. Nesses jogos, as pessoas criam seus próprios personagens, participam de missões, se relacionam uns com os outros e vão a eventos, como por exemplo, o show da cantora Ariana Grande no Fortnite, que reuniu milhares de pessoas.

Agora, o conceito de Metaverso, hoje em dia, vai muito além dos games online. A ideia é que todos os aspectos da vida real da pessoa, tais como, lazer, trabalho, relacionamentos, estudo e outros, sejam permeados de forma imersiva pelo digital, e vice-versa.


TECNOLOGIAS ENVOLVIDAS NO METAVERSO

Para fazer com que o Metaverso funcione, necessitamos das seguintes tecnologias:


1. REALIDADE VIRTUAL

Realidade Virtual é um ambiente 3D construído por meio de softwares. Para ter acesso a essa simulação da realidade, os usuários precisam de computadores, óculos de realidade virtual, fones de ouvido e outros equipamentos. 


2. REALIDADE AUMENTADA

Diferente da realidade virtual, que leva o usuário para dentro do mundo virtual, a realidade aumentada insere dados virtuais no mundo real. Há vários games para smartphones que usam a tecnologia, como o Pokémon Go. Há também óculos de AR que mostram em suas lentes informações sobre o ambiente. 


3. BLOCKCHAIN, NFTS E CRIPTOMOEDAS

Blockchain é a tecnologia que permitiu criar o bitcoin, a primeira e mais famosa criptomoeda do mundo. Com esse sistema é possível rastrear o envio e recebimento de alguns tipos de informações pela internet. Ele é altamente seguro, e por isso é a tecnologia que viabiliza a transação das criptomoedas.

Os NFTs (non-fungible token – ou token não-fungível) também serão usados no Metaverso. O NFT é um código de computador que serve como autenticação de um arquivo, garantindo que ele é único. Ele seria usado para autenticar as transações de todos os itens dentro do Metaverso, como um imóvel virtual, dando a certeza de que ele é único.

Com essas tecnologias, seria possível efetuar transações financeiras no Metaverso, negociando propriedades virtuais, criptomoedas e até roupas para os avatares, obras de artes digitais, jogos e outros itens. 

A ideia é que as empresas “reais” consigam existir no Metaverso para vender seus produtos em versões virtuais. Assim conseguiríamos integrar o mundo “real” e o “virtual”.

Apesar de precisarmos dessas tecnologias para acessarmos o esse mundo “virtual”, Metaverso, em si, não se refere a nenhum tipo específico de tecnologia, e sim a uma ampla mudança na forma como interagimos com o mundo digital. 

No Metaverso, teremos a impressão de total imersão no mundo virtual numa junção de união da realidade aumentada com a realidade virtual. Ou seja, as telas planas de celulares, computadores e tablets serão substituídas por uma experiência 3D, em que seria possível interagir com objetos e informações variadas.


COMO SERÁ O METAVERSO? 

Muito difícil responder essa pergunta, uma vez que ele ainda não existe de maneira 100%. 

O que sabemos é que os usuários teriam os seus próprios avatares e poderiam trabalhar, manter contato com amigos, construir e decorar uma casa, comprar roupas e acessórios, ir a shows, fazer viagens, entre outras coisas, de maneira virtual, claro. 

Ainda seria possível encontrar os amigos para ver um filme no cinema ou ver uma exposição de arte que só existem no metaverso. E, na hora de acessar um site, em vez de simplesmente abrir a página no seu computador ou celular, daria para realmente entrar nela.

A ideia é que o metaverso também tenha a sua própria economia e moedas, com as quais os usuários poderão comprar, vender e negociar imóveis digitais, itens diversos, acessórios para o avatar e muito mais.

Se realmente o metaverso conseguir se materializar dessa maneira, teremos mudanças em várias áreas das nossas vidas, como por exemplo:


a) Trabalho

Faremos reuniões de trabalho dentro do metaverso (essa é uma das principais apostas de empresas de tecnologia como o Facebook e a Microsoft). Seria possível simular reuniões presenciais, manter contato visual com avatares e interagir de maneira mais intensa com os colegas.


b) Educação

Seria possível promover aulas dentro do mundo virtual, com uma experiência mais reais para os alunos. Como por exemplo, no curso medicina, daria para estudar o corpo humano com hologramas tridimensionais, ou até mesmo cirurgias e tratamentos de doenças à distância poderiam ser feitos no Metaverso, como afirmou a CEO da Microsoft no Brasil, Tânia Cosentino, em uma entrevista recente.


c) Entretenimento

É nessa área que estão as principais iniciativas desenvolvidas até agora. Mas a ideia é que o Metaverso vá muito além dos jogos, oferecendo experiências completas de entretenimento, incluindo shows, filmes, televisão, esportes, videogames, viagens, obras de artes etc.


d) Economia

Especialistas acreditam que uma economia completa poderia existir dentro do mundo virtual, com transações de terras, imóveis, serviços, transporte, arte digital e muito mais. 
Toda essa economia estaria ancorada no blockchain, nas criptomoedas e nos NFTs. 


QUANDO O METAVERSO SERÁ REALIDADE? 

Ainda não dá para prever com exatidão, mas em outubro de 2021, Mark Zuckerberg, fundador e presidente do Facebook, ao anunciar que a empresa passaria a se chamar Meta, afirmou que o Metaverso pode fazer parte do nosso dia a dia nos próximos 5 ou 10 anos. 

Mas o único consenso entre os especialistas é de que esse não é um sonho para o curto prazo. Apesar de estarmos caminhando para isso.


CRÍTICAS AO METAVERSO

São várias as críticas ao Metaverso, mas as principais são: centralização de tecnologia, privacidade dos dados, crimes virtuais, como respeitar os direitos autorais e o vício nesse “novo” mundo virtual.

Apesar de todos esses problemas, o Metaverso com certeza irá revolucionar nossas vidas e devemos estar preparados para isso.


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Referências:
https://bit.ly/3JEp8WS
https://bit.ly/3JtG1nf
https://bit.ly/3LXQzfR
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Programação Paralela

Programação Paralela

Autora: Jessica Dagostini – beecrowd

(5 minutos de leitura)


Você provavelmente já deve ter se perguntado do porquê os processadores de notebooks e celulares agora vem com dual, quad ou octa core, certo? Afinal, no que essa quantidade diferente de cores vai me beneficiar? A resposta mais simples é: desempenho. Porém, isso depende.

Estamos chegando cada vez mais próximos do limite da Lei de Moore, que determina a taxa de crescimento da quantidade de transistores(1) em um mesmo chip de processamento. Cada salto que demos em sua arquitetura trouxe, para o consumidor final (seja ele desenvolvedor ou não), um enorme ganho de desempenho nos processos realizados pelo computador. Todavia, como comentado, estamos chegando no limite máximo de otimizações em um único hardware de processamento. Isso fez com que outras possibilidades se abrissem. É nesse contexto que a programação paralela ganha destaque.

Já bastante estudada por volta dos anos 1960, muitos anos antes de chegarmos ao limite de arquitetura, esse paradigma de programação vem ganhando espaço e destaque nos últimos anos. Mas, afinal, o que é programar de forma paralela? São dois programadores codificando juntos o mesmo programa?  Ou ainda dois programadores dividindo o mesmo teclado? Acho que não... :)

Programação paralela é a capacidade de realizarmos o processamento de uma mesma atividade em diferentes recursos de computação ao mesmo tempo para, assim, reduzirmos seu tempo de execução. Pense, por exemplo, no tradicional exemplo da receita de bolo. Nesta receita, não há necessidade de uma sequência exata de adição de ingredientes, o que nos permite adicioná-los ao recipiente de mistura em qualquer ordem. Para fazer este bolo precisamos de 2 ovos, 2 xícaras de farinha de trigo, 1 xícara de leite, 1 xícara de açúcar e duas colheres de chocolate em pó. Além de você, mais três pessoas vieram lhe ajudar a preparar a receita e você vai pedir que elas lhe ajudem. Logo de cara, você percebe que não precisa ficar responsável sozinho por coletar todos os ingredientes e pede ajuda delas. Vocês quatro ficarão responsáveis por um ingrediente cada e, assim, buscarão os mesmos ao mesmo tempo, ou seja, de forma paralela. Depois disso, para misturar, você não precisa de seus ajudantes e irá executar a ação sozinho(a). Mas, lembra que precisa untar a forma para adicionar a mistura e também precisa ligar o forno para pré-aquecer. O que você faz? Pede novamente ajuda para que, enquanto você mistura os ingredientes, dois de seus ajudantes fiquem responsáveis por uma dessas duas novas atividades. Ao final, você percebe que demorou muito menos tempo para fazer esse bolo com ajuda do que sozinho. Este pensamento é a mesma base da programação paralela!

Lembra dos many cores presentes em nossos dispositivos que comentamos no início do texto? Eles podem ser nossos ajudantes da receita de bolo na execução de um programa de computador! Assim, ao programar um software em paralelo, o desenvolvedor precisa identificar regiões do código que possam ser executadas de forma paralela (como a coleta dos ingredientes para o bolo) e delega tais atividades para que cada um dos cores façam esse trabalho em paralelo e entreguem a você, que irá gerenciar o restante. Mas é preciso que o programador diga para seu software de fato fazer uso de todo esse paralelismo disponível. Assim como se você não tivesse delegado atividades para seus ajudantes executarem na receita de bolo eles ficariam parados, o mesmo acontece com os múltiplos cores no seu dispositivo. O desenvolvedor do software em execução precisa ter delegado funções para esses recursos paralelos para que de fato ganhamos tal melhoria de desempenho desses many cores.

Vale ressaltar que essa paralelização não fica somente restrita aos cores de um único processador. Podemos realizar computação paralela usando diferentes computadores completos, agregados por uma conexão de alta velocidade, que é o que chamamos de clusters de computadores. Nestes clusters, podemos fazer uso não só dos núcleos paralelos como também de toda a estrutura desse outro nó de computação, como memória, disco, etc. E, por mais longe que isso possa parecer da sua realidade, está mais perto do que você imagina! Softwares de previsão do tempo, por exemplo, praticamente não existiriam sem a computação paralela (ou até existiriam, mas ficaríamos sabendo da previsão do tempo de hoje só no mês que vem). Cada vez mais temos a necessidade de alto processamento para computarmos cálculos complexos e assim temos resultados de simulações que impactam nossa vida, como a previsão do tempo, em tempo hábil para uso. Nesses casos, os nossos cores paralelos sozinhos não resolvem, e precisamos de um grande conglomerado de computadores para execução em paralelo desses cálculos, que é o que chamamos de supercomputadores. Mas esse tópico fica para o próximo texto.


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(1) A Lei de Moore determina que o número de componentes em um chip de processamento dobra a cada 18 meses. Os processadores mais modernos podem ter mais de um bilhão de transistores em uma única placa de silício. Quanto mais se coloca transistores em uma única placa, maior é o poder de processamento que ela tem.

Jessica Dagostini é Principal System Architect na beecrowd. Ela possui mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e já teve a oportunidade de participar de Maratonas de Programação ao redor da América Latina

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Games, só para crianças. Será?

Games, só para crianças. Será?

Autor: Roberto Wik

(5 minutos de leitura) 


Com a pandemia do COVID-19 milhares de novos visitantes recorreram às plataformas de jogos para passar o tempo, causando um aumento maciço de jogadores e receita.

O mercado gamer é enorme e cresce muito ano após ano, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Estima-se que o mercado de jogos tenha atingido cifras de US$ 198 bilhões em 2021 e que pode chegar a US$ 340 bilhões até 2027.

O mercado de jogos é altamente fragmentado, pois a demanda por jogos online e a crescente penetração de aplicativos móveis em todo o mundo atendem a uma intensa rivalidade entre os participantes do mercado. Os principais players do mercado são Sony Corporation, Microsoft e Nintendo, continuamente inovando e lançando consoles de jogos de última geração, aumentando ainda mais a concorrência.
Os avanços tecnológicos contínuos na indústria de jogos estão impulsionando significativamente o crescimento desta indústria. Eles estão aprimorando a maneira como os jogos são criados e melhorando a experiência geral de jogo dos usuários.

Desenvolvedores de jogos, principalmente em economias emergentes, vêm aprimorando a experiência de jogo lançando e reescrevendo códigos para diversos consoles/plataformas, como PlayStation, Xbox e Windows PC, incorporados em um produto autônomo fornecido aos jogadores por meio de uma plataforma em nuvem.

A crescente conectividade com a Internet, a crescente adoção de smartphones e o advento da conectividade de alta performance como o 5G, aumentaram ainda mais a demanda do mercado de jogos em todo o mundo.


O MUNDO GAMER NO BRASIL

O mercado brasileiro de jogos é o maior da América Latina e o 12º maior do mundo, estimado em US$ 2,3 bilhões em 2021 segundo pesquisa da Newzoo, com um consumo crescente de jogos para desktop e para dispositivos móveis. Apesar disso, o país ainda tem um enorme potencial para desenvolver este mercado, principalmente graças ao aumento da disponibilidade de acesso à internet e smartphones. Estima-se que cerca de 95 milhões de brasileiros jogam games online atualmente, sendo mais de 85 milhões com o uso de celulares.
Curiosamente, a maioria deles é do sexo feminino (51,5%), sendo que o mercado de jogos para celular tem um número significativamente maior de jogadoras – 62,2%. Mais da metade dos jogadores tem menos de 34 anos e durante a pandemia, 51,5% dos gamers passaram a ficar mais tempo jogando online com os amigos. E com isso, 42,2% passaram a gastar mais dinheiro em jogos.


PANORAMA PARA O DESENVOLVIMENTO DE GAMES NO BRASIL

O panorama para o desenvolvimento de games no Brasil vem mudando significativamente nos últimos anos, com a presença cada vez mais marcante de jogos criados por desenvolvedores locais que começam a ganhar atenção de publicadoras, consoles e público internacional.

Só de 2014 a 2018, o número de desenvolvedoras de games passou de 142 para 375, isto é, aumentou em 164%. Com o mercado de jogos em crescimento, há cada vez mais oportunidades para se inserir nele.

Com esse cenário positivo, não é surpresa alguma que as produtoras de games invistam densamente na fabricação de novos jogos, pois mercado não falta. Entre algumas das empresas brasileiras desenvolvedoras de games e seus jogos de destaque estão a Aquiris  com o jogo Horizon Chase Turbo, a Wildlife Studios com os jogos Zooba e Tennis Clash, a Yupi Devshop com o Vila Saudável, e a Tapps Games com os jogos Bid Wars e MyBoo.

Além destes, empresas como Magazine Luiza, uma das maiores varejistas do Brasil, deu um grande passo em julho de 2021 comprando a KaBuM, empresa líder em tecnologia gamer. O objetivo é marcar território no gigante mercado gamer e potencializar o superapp. 

Outra novidade neste mercado ficou por conta de três ramos diferentes – NuBank, Ambev e iFood, porém com o mesmo alvo: mercado de games! A parceria entre as empresas tem como objetivo ser uma das maiores iniciativas no país para games, através do GG WP (Good Game WP).

Como pode-se ver, as empresas brasileiras se dedicam e investem a produzir jogos cada vez mais interessantes e atraentes, capazes de chamar a atenção de jogadores do mundo todo.


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Referência:
https://bit.ly/3j0gR4I
https://bit.ly/3J6sku4
https://bit.ly/3DED6H5
https://bit.ly/3NFxjFL

Autor: Roberto Wik é executivo de negócios, consultor em gestão, transformação digital e tecnologia, empreendedor e investidor. (linkedin.com/in/roberto-wik)

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Ética na Inteligência Artificial

Ética na Inteligência Artificial

(8 minutos de leitura)


O desenvolvimento da inteligência artificial (ou simplesmente IA) começou logo após a Segunda Guerra Mundial, com o artigo "Computing Machinery and Intelligence" do matemático inglês Alan Turing.

A construção de máquinas inteligentes é de interesse da humanidade há muito tempo, havendo na história registros significantes de autômatos mecânicos reais, quanto de personagens fictícios construídos pelo homem com inteligência própria, tais como o Frankenstein. Tais relatos, lendas e ficções demonstram expectativas contrastantes do homem, de fascínio e de medo, em relação à Inteligência Artificial. 

Agora qual o verdadeiro significado de inteligência artificial? Resumindo: é a capacidade de uma máquina realizar atividades de uma forma considerada inteligente. Ou seja, um dispositivo tecnológico que deve conseguir simular habilidades humanas como a análise, o raciocínio e a percepção do ambiente. Porém, com maior potencial de repetição, eficiência e agilidade.

Assim, computadores, máquinas e sistemas podem ser treinados para realizar tarefas específicas. Tudo isso enquanto processam grandes quantidades de dados (Big Data), reconhecendo padrões e adequando suas execuções.

O desenvolvimento da IA envolve profissionais das seguintes áreas: tecnologia, filosofia, linguística, biologia, psicologia, neurociência, entre muitos outros.


A IA HOJE

Hoje em dia a IA está muito mais presente em nossas vidas do que imaginamos. Estamos em contato com ela o tempo todos e muitas vezes nem percebemos. Hoje já confiamos a IA a escolha do filme que iremos assistir ou da música que iremos ouvir.

Além disso, a Inteligência Artificial também ajuda empresas a entenderem o comportamento de seus clientes, otimiza a logística, faz pesquisas, detecta fraudes, faz identificação facial, faz traduções, joga xadrez e compõe músicas. A IA consegue até desvendar o que está dentro de uma geladeira e informar os seus usuários o que está acabando, ou sugerir cardápios com base nos ingredientes que a pessoa possui.

A verdade é que o uso da IA está cada vez mais presente e nossas vidas. De acordo com o autor israelense Yuval Noah Harri, nas próximas décadas, o Big Data e a Inteligência Artificial irão se aperfeiçoar tanto a ponto de tomarem decisões por nós, tais como: escolher o par romântico, escolher a profissão com uma busca no Google e escolher em qual candidato votar em uma eleição. Ainda de acordo com Yuval, a tendência é que, com o passar dos anos, passemos a confiar mais nos algoritmos do que em nós mesmos. 


A ÉTICA NA IA

A palavra ética vem do grego ethos que significa “aquele que possui caráter”. É uma área da filosofia que se dedica a entender, discutir e postular sobre assuntos morais. 

Há muito tempo se discute a ética e a moral na IA.  Desde quando a tecnologia era apenas uma ideia presente nas obras de ficção científica, muitos questionavam quais os limites da aplicação da Inteligência Artificial. Em suas obras, o famoso escritor e estudioso Isaac Asimov desenvolveu as “Três Leis da Robótica”, com o objetivo de tornar possível a coexistência de humanos e robôs inteligentes:

1ª Lei: um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.

2ª Lei: um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei.

3ª Lei: um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.

Asimov acrescentou mais tarde a “Lei Zero”, que está acima das outras e define que um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal.

Como seres humanos sabemos dizer o que é certo ou errado. E o mesmo acontece com as empresas que são controladas por uma governança corporativa. Agora, quando falamos de Inteligência Artificial a pergunta é: como podemos inserir a noção de certo e errado em máquinas?

A IA não tem consciência de si mesma. Ela funciona com base nos dados que recebe e, a partir deles, aprende (Machine Learning). O problema é que quando tratamos de questões éticas a IA só consegue separar o certo do errado com base nos dados que recebeu. Sozinha, ela não tem esse poder. Além disso, a tecnologia não possui conhecimento sobre si mesma, muito menos tem o sentimento de empatia, algo fundamental para a ética. Como a Inteligência Artificial é treinada, ou seja, depende de seu desenvolvedor, caso o próprio desenvolvedor possua más intenções, a máquina será treinada para esses padrões.


COMO ENSINAR ÉTICA A UMA MÁQUINA

Cabe a nós seres humanos ensinar a IA o que é certo ou errado, agora é possível que as máquinas consigam superar uma pessoa em decisões éticas, afinal são ausentes de emoções. Em momentos de pânico, muitas vezes as pessoas esquecem a ética e seguem seus instintos, como por exemplo em um acidente de carro em que motorista foge sem prestar socorro à vítima, por medo da punição.

O carro autônomo é um dos maiores exemplos de tomada de decisões ética que iremos encontrar ao falar de IA. O carro autônomo além de evitar acidentes por falhas humanas como falta de atenção, segue diretrizes éticas melhor que os homens em momentos de crise, desde que seja programado para isso. Ele pode ser configurado para parar e ajudar estranhos em apuros ou mudar de pista para salvar a vida de uma criança que esteja em seu caminho.

Yuval Noah Harari diz que as montadoras como Tesla ou Toyota poderão oferecer aos homens dois tipos de carros autônomos, um egoísta e outro altruísta. O primeiro será programado para preservar a vida do dono a qualquer custo, mesmo que isso signifique matar outras pessoas. Já o segundo sacrificará o dono por um bem maior. Quem escolherá o modelo será o consumidor a partir de sua visão filosófica.

Outro exemplo citado por Harari em 21 lições para o século 21 é o processo seletivo de empresas. Se o algoritmo que selecionar os currículos para uma vaga for programado para ignorar a raça e o gênero dos candidatos, provavelmente ele evitará muitos casos de discriminação no mundo do trabalho.

Ou seja, a IA não é perfeita e, assim como nós, seres humanos, máquinas também podem errar. E a maior falha está no seu processo de criação, que pode ser influenciado pelos vieses dos programadores, ideologias políticas, preconceitos e interesses econômicos.

Não podemos esquecer que com os avanços da tecnologia surgem inúmeros riscos, mas por outro lado esse progresso resulta em uma vida melhor para a humanidade. O verdadeiro potencial da Inteligência Artificial é ainda muito amplo e incerto mas, sem dúvidas, irá trazer muitos benefícios para nossas vidas desde que seja implementado com muita ética e responsabilidade.


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Referências:
https://bit.ly/3r2hSxq
https://bit.ly/3LKN8ZI
https://bit.ly/3uQOATI
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Mas afinal, o que é o 5G?

Mas afinal, o que é o 5G?

Autor: Roberto Wik

(7 minutos de leitura)


5G é a tecnologia sem fio de quinta geração. No 4G, nós temos por exemplo vídeo chamadas e mensagens de áudio, comunicando-se com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo instantaneamente. O 4G veio para as pessoas. E o 5G não. O 5G veio para mudar a vida das indústrias.

Será uma revolução nas indústrias, trazendo um alto ganho de produtividade e comunicando toda a cadeia de produção. Uma discussão sobre a tecnologia 5G é realmente uma discussão sobre o fornecimento de tecnologias que mudam a vida por meio de redes de próxima geração.

As redes e serviços 5G serão implantados em etapas nos próximos anos para acomodar a crescente dependência de dispositivos móveis e habilitados para internet. No geral, espera-se que o 5G gere uma variedade de novos aplicativos, usos e casos de negócios à medida que a tecnologia for lançada.


A EVOLUÇÃO DO 5G

As redes sem fio são compostas por sites de células divididos em setores que enviam dados por meio de ondas de rádio. A tecnologia sem fio LTE (Long-Term Evolution) de quarta geração (4G) fornece a base para o 5G (quinta geração). Ao contrário do 4G, que requer torres de celular grandes e de alta potência para irradiar sinais por distâncias maiores, os sinais sem fio 5G são transmitidos através de um grande número de pequenas estações de celular localizadas em locais como postes de luz ou telhados de edifícios. O uso de múltiplas células pequenas é necessário porque o espectro de onda milimétrica (onda MM),  a faixa de espectro entre 30 e 300 gigahertz (Ghz) que o 5G depende para gerar altas velocidades,  só pode viajar em distâncias curtas e está sujeito à interferência do clima e de obstáculos físicos, como prédios ou árvores.

Com o 5G, os dados transmitidos por conexões de banda larga sem fio podem viajar em velocidades multigigabit, com potenciais velocidades de pico de até 20 gigabits por segundo (Gbps), segundo algumas estimativas. Essas velocidades excedem as velocidades da rede com fio e oferecem latência de 1 milissegundo (ms) ou inferior, o que é útil para soluções que exigem retorno em tempo real. O 5G permitirá um aumento acentuado na quantidade de dados transmitidos por sistemas sem fio devido à maior largura de banda disponível e à tecnologia de antena avançada.
As gerações anteriores de tecnologia sem fio usaram bandas de espectro de baixa frequência. Para compensar os desafios relacionados à distância e interferência nas ondas MM, a indústria sem fio também está considerando o uso de um espectro de frequência mais baixa para redes 5G para que as operadoras de rede possam usar o espectro que já possuem para construir suas novas redes. O espectro de baixa frequência atinge distâncias maiores, mas tem menor velocidade e capacidade do que a onda MM.


QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DO 5G? 

Um dos pontos mais atrativos para o uso do 5G são os benefícios para diferentes áreas, como telemedicina, educação, agricultura e transportes.

Parte do excelente desempenho do 5G em relação às gerações anteriores de dados móveis deve-se à baixíssima latência de alguns milésimos de segundo. Dentre as aplicações para o usuário comum de Internet está a transferência e recebimento de dados em tempo real, carregamento instantâneo de vídeos em altíssimas resoluções (como 4k e 8k), jogos on-line sem interrupções, realidade aumentada, casas inteligentes, entre muitas outras.

Com sua alta velocidade, baixa latência e capacidade massiva, o 5G pode fazer com que a entrega via drones, o controle de tráfego conectado à nuvem e outros aplicativos atinjam seu potencial. De resposta de emergência a pagamentos globais a jogos e entretenimento de nível superior, as possibilidades são praticamente ilimitadas.

Além disso, a rede 5G será capaz de gerar uma experiência mais imersiva, com o tempo de resposta dos comandos praticamente zerado,  isso significa que acionar um botão no jogo fará com que a ação seja executada imediatamente. Quando se trata de e-Sports, por exemplo, um milissegundo faz toda a diferença em uma jogada decisiva que pode levar à vitória.


O 5G NO BRASIL

Há 145 anos, em 10 de março de 1876, o inventor escocês Graham Bell fez a primeira chamada telefônica da história. Quase 150 anos depois, em 9 de março de 2021, uma nova história das telecomunicações se iniciou no Brasil com a primeira videochamada utilizando a tecnologia 5G standalone (5G puro).

Em novembro de 2021 foi realizado o leilão do 5G que terminou com um saldo de R$ 46,7 bilhões movimentados e cinco novas operadoras de telecomunicações no Brasil além das tradicionais.

O setor de telecomunicações no Brasil dominado hoje por gigantes como Vivo, Claro e TIM (que arremataram no leilão os principais lotes, ligados à frequência de 3,5 GHz), conta ainda com grandes empresas como Algar Telecom e Sercomtel, que também arremataram lotes. Novas operadoras como o Grupo Brisanet, sediado no Ceará, a Cloud2U pertence ao Grupo Greatek, sediado em São José dos Campos, a Winity Telecom, controlada pelo Pátria Investimentos, o Consórcio 5G Sul e a Neko Serviços também arremataram lotes para oferecer o acesso ao 5G em diversas localidades do país.

Em resumo, o 5G não é apenas uma evolução, como vimos acontecer do 2G para o 3G e depois para o 4G. Trata-se de um cenário tecnológico completamente novo que abrirá diversas possibilidades em praticamente todos os segmentos da economia, possibilitando criar novos produtos e serviços que trarão um impacto significativo ao nosso dia a dia e aos negócios.


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Referências:
https://bit.ly/3Cn1fkM
https://bit.ly/3sGzCzI
https://bit.ly/36X9l7T
https://bit.ly/3MqUN0I 
https://vz.to/3pD5ROC

Autor: Roberto Wik é executivo de negócios, consultor em gestão, transformação digital e tecnologia, empreendedor e investidor. (linkedin.com/in/roberto-wik)

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